Interior da Mata de Lobos

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Mensagem por O Corvo Sex maio 05, 2017 10:22 pm



Interior da Mata de Lobos

A Mata de Lobos é uma floresta grande, e Bosque Profundo, a sede da casa Glover, fica no meio desta floresta. Isso acabou a tornando muito proveitosa quando se precisa de madeira, ou caçar, ou até mesmo para apenas cavalgar. Mas é importante ter cuidado: partes da Mata são mais densas do que outras, e há lugares em que a luz quase não chega. Se perder é fácil.

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Mensagem por Susanne Glover Sex maio 12, 2017 8:48 pm

Observações:

O som da algo cortando o ar com velocidade era alto o suficiente para que a Glover ouvisse. Adagas eram uma arma que sempre fascinaram a garota, e, por motivação de John, seu atual instrutor, ela deveria tentar aprender. Ao olhar onde o instrumento afiado havia parado, um leve sorriso apareceu em sua face, mostrando que estava orgulhosa de sua melhora. O alvo era marcado por quatro cores, sendo branco nas extremidades, azul, vermelho perto do meio, e branco no centro. Sua mira estava melhorando, e ela gostou disso, já que agora ela tinha acertado no campo azul próximo ao vermelho. Para muitos é pouca coisa, mas Susanne apreciava cada melhora. Pegou outra adaga, sendo esta mais pesada que a anterior, observando a maneira como uma pequena luva tinha sido desenhada nos mínimos detalhes. Era bonita, talvez até ficasse com ela se seu pai permitisse, mas logo balançou a cabeça, lembrando que tinha pouco tempo até alguém aparecer ali.

Segurou o cabo com firmeza, olhando o alvo por alguns segundos. Colocou a perna direita a frente do corpo, afastou os pés, virou o corpo de lado, e lançou a adaga, vendo-a girar e girar até fincar quase no mesmo lugar que a adaga anterior, sendo que dessa vez ela tinha ficado na parte mais embaixo do alvo, e não na lateral. Respirou fundo, mordendo o interior do lábio inferior pensativa. Onde estava John? Ele sempre aparecia e lhe dava algum conselho, mas, estranhamente, estava sozinha. Pegou outra adaga, sentindo que era leve demais, mas respirou fundo mais uma vez, lembrando a si mesma que queria ser habilidosa com adagas, e para isso ela teria que se acostumar a qualquer tipo de peso, tamanho e forma. Colocou a arma ao lado do olho esquerdo para que a mira ficasse mais precisa, determinada a acertar o mais próximo do centro possível, sentindo o frio envolve-la quando as portas foram abertas. Segurou o fôlego, já preparada para ouvir um guardar começar um sermão, ou seu pai começar a gritar, mas ao se virar, deu de cara com um John sorridente, que tinha acabado de olhar as adagas que a Glover tinha lançado – Muito bom – elogiou com certa incredulidade na voz – Você está melhorando, Luvinha – ela fez uma careta ao ouvir o apelido, logo mostrando a língua.

O cavaleiro pegou uma adaga na mesa ao lado de Sussy, lançando-a para cima, logo a pegando pelo cabo com uma facilidade incrível. Olhou para a garota com um sorriso travesso, lançando a adaga na direção do alvo, acertando o centro. Ela sorriu instintivamente, percebendo que já não ficara tão impressionada quanto a alguns dias atrás, mas ainda era surpreendente. Seu objetivo, sem dúvidas, era chegar ao mesmo nivel que seu mestre. Talvez até supera-lo. – Não quero só aprender a lançar, quero usar a adaga como uma arma de combate – seu olhar era de súplica – Por favor, tio John – pediu voltando seu olhar ao alvo com as três adagas. Um suspiro pesado pôde ser ouvido – Sabe que eu queria te ensinar, mas se você machucar... – ele coçou a nuca – [color:1bf0=Mas#990000] os machucados são parte do treinamento! – retrucou com a voz um tanto alta – Explique isso para o seu pai se ele ver um machucado anormal em você – disse com sarcasmo. – Por favor – suplicou – Se seu pai perguntar, eu nunca falei com você – disse suspirando – Sei que irei me arrepender disso. Pegue uma adaga.

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Mensagem por Susanne Glover Sex maio 12, 2017 9:23 pm

Segure a adaga de uma maneira invertida. O pomo para cima e o gume para baixo – instruiu John, os braços cruzados, olhando para Susanne de maneira que mostrasse o quanto estava orgulhoso com a melhora dela. Fez como ele havia pedido, pegando outra adaga do estande – Gosto mais assim – disse dando de ombros ao ver a expressão dele – Essa é uma maneira que vou te ensinar depois. Ambidestria é algo avançado demais para o seu nível – um sorrisinho de deboche se destacou em sua face, e Anne apenas rolou os olhos, guardando a adaga – Queria saber onde está toda a educação que os meistres te ensinaram – sussurrou. – Fiquei tentada, mas não irei responder a isso – disse com um sorriso cínico, começando a movimentar a arma de um lado para o outro de uma maneira atrapalhada –   Como se luta com uma adaga? – perguntou com uma careta. John pegou uma faca maior e possivelmente mais pesada que a arma que ela segurava. Era parecida com uma adaga, mas as diferenças eram gritantes, como por exemplo na largura; enquanto a adaga era mais larga, a faca era fina e pequena, quase um punhal. – Me ataque – ele disse fazendo sinal com a mão para que começasse – Esquerda, direita, direita, esquerda – instruiu.

A Glover ergueu uma sobrancelha um tanto incerta, mas respirou fundo e, segurando o punho da adaga com firmeza, deu um passo a frente, virando o tronco para a direita em conjunto com o braço esquerdo para ter mais equilíbrio e ter mais espaço ao qual percorrer com a arma. Não tinha chegado perto de John, dando outro passo ao mesmo tempo que virava o corpo para a esquerda juntamente com o braço, dessa vez com mais velocidade, fazendo John ter que arquear o corpo para trás o suficiente para que Susanne não acertasse seu nariz. Um sorriso presunçoso nasceu no rosto dele, a curiosidade crescendo – Quero ver o que pode fazer – uma sobrancelha se ergueu quando ela parou – Continue a me atacar – rolou os olhos. Dando de ombros, a Glover continuou assim como ele instruiu; direta, esquerda e vice versa, ficando cada vez mais rápida ao pegar o jeito.

Foi quando ele decidiu que era o suficiente, e decidiu atacar.

O primeiro golpe veio por sua esquerda, visando seu rosto, e Susanne voltou o braço na direção da mão dele, impedindo que a acertasse; pulso contra pulso, mesmo que a força dele fosse superior, mas conseguiu parar a tempo de sentir o frio do metal contra o rosto, pressionando sua bochecha, mas não o suficiente para um corte, disso ela sabia. Se abaixou, passando por debaixo dos bíceps dele enquanto invertia os braços. A destra segurou sua mão com a adaga, puxando-a para trás, enquanto a canhota levava a adaga até o pescoço do homem, pressionando o suficiente para ele entender que estava morto, se fosse uma luta de verdade, claro. Novamente, um sorriso apareceu em sua face – Você foi esperta... Mas não o suficiente – a perna direita de John se enroscou em sua esquerda, puxando-a antes a garota pudesse reagir, fazendo com ela perdesse o equilíbrio, caindo de costas no chão. Sem hesitar, John se abaixou ao lado dela, pressionando a faca contra sua garganta. – Tente de novo – um riso debochado saiu de sua garganta, e a Glover o imitou – Como quiser – o olhar do homem foi para seu estômago, o sorriso sumindo de seus lábios ao ver a adaga tocando o local. – Empate – piscou para ele rindo com gosto.

O que faremos agora? – perguntou assim que se levantaram – Iremos correr – respondeu com um sorriso de lado.

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Mensagem por Susanne Glover Sex maio 12, 2017 9:34 pm

O vento frio vinha forte contra seu rosto, mal conseguia manter os olhos abertos, mas John tinha insistido que ela deveria treinar naquele dia. Sua corpo era esguio e pequeno, sendo quase arrastada pelo vento, mas não se importava; talvez o vento a levasse para um lugar desconhecido, onde seria aceita como queria ser. Claro que anos depois Susanne descobriria que esse lugar de fato existia, mas nada no mundo poderia ser trocado por uma lareira, uma bebida quente em mãos e o doce som da voz de seu pai ou de seus irmãos, conversando, se divertindo ou apenas em um silêncio agradável. – Corra o mais rápido que conseguir até aquele alvo – apontou para um boneco com algumas listras pintada no centro – Toque nele e volte até aqui. Bem simples – ela ergueu uma sobrancelha como se dissesse: mas só isso? Ele riu com gosto, sentando-se em um pequeno pedaço de madeira perto – O que está esperando, Luvinha? – ela rolou os olhos, inclinando o corpo alguns centímetros para frente, começando a correr. Um sorriso de deboche apareceu em seu rosto ao ver que alguns buracos tinham aparecido "misteriosamente" na trilha, e por causa disso, Sussy teve que ficar atenta, já que uma queda seria fácil de se conseguir ali. Um pé a frente do outro, o braço esquerdo em paralelo ao direito e vice e versa. O olhar estava preso ao chão, movendo-se em uma velocidade absurda quando... PUF! Seu corpo bateu no chão com uma agressividade impressionante. Um gemido de dor escapando de seus lábios – Mas o que diabos... ? – disse alto, vendo o tronco balançar a sua frente – Você disse que era apenas correr, não disse nada de obstáculos! – a dor em seu peitoral aumentou ao falar – Vamos rever o que eu disse. 'Corra o mais rápido que conseguir, toque no alvo e volte', eu apenas não citei os obstáculos, Susanne. Isso acontecerá muito no seu futuro, tanto em lutas quando na vida em si – John estava sério; poucas vezes Sussy o havia visto assim – Estou te ensinando de uma maneira divertida pra mim, claro – ele riu maroto, levantando a Glover do chão com facilidade, seguido de um tapa mais forte do que deveria em suas costas – Você está mais alerta agora, não tenho dúvidas – a garota não precisou perguntar se correria novamente, já que seu instrutor a puxou pelo pescoço de maneira nada delicada de volta ao início da trilha – De novo. E não pare de correr em momento algum – alertou a ela, já imaginando as muitas gracinhas que a pestinha aprontaria.

O esforço para respirar ainda era enorme, a dor que sentia no peito também era imensa, mas ignorou. Provavelmente ficaria roxo o local que colidiu com o bendito tronco da árvore, posto ali para atrapalha-la, mas engoliu a reclamação, lembrando a si mesma que tinha pedido por isso. Começou a correr com velocidade, o rosto sério e fechado em concentração, observando tudo ao redor em buscar de outras armadilhas. Começou a se perguntou porque diabos tinha ido parar em uma floresta, percebendo em seguida que esse era o plano de John. A floresta era fechada e escura, o local perfeito para que seus amigos pudessem estar prontos para soltar troncos, flechas e mais seja lá o que for para treinar a Glover. De certa maneira se arrependeu de ter pedido, mas em grande parte estava excitada e curiosa para saber que perigos a aguardavam. Uma corda apareceu em seu campo de visão, baixa o suficiente para que ela não visse, mas alto o bastante para que Susanne caísse se pisasse em falso. Deu um leve pulo, passando por cima da mesma. Quando voltou a olhar para frente — menos de um segundo depois — outro tronco vinha em direção a sua testa, e por impulso Sussy tentou parar, mas acabou derrapando com a areia e caiu de bunda no chão, vendo o tronco passar perto de sua cabeça. Agora estava com o bumbum e o peitoral doendo. Maravilha.

Uma flecha passou zunindo por seu ouvido, como se alertasse a Glover a fugir. "E não pare de correr", as palavras de John ecoaram em sua mente, ela entendeu o que ele queria dizer com isso. Se parasse um segundo, mais machucados apareceriam "misteriosamente" em seu corpo. Era bom que seu pai acreditasse no mistério. O tronco voltou ainda com velocidade, passando acima de Susanne, e ela aproveitou que o mesmo estava em seu campo de visão para rolar para a esquerda de maneira atrapalhada, se levantando com um pulo. Um passo na frente do outro. Recomeçou a correr, ouvindo as flechas voando logo atrás dela. Estava perto do boneco, tão perto que levantou o braço, tentando tocar o maldito de uma vez, quando o chão sumiu de debaixo de seus pés, e Susanne viu apenas escuridão.

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Mensagem por Susanne Glover Sex maio 12, 2017 9:46 pm

Dor. Dor era a única coisa que a Glover sentia naquele momento. Sua consciência ia e voltava em questões de milésimos de segundos. – Susanne? – ouviu a voz de John mais ao fundo; aparentava estar carregada de divertimento. Assim que o rosto do cavaleiro apareceu em seu campo de visão, ele viu as lágrimas no rosto da menina, e seu sorriso desapareceu – Se machucou? – perguntou pulando no buraco, pegando Sussy no colo. Ela abafou um grito de dor ao ser tirada de lugar. Ele ouviu. – O que acha? – perguntou com todo o sarcasmo que conseguiu – Eu acho que seu pai vai me matar se encontrar você nesse estado – tirou ela do buraco, e olhou seu corpo a procura de um machucado evidente – Acho que quebrei o tornozelo – gritou de dor assim que ele apalpou o local dolorido – Eu não acho – passou a mão pelo rosto, como se o movimento pudesse acabar ou amenizar seus problemas. Ela respirou fundo aliviada. O olhar de seu tutor não era tranquilizador – Eu tenho certeza – ela gemeu de leve fechando os olhos. Seu pai iria mata-la! – Venha. E por favor, não grite. – ele pediu.

[...]

Sua visão estava turva de uma maneira estranha. Sentia uma vontade de dormir intensa, mas ignorava a todo o custo, tentando ficar acordada o quanto podia. A pouco seu pai tinha aparecido no quarto para ver como a Glover estava, e tinha lhe dado uma bronca por não ter cuidado ao andar pelas escadas. John, ao que parecia, tinha resolvido as coisas, além de conversar com alguns empregados para que lhes acobertassem. Ela ainda tentou resistir ao sono, mas logo ele ficou mais forte, e Susanne se viu entrando em uma inconsciência aparentemente sem fim.

[...]

O sol contra seus olhos foi seu despertador aquele dia. A dor na perna ainda era forte, mas suportável. Uma das criadas estava ao seu lado, um tanto velha, mas provavelmente a melhor em medicina do castelo. A garota olhou para a mulher ao seu lado, tentando, de maneira inútil, lembrar o nome dela, mesmo estando com a linha de raciocínio bastante lenta, e mal conseguisse formular uma frase com coesão – A quanto tempo estou desacordada? – perguntou piscando para tentar enxergar melhor – Você dormiu por no mínimo 5 horas, milady – um suspiro; a única coisa que ela podia fazer naquele momento – Meu tornozelo está mesmo quebrado? – perguntou fechando os olhos – Não – outro suspiro, mas dessa vez de alívio – Em um ou dois dias você vai estar novinha em folha! – ela sorriu para Sussy, que apenas suspirou novamente – Tome – estendeu a ela um copo com um líquido desconhecido para ela, que depois de muita hesitação, tomou, sentindo suas pálpebras pesarem.

[...]

O que você está fazendo na cama a essa horas? – John praticamente gritou três dias depois ao entrar no quarto da Glover – Dormindo? – perguntou confusa, vendo o céu ainda escuro – Levante. Tenho uma supresa para você – Susanne gemeu em frustração, sabendo que ele estava aprontando alguma.



A floresta de novo. Ficou até com medo ao ver que John a levava na direção das árvores, lembrando o fiasco que tinha sido o treino anterior. Para a sua surpresa, a Glover se deparou com uma pista obviamente feita às pressas, mas cheia de obstáculos desafiadores. Voltar para a cama não era uma opção, ao que parecia – É até simples. Você só terá que correr, escalar aquela parede, não pisar em nenhum ovo, desviar de uns troncos, atirar três flechas e três Adagas. Moleza. – Susanne sentiu o cansaço da corrida apenas em ouvir. Olhou para ele conversando silenciosamente como sempre faziam.

Está de brincadeira?
Não, Luvinha, então trate de tomar coragem e atravessar a pista em segundos
Você tem problemas mentais, Prince
Diga algo que eu não sei, Glover

Com um suspiro, Anne, se espreguiçou, ouvindo os ossos estalarem. John assobiou, e isso provavelmente indicava que era hora da Glover começar a se mexer. Se pôs a correr o mais rápido que podia, percebendo que a pista não era tão pequena assim. Prince teria uma morte lenta e dolorosa se dependesse de Susanne. Depois de algum tempo correndo, sua respiração ficou mais rápida, e seus batimentos acelerados, mas ela não parou ou diminuiu o ritmo. Logo começou a avistar pequenos pontos brancos a sua frente, e seu primeiro pensamento foi que estava começando delirar ou coisa pior, mas então se lembrou de que John alertou-a sobre ovos, e, respirando fundo, a Glover começou a olhar para o chão, tentando não pisar nas cascas... Então era isso. Eram apenas cascas, e não o ovo inteiro! Susanne riu de leve, mas sabia que o pior ainda estava por vir. Sua sorte não estava das melhores, e a cada passo, as cascas iam ficando mais juntas, e pouco espaço sobrava para por seus pés.

Foi quando ela pisou na primeira cascas.

Aparentemente, na parte onde seus obstáculos ficavam mais juntos, John tinha colocado algum tipo de líquido escorregadio que ela não queria saber o nome, porque seu pés deslizaram pela grama levando as demais cascas junto. Quando finalmente a pista de ovos estava acabando, a Glover suspirou, percebendo que o "escorrega" também acabaria. Pulou quando avistou a última casca e junto a velocidade que tinha ganhado graças as cascas, Susanne precisou dar mais alguns pulos e passos até conseguir equilíbrio. Risos foram ouvidos ao longe, e reconheceu a risada de deboche de John. O Prince teria uma morte lenta e dolorosamente dolorosa.

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Mensagem por Susanne Glover Dom maio 14, 2017 4:14 pm

A pior parte tinha passado? Se bem conhecia John, não. A poucos metros a "imponente" parede caindo aos pedaços aparecia a sua frente. O sol já começava a aparecer no horizonte, lançando a luz que Susanne tanto precisava. O vento frio não era incômodo, afinal a adrenalina corria por seu corpo, mas uma pequena garoa começou a cair, e a garoto ficou aflita, com medo da água atrapalhar a escalagem. Mesmo com a respiração ofegante da corrida anterior, ela começou a correr.  Um pé na frente, outro atrás; não parar; usar o impulso. Pensava nessas instruções como um mantra, tentando não esquecer de nenhum passo. Ela era uma Glover, ela queria ser amazona. Ela seria uma amazona.

Pulou um pouco antes de tocar a muralha, usando a velocidade que tinha ganhado como impulso para para ganhar altitude. Levantou os braços, agarrando o começo da parede, enquanto os pés se firmavam em alguma rachadura. Ficou naquela posição por uns dez segundos, tentando recuperar o fôlego, quando ela percebeu que estava escorregando com a água da pequena chuva  que agora estava ficando mais forte. Ainda tentou se agarrar a pedra, mas estava lisa demais, e Susanne caiu na lama. Mais risos escandalosos ecoaram pela floresta, o que levou a garota a rosnar. Tentaria de novo, se não conseguisse, tentaria novamente, e tentaria, e tentaria, até conseguir passar aquela parede.

Pequenas toras começaram a aparecer da parede, e a Glover percebeu que, se tivesse sido mais paciente, poderia ter passado de primeira. Andou para trás o suficiente para que pudesse pegar impulso novamente e recomeçou. Correr, pular, passar. Um pé na frente do outro. Recomeçou a corrida, subindo em um dos pedaços de madeira, usando novamente a velocidade como impulso. Fez um giro de 180° graus, ficando de costas para a parede. Uma tora de aparência frágil apareceu logo abaixo de seu pé, e era longa o suficiente para que a Glover pudesse concretizar sua ideia. Com o pé esquerdo, pisou na madeira, subindo cada vez mais. Ao finalmente chegar ao fim da parede, jogou o corpo para trás, passando pelas pedras, enquanto um sorriso aparecia em sua face. Quando seus pés tocaram o chão, levou os braços e a cabeça da mesma maneira que a alguns segundos, dando um mortal para trás rapidamente, antes que pudesse sofrer algum dano realmente feio nas pernas.

Seu sorriso se alargou, mas antes que pudesse fazer algo, os amigos de John que estavam coordenando as toras saíram correndo na direção mais densa da floresta, e Susanne lembrou. A madeira "flutuante". O cansaço invadia seu corpo, mas a Glover sabia bem o quanto aquela parte parte do treino poderia ser dolorida. Recomeçou a correr como se sua vida dependesse disso, quando na verdade, dependia. O primeiro obstáculo veio atrás de Anne, sentiu o vento passar com força; seu coração se acelerou ainda mais. O segundo veio a sua frente, e a futura amazona dobrou os joelhos, derrapando pela grama devido a velocidade de suas passadas e a chuva, que só ficava mais forte. Pode ver o tronco passar logo acima de seu rosto, o vento uivando junto a ele. Se levantou, para então perceber que novamente o sol estava escondido, mas a culpa era das nuvens negras que agora cobriam o céu. Ao que parecia, chuva e neve se misturariam aquele dia, e ainda sim, John não a havia chamado para entrar ou algo assim. Nada na vida era fácil, e mesmo que a Glover não percebesse, anos depois ela agradeceria ao Prince pelos treinamentos árduos.

Estava escuro demais, e ela mal conseguia enxergar um palmo a sua frente. Definitivamente, seu tutor teria uma morte lenta e dolorosa. Ouviu algo ranger a sua direita, e se abaixou a tempo de não ser atingida por outro obstáculo. Decidiu que precisava voltar a correr, e assim fez. O tronco veio a sua frente, baixo o suficiente para que ela não pudesse se abaixar, grande demais em tamanho, e relativamente grosso. Antes que o tronco pudesse de fato a acertasse, a Glover jogou as mãos no chão, levando uma perna depois da outra para frente ao mesmo tempo em que o pedaço de madeira passava a alguns centímetros de suas costas. Deu uma cambalhota, e ao firmar os pés nos chão, voltou a correr, ainda cambaleando por causa do movimento arriscado. Parou abruptamente, sentindo os dois troncos passaram um de cada lado de seu corpo. Isso estava arriscado demais.

Um pé após o outro, pegando a velocidade que tanto precisava. Um trovão soou ao longe, mas iluminou o campo a frente de Susanne. Ela estava perto de acabar, já que logo a frente a Glover podia ver o pátio lateral de sua casa, um sorrisinho nascendo em sua face. De repente, algo preto tomou conta de sua visão, e se aproximava com velocidade. Foi então que ela percebeu: um maldito tronco literalmente no meio do meu caminho. Novamente, lançou os braços para trás junto ao tronco, inclinando o corpo para trás. Abriu as pernas o maximo que conseguiu, sentindo a força do vento quando o tronco passou entre sua pernas, atingindo de raspão sua coxa direita. Ao terminar a acrobacia, literalmente o osso latejava com o impacto, e Sussy mal conseguia se manter de pé devido ao cansaço. Não conseguia respirar direito, mas logo se lembrou que tudo o que vai, volta, e, com muita relutância, se levantou e começou a cambalear na direção do pátio, querendo mais do que tudo, dormir, e acordar com um plano feito para torturar o Prince.

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Mensagem por Susanne Glover Dom maio 14, 2017 4:30 pm

O cansaço corroía seus ossos de uma maneira que ela não poderia imaginar. John estava a sua espera quando ela finalmente chegou a casa do homem, que morava no interior da floresta, um sorriso de orgulho com certa insanidade em seus lábios – De zero a dez – a Glover disse com dificuldade, ainda respirando precariamente. Deu mais alguns passos, apenas o suficiente para que pudesse sair da chuva, só naquele momento percebeu o quanto estava com frio. – 9 – ele se sentou ao lado dela, tão encharcado quanto – Você foi bem, mesmo que tenha levado umas quedas muito feias. Machucada? – perguntou rindo – Não que eu sinta. Onde estão as últimas "provas" – falou irônica a última palavra, a respiração voltando ao normal – Vai ser aqui dentro. Venha. – se levantou com um gemido de dor, já que suas pernas começaram a ficar meio duras com o pequeno descanso depois de tanta corrida. O seguiu para dentro de um quarto meio espaçoso, vendo estranhos alvos – Você os quebrou? – disse apontando para os objetos que provavelmente deveria atirar – Não. Ele foram feitos especialmente para você, Luvinha. As linhas vão diminuindo até só sobrar o meio, então, você terá que acertar a parte vermelha todas as vezes – ela ergueu uma sobrancelha – Se não conseguir, vamos treinar adagas até você conseguir acertar todos os alvos apenas na parte vermelha – John sorriu cínico – Boa sorte – cantorolou se afastando. Ela gemeu em frustração novamente.

Pegou uma adaga qualquer em cima da mesa, apenas medindo o peso de cada uma até que ficasse bem em sua mão. Se posicionou na linha demarcada no chão por uma fita, levando a arma até a lateral de seu rosto, mirando no lugar em que John tinha dito para acertar. Respirou fundo, separando os pés na altura dos ombros, inspirando novamente, e, ao expirar, soltou a adaga ao mesmo tempo, vendo-a girar com velocidade, e acertar exatamente... A marca azul. Semicerrou os olhos, se perguntando se não estavam conspirando contra ela. Milímetros. A arma deixou de acertar a parte vermelha do alvo por milímetros. Deixou a cabeça pender para frente, ouvindo a risada do Prince atrás de si – Parece que vai treinar adagas comigo depois – acenou com a mão, como se dissesse "oi". Ela rangeu os dentes, pegando outra adaga, dessa vez com mais força do que o habitual. Se posicionou novamente atrás da fita vermelha, e fez todo o processo de quando tinha lançado a primeira adaga, desta vez tentando acertar o centro do alvo. Inspirou, e ao expirar, lançou a adaga, que cortou o ar, e em poucos segundos de encontrava na parte vermelha; não no centro perfeito, mas dentro do círculo de cor rubra.

Sorriu de lado, mas sabia que não era o suficiente, e nem se virou para  o Prince, apenas pegou a terceira adaga, coçando o olho direito com a mão, e com um suspiro, se posicionou à frente do último alvo, vendo que seria impossível acerta-lo. Ou a arma fincava na área vermelha, ou batia contra a parede. John tinha feito muito bem aqueles obstáculos, e isso não surpreendia a Glover. Um alvo com três cores; um alvo com duas cores; um alvo com uma cor. Filho da mãe. Movimentou o pescoço para deixa-lo mais flexível, mas dessa vez, em vez de abrir as pernas, deixou o corpo mole. Levou a adaga a lateral esquerda de seu rosto, mirando apenas no vermelho. Um passo para trás, um pé a frente; que fosse lançada a adaga. Ela girou e girou, com uma velocidade impressionante, e então... Acertou exatamente o meio da parede atrás do alvo, que ricocheteou e bateu no alvo, derrubando-o – Ainda preciso treinar? – perguntou com um sorriso cínico – Preciso responder? – ele ergueu uma sobrancelha – Mas tenho que admitir vocês foi muito bem. A adaga não me acertou em nenhum momento, então... – o Prince riu. – Depois dessa deixarei o arco e flecha para depois. Você vai ser a melhor atiradora de adagas da região se depender de mim – ela riu marota, dando um soco de leve no ombro dele – Ainda bem que não depende – a Glover riu alto, e John se juntou a ela – Descanse um pouco. Vou pegar algumas adagas que deixei preparadas no meu quarto [/color] – Susanne assentiu, deitando no banco perto da parede, sentindo o corpo agradecer.

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Mensagem por Susanne Glover Dom maio 14, 2017 4:42 pm

Após alguns minutos de pleno descanso, John voltou com uma caixa pequena, parecendo estar relativamente acanhado. Ela sentou, espreguiçando o corpo agora mais relaxado. Caminhou até ele a passos rápidos, cruzando os braços, enquanto observava a feição de seu tutor – O que? – perguntou depois de alguns segundos de troca de olhares – Pra você – ele estendeu a caixa para a Glover, que pegou surpresa e desconfiada. Abriu-a, e assim que deu uma bela olhada no conteúdo, um sorriso de pura felicidade nasceu em seu rosto – Obrigada! – abraçou o Prince, que bagunçou seu cabelo – Você merece, Luvinha. Pedi pra um amigo meu que é ferreiro faze-las exatamente para vocês – ele sorriu orgulhoso, mas Susanne percebeu que o Prince estava corado. – Quero treinar com elas – decidiu, tirando uma das adagas da caixa. O cabo era vermelho escuro, e estava tão bem polida que ela podia ver seu reflexo na parte afiada da arma. A outra era igual, sendo a única diferença as cores, já que a segunda era de um prata quase branco. O olhar de John significava que alguma coisa estava errada – O que? – a pergunta já estava se tornando um hábito da parte da Glover – Eram pra ser gêmeas – ele suspirou – Tudo bem, Prince – deu um soco no ombro dele – Amei-as mesmo assim – ela sorriu para tranquiliza-lo, o que não deu muito certo. Decidiu mudar de assunto – Porque duas? – o homem olhou para ela de certa maneira confuso – Ambidestria. É o que iremos treinar depois que você se tornar mortal com adagas – ele se virou para os alvos que tinha colocado horas antes, indo até cada um deles, retirando as armas lançadas por Sussy – De novo – gritou para ela, se afastando do local, enquanto ela segurava a adaga prata, que era do peso certo para a Glover. Feita para ela.

Virou o corpo, ficando de lado, de frente para John, que ergueu uma sobrancelha. Respirou fundo, tentando não deixar a respiração ficar acelerada, apertando com mais força a arma contra a mão. Olhou para o alvo com confiança, levando o braço até ficar rente a nuca; lançou-a. Seu olhar pelo contrário não ficou na adaga, e sim em seu tutor, que era como um pai para ela. Susanne viu o rosto dele se encher de orgulho, e antes que ele pudesse ver que a garota o fitava, olhou onde a arma tinha acertado, ficando surpresa ao ver que o objeto afiado tinha ficado a poucos centímetros do meio. Logo seu olhar se voltou novamente ao Prince, e o que antes era orgulho, agora era um deboche divertido – Errou – ele anunciou piscando para ela – De novo – instruiu, acenando com a mão para o alvo seguinte. Ela suspirou, mas não de frustração, apenas para manter as aparências, assim como ele estava fazendo. A adaga vermelha era tão boa quanto a outra, sendo elas literalmente gêmeas. O homem que tinha feito aquelas armas era realmente muito bom no que fazia. Fez a sequência: corpo de lado, adaga ao lado da cabeça, olhar no tutor ao lança-la. Desta vez, ele continuou olhando para a Glover, e riu ao ver que ela o fitava. O olhar dos dois se moveu ao mesmo tempo na direção da adaga, que estava exatamente entre a parte azul e a parte rubra. Suspiro mútuo de frustração. Quando Susanne parecia estar melhorando, sempre errava alguma coisa, ou regredia um pouco. – De novo – foi a única coisa que ouviu de John.

Anne grunhiu, pegando uma adaga na mesa ao seu lado. Ela era um pouco pesada, o que significava que ela teria que se empenhar mais em acertar o alvo certo, já que era o ultimo e mais difícil alvo. Apertou o cabo com mais força, como se o movimento pudesse lhe dar uma maneira de acertar a pequena faixa vermelha – Acerte no meio – John começou – E prometo te ensinar a treinar combate desarmado – ela fechou os olhos por alguns segundos que mais pareceram horas, e se posicionou novamente. O corpo meio de lado lhe dava mais estabilidade e fazia com que ela pudesse usar mais força ao lançar a adaga. Ao colocar a arma na lateral de sua cabeça, podia ter uma certa consciência de onde ela acertaria, e ajudava em muito em sua mira, que não era das melhores. Ser canhota não ajudava muito sua situação, mas a Glover sempre se superava; não era agora que isso iria mudar.

Girou a adaga na mão de um jeito inconsciente. Sua mente trabalhava em todas as formas possíveis de como acertar o centro exato do alvo em questão. Susanne não poderia depender da sorte, ela tinha que depender de suas habilidades e sua inteligência. A impaciência de John era óbvia, já que de cinco em cinco segundos ele soltava um suspiro e ficava batendo o pé no chão. Provavelmente tentando irritar a Glover; ele estava conseguindo. Nervosismo e irritação nunca fizeram bem a ninguém, e Sussy era muito pequena para lidar com suas emoções de maneira inteligente. Os nós de seus dedos estavam brancos por causa da força exercida pela Glover ao apertar o cabo da adaga, e ela rangia os dentes. Sempre foi cabeça quente. – Não temos o dia todo, Luvinha – fechou os olhos novamente, contando até dez para não cometer um assassinato. Seu corpo recomeçava a doer da corrida mais cedo, e a chuva não tinha parado ainda. Estava com frio, cansada, com fome e irritada. John estava brincando com o perigo, literalmente.

Girou novamente a arma na mão, mirando-a de maneira que, quando ela fosse em direção ao alvo, acertasse o local que a Glover queria. Claro que ela já tinha tentando essa tática, e obviamente não deu certo, mas tinha chegado muito perto. Lançou-a, vendo a adaga girar até ir de encontro ao círculo rubro, acertando quase no meio certo. Se virou para o Prince, fazendo uma reverência pequena, fulminando-o com o olhar – De novo – sibilou. Susanne engoliu em seco, pegando uma nova adaga, sendo esta bastante leve para ela, mas era o suficiente. Lançou a adaga na direção da cabeça de John, acertando-lhe na lateral da orelha, arrancando-lhe um filete de sangue. Desta vez, ela quisera acertar ali, e tinha conseguido. Ele apenas sorriu. – Se você quer lutar, nós vamos lutar – o Prince a chamou com o dedo, enquanto ela apenas imitava o sorriso maroto dele. Tinha entrado em um lado perigoso do treinamento. Sangue iria cair, e não era o dela.

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Mensagem por Susanne Glover Dom maio 14, 2017 5:09 pm

John percebeu em tempo que a Glover estava estava irritada, e abriu um sorriso presunçoso – Se eu vencer, vai treinar comigo sem reclamar – elevou as mãos a frente do rosto em sinal de rendição. Ela sorriu – Se eu vencer, você vai começar a fazer a cabeça do meu pai para que eu possa treinar com os guardas e me tornar amazona – ergueu uma sobrancelha, como se o desafiasse a contradize-la. – Feito – pegou a adaga rubra do alvo e lançou na direção dela, que pegou com certa dificuldade. Ele pegou a prata. Se encaram por um tempo, e então, ela correu. Um pé a frente do outro, sempre separados para que não tropeçasse, e o Prince apenas continuou parado; esperando. A Glover aproveitou que uma pilastra aparecia em seu caminho perto o suficiente de seu tutor, e, fazendo algo arriscado, levou o pé direito até a pedra, usando o impulso para literalmente voar para cima de John, passando a adaga para a destra rapidamente, mas, de uma forma incrível, o homem desviou, e ela ficou de cócoras para se estabilizar. Quando começou a se virar para o Prince, ele tentou chutar seu rosto, mas a Glover foi mais rápida, escapando do golpe por milímetros. Colocou a canhota no chão para lhe dar apoio, e deixou a perna esquerda reta, usando-a como tentar acertar a cabeça de John e ao menos tempo ficar de pé, levantando-a até a altura do rosto do tutor. Ele desviou novamente. O homem então, deu uma rasteira dupla em Susanne que desviou da primeira vez, mas acabou caindo deitada no chão na segunda tentativa, girando para longe no exato momento em que a adaga se encontrava com a pedra lisa do chão do quarto.

Se levantou da maneira mais rápida que pôde, aproveitando que ele ainda estava se levantando para correr em sua direção, acertando a arma em sua bochecha esquerda, vendo um filete de sangue escorrer. Ela sorriu; ele também. John moveu a destra na direção da cabeça de Susanne, que desviou no último segundo, sentindo a adaga cortar-lhe alguns fios do cabelo negro. Elevou a perna chutando o braço do Prince, que deu dois passos para o lado, antes de dar tentar acertar a Glover com um soco, mas ela colocou os dois braços a frente do rosto, impedindo o golpe. Aproveitou a deixa, descendo a canhota que agora segurava a adaga, cortando a camisa do homem que estava tão ofegante quanto ela – Está ficando velho, Prince – ela disse, limpando o suor do rosto – E você é muito lerda, Glover – ele tentou outro soco, mas ela desviou do golpe usando o braço, aproveitando a guarda aberta do tutor para acertar a garganta dele com a parte dura da palma da mão, mas apenas com força o suficiente para que ficasse momentaneamente engasgado. Deu-lhe uma rasteira, e ele caiu deitado no chão respirando com dificuldade. Susanne pressionou a adaga conta seu pescoço – Você perdeu – ela disse se levantando, estendendo a mão para que ele levantasse também – Você está cada vez mais mortal com adagas, e só tem 13 anos. Isso não é exatamente bom – ele disse limpando o sangue da bochecha e olhando o estrago que foi feito em sua camisa. Um trovão soou ao longe.

Sem olhar para ela, o Prince caminhou até a parte dos alvos, se posicionando no meio de dois – Atire – instruiu – O que? – ela perguntou confusa – Atire duas adagas em mim – ele rolou os olhos. A Glover engoliu em seco, mas ainda sim segurou a arma com mais força na mão. – John? – uma voz masculina chamou da porta, e ambos se viraram para o homem encharcado – Terminamos[/] – Anne voltou a olhar para o Prince, que agora sorria feliz – Isso sim vai ser um treino – ele esfregou as mãos em sinal de entusiasmo – Você quer melhorar sua mira, Luvinha? Então venha comigo – ela não precisava responder, ele já sabia a resposta.

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Mensagem por Susanne Glover Dom maio 14, 2017 5:37 pm


A Glover estava realmente assustada com a velocidade que os amigos de John construíram aquilo tudo apenas para ela. Não os conhecia, mas fez uma promessa mentalmente: pagaria uma boa quantia em dinheiro caso se tornasse amazona para eles. A pista era comum, mas já tinha certa experiencia quanto a obstáculos comuns quando se tratava do Prince. – Você só precisa atravessar o campo, sem parar de correr, atirando em todos os alvos que aparecerem. – ela respirou fundo, sabendo que não seria fácil. O que, afinal de contas, estava sendo fácil naquela semana? – Tudo bem – disse com a voz fraca. John estendeu para ela um cinto contendo cinco adagas, dentre elas as duas armas que ele a tinha presenteado mais cedo. Percebeu então, que a chuva estava mais fraca que antes, e as nuvens estavam mais claras, sorriu. O mesmo homem que os tinha chamado antes, Henri, assoviou, e alguém fez o mesmo som em resposta. – Antes que me pergunte, ele é Meistre, e vai me ajudar a te ajudar a estudar outras coisas mais 'chatas', está bem? – o sorriso do Prince era de sarcasmo, mas ela apenas ignorou – É um prazer conhece-lo – acenou com a cabeça para Henri, que retribuiu o gesto.

Susanne começou a correr, pegando a primeira adaga com a canhota, procurando o primeiro alvo. O mesmo apareceu alguns passos depois, sendo abaixado por uma corda bem na frente de uma árvore. Não posso parar de correr lembrou a si mesma. Apertou o cabo da arma como se o gesto pudesse fazer o nervosismo passar, mas de nada adiantou, além de deixar os nós dos dedos da garota brancos. Não havia tempo para mirar, infelizmente, e a Glover pôde apenas usar toda a habilidade que tinha para lançar a adaga, que surpreendentemente acertou a parte vermelha, bem perto do centro. Ao que parecia, estar em movimento fazia a mira melhorar, ou talvez fosse o fato de que os sentidos ficariam mais apurados, tentando a todo... Não. Preferia a primeira opção.

Pegou a segunda arma rapidamente, sabendo que não demoraria para o próximo alvo aparecer, e o melhor era ficar alerta. Ouviu um baixo assovio, e ela tinha um certo entendimento de que eram códigos. Seu próximo ponto de mira apareceu bem a sua frente, e a primeira coisa que Susanne fez foi pular e colocar a adaga no centro do alvo, rindo ao imaginar o que John faria ao descobrir que ela tinha feito isso. Dois assovios. Ela pegou duas adagas apenas por precaução, e estava certa. Um a sua direita, que ela não teve escolha, a não ser tentar mirar rapidamente e lançar com a destra, acertando a parte verde do alvo. Não era exatamente boa em ambidestria, convenhamos. Com a canhota, foi mais fácil, claro, e a Glover apenas levou o braço até ficar rente a sua nuca, lançando a adaga que acertou a parte vermelha novamente, mas perto demais da faixa azul. Mais uma adaga, mais um alvo.

Pegou a última arma, ouvindo vários assovios de uma vez, o que não a tranquilizou de nenhuma forma. Um "boneco" apareceu em sua frente, mas ele corria de um lado para o outro, então so poderia ser um dos amigos de John, porém, a surpresa foi tanta para Susanne, que ela parou, e ficou olhando de boca aberta para a pessoa a sua frente – Atire – ouviu alguém gritar da copa de uma das árvores – Ele está devidamente protegido, nada irá acontecer – asseguraram. Ela respirou fundo, voltando a correr, desta vez mais lenta, lançando a adaga no ponto vermelho na barriga dele, que acertou em cheio. O homem caiu, e Glover ficou aflita. Teria morrido? Se aproximou dele, que tinha um sorriso idiota nos lábios. Retirou a adaga do peitoral, começando a tirar aquela roupa estranha – Viu, Luvinha? Estou protegido – Prince lhe disse... Ela o olhou incrédula, socando seu ombro – Não faça mais isso! Não coloque a sua vida, ou a vida de outras pessoas em risco por causa de um treinamento – A Glover disse com certa raiva, mas a preocupação era evidente – Tudo bem, não farei mais isso. Agora se acalma, Su – bagunçou o cabelo dela – Quero te apresentar ao pessoal, venha..

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Mensagem por Susanne Glover Dom maio 14, 2017 6:25 pm

Em poucos minutos, a garota estava de frente para no mínimo 10 pessoas. Henri, o meistre; Lucy, a curandeira, esposa de Jacos, o ferreiro; Edward, o engenheiro e assim por diante. Nenhum deles compartilhava um laço de sangue, mas se amavam como irmãos. Uma grande família. Todos eles tinham uma especialização e a maioria trabalhava para seu pai, o que facilitava as aulas que eles dariam mais para frente à Sussy. Pelo o que John tinha contado, a "trupe" — como ela os chamaria —, não conseguiu trabalho em lugar algum, geralmente por já haver alguém na mesma área trabalhando, e foram se encontrando até que... Bem, até se tornarem unidos como naquele momento. John era um dos cavaleiros ali, e o melhor com adagas e espadas, sendo Nix o melhor em combate desarmado, e Jack com qualquer arma que lhe vier a calhar. Ela demoraria a aprender tudo que eles queriam, mas valeria a pena.

Agora que você foi apresentada aos meus amigos, vamos aos horários – Susanne ergueu uma sobrancelha e o olhou com o semblante mostrando o quanto estava confusa e desconfiada. – Eu sei que você queria, mas não vai se livrar de mim, não ainda – John sorriu cúmplice – Falei com seu pai, e agora você terá um horário para todas as aulas, ou mais precisamente: cada dia você aprenderá algo novo. Hoje você vai continuar a aperfeiçoar adagas comigo, amanhã você estudará engenharia com o Ed, depois de amanhã vai aprender ferraria com o Jacos e assim por diante. – os dias seriam longos, ah se iam. A única coisa que ela fez foi soltar um "ah", e eles se espalharam, sentando em uma pequena arquibancada no pátio, e a Glover entendeu perfeitamente o que aconteceria.

Mais uma luta. Se eu vencer, você pode descansar por 2 horas. Se eu perder, vamos treinar o resto do dia até eu não conseguir levantar o braço – ela disse, erguendo uma sobrancelha, desafiando-o a contradize-la. Ele riu surpreso, pegando algumas adagas na mesa – Não pegarei leve – John avisou entregando-lhe duas das adagas – Alguma vez você fez isso? – ela perguntou rindo e ele riu junto, percebendo que não. Se afastaram um do outro o suficiente para que um ataque direto não fosse mortal, e depois de alguns segundos, Susanne sorriu, se laçando em cima de seu tutor. Girou o braço a frente do rosto dele, elevando uma perna com o impulso, e, assim que seu pé tocou o chão, elevou a outra, desta vez com mais força e mais alta, descendo-a direto no rosto do Prince, que caiu com força no chão gemendo alto. A Glover arregalou os olhos, percebendo o que tinha feito. Ele não desviara como ela achou que John faria, e Lucy já estava ao seu lado quando Sussy finalmente se ajoelhou ao seu lado. – De novo – o cavaleiro disse rindo, olhando-a surpreso – Muito bom – elogiou depois de alguns segundos – Ele não vai ficar bem durante alguns minutos. Acho melhor treinar com Jack – ela disse rindo, e Jacos pegou o cavaleiro junto com Edward, levando-o até um banco. Se virou para seu novo tutor – Então... Você é bom co... – antes que pudesse terminar sua frase, o homem investiu, tentando acertar seu braço esquerdo com a adaga, e, antes que ela pudesse se machucar, a Glover inclinou suas costas para trás, vendo a arma passar a centímetros de seu rosto.

Quando ficou reta novamente, não pôde nem mesmo se ajeitar direito, e logo viu a canhota do homem vir direto na altura de seu têmpora direita, e antes do estrago, segurou o antebraço de Jack, socando seu rosto. Girou até ficar atrás dele, levando seu braço junto para imobiliza-lo, pressionando a adaga contra seu pescoço com a destra, mesmo que não fosse sua mão normal – Muito apressado – disse ofegante. – Se tivesse tido mais paciência, poderia ter me vencido facilmente – ela afirmou soltando-o, limpando o suor da testa – Quem é o professor aqui? – ouviu John perguntar e se virou para ele com um sorriso orgulhoso no rosto – O aluno tem que superar o mestre em algum momento – retrucou, voltando seu olhar para Jack – Parece que Johnny não é tão inútil assim. Te ensinou bem – acenou com a cabeça, como se mostrasse que ela tinha ganhado respeito para com ele.

Se posicionaram novamente, desta vez com mais calma, os dois. A Glover decidiu que atacaria primeiro dessa vez, e assim o fez. Atacou-o com uma investida rápida de baixo para cima, e se estivesse em uma luta de verdade, estaria vendo os órgãos de Jack saírem para fora; uma visão que não queria ter. O cavaleiro apenas deu um passo para trás, e como uma cobra se jogou cima da menina, fazendo-a cair com tudo no chão, sem ar nos pulmões. Bateu a cabeça, o que resultou em alguns segundos atordoada, por isso, quando um punho foi erguido acima de sua cabeça, e um soco foi deferido em seu maxilar, ela não pôde fazer nada, a não ser sentir o local doer horrivelmente.

Foi o bastante para que seu raciocínio voltasse ao normal.

Jogou seu corpo para o lado com toda a força que tinha, pegando o homem de surpresa. Ficou por cima, e antes que pudesse se segurar, girou a adaga, segurando-a como uma espada, e com o cabo, bateu com o máximo de força, fazendo Jack olha-la de certo modo surpreso. Levantou, estendendo a mão para ele, massageando o local do soco em seu rosto. – Vai lutar contra Nix na próxima! – avisou John assim que ela de virou para o pessoal. – Ela é boa – disse Jack, limpando o sangue que escorreu de sua boca – Só precisa melhorar os golpes – ele sorriu, e a Glover retribuiu o sorriso, sentando em um banco próximo – Cinco minutos de descanso, obrigada.

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Mensagem por Susanne Glover Seg maio 15, 2017 6:29 pm

Caçar não é muito a sua cara – John disse enquanto limpava as unhas com uma das adagas – Você ter um filho também não era a sua cara – Susanne retrucou olhando de soslaio para o homem atrás de si. A alguns dias tinha descoberto que o Prince tinha um filho, Ethan, e ela não tinha recebido muito bem, afinal, o dito cujo era apenas um ano mais velho que ela. – Ainda mordida com essa história? – John segurou o riso quando viu o olhar furioso da Glover.

Anne segurou a adaga com mais força, caminhando mais rápido. Não estava com ciúmes ou coisa assim, apenas irritada e magoada com o fato dele ter escondido algo tão importante dela. Dela. Não tinham segredos desse tipo um com o outro... Ou era o que ela pensava. O jeito do homem era igual o do pai, isso não podia ser negado. Mesma personalidade sarcástica e maluca, mesmos trejeitos e uma criatividade inigualável. Contudo, invés de loiro como John, Ethan tinha cabelos escuros como os dela, mas olhos azuis como os do Prince. Uma combinação bonita e irritante.

Quanto amor por mim, Luvinha – seu antigo tutor tocou seu ombro, trazendo-a pra perto. Susanne apenas inclinou a cabeça em sua direção, lançando-lhe um olhar furioso – Você é muito convencido, Prince – ela riu. – Conseguiram localizar alguma coisa, pessoal? – Anne perguntou se desvencilhando do toque do mais velho – Ainda não, minha lady – disse o guarda olhando ao redor – Susanne – corrigiu laçando adaga para cima. Definitivamente caçadas não são pra mim, pensou respirando fundo.

Uma risada baixa, mas ainda sim uma risada, foi ouvida por Anne, que apurou os ouvidos. Mordendo o lábio inferior, a mulher deu um passo para trás, começando a caminhar ao lado de Ethan – Você querendo minha companhia? Uau!como o pai. – Você é o filho do homem que é como uma figura paterna para mim. Temos que no mínimo nos dar bem – deu de ombros sorrindo de lado. O Prince mais novo passou o braço ao redor dos ombros da Glover, abraçando-a de lado – Isso significa que seremos como irmãos? – ele riu galanteador. Vai ter que tentar mais que issoJá tenho irmãos demais – se desvencilhou do abraço do homem, ao mesmo tempo em que ouvia um galho quebrando.

Anne parou, olhando para as árvores ao redor. Outro galho quebrou. – Parem – ordenou, semicerrando os olhos – Luvinha? – John deu um passo em sua direção. As folhas balançaram acima da amazona, que olhou para a copa das árvores – Preparem as flechas. Tem algo errado – sussurrou a última frase – Anne? – o Prince mais velho tocou sua mão.

Foi quando a saraivada de flechas começou.

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Mensagem por Dorian Mormont Seg maio 15, 2017 7:32 pm

Selvagens
azarados

Bosque Profundo, lar da casa Glover. Sabe porque é chamado de Bosque profundo, meus amigos? Porque fica inserida nas profundezas da Mata Lobos, um local onde, no passado, até mesmo os grandes lobos gigantes existiram. Hoje, ainda dá pra ouvir um lobo uivar aqui e ali, mas lhe garanto. Nada grande suficiente pra comer teu cavalo, como no passado.

Bosque Profundo é o vizinho mais próximo da Ilha do Urso. De certa forma, Dorian teve uma tia-avó Glover, casada com Jorah, seu Tio-Avô. Dura na queda, os homens da casa Glover lutaram em muitas batalhas famosas, como a batalha de Valdocaso, onde mesmo derrotados, Robbet Glover conseguiu liderar a fuga. Se não fosse o vassalo de Twyin, O Montanha, para frear Robbet e seus esforços, ele teria conseguido fugir. De qualquer forma, Robbet ainda reduziu bem os números de seu inimigo, antes de ser capturado, o que mais tarde rendeu uma negociação do jovem lobo pela liberdade do Glover, pois era um vassalo valioso demais para ficar preso. Detalhes, e mais detalhes, todos que compuseram anos e anos de uma forte e boa casa. Assim como, quando Bosque Profundo foi tomada pelos Homens de Ferro, e foi retomada por Stannis, os Glover e os Mormont lutaram lado a lado.

Cavalgar então ali, por aquelas terras, com sua guarda pessoal, era tentador de fazer uma visita e conhecer os tão duros Glover's. Não é atoa o simbolo da casa. Com tudo, algo estava muito errado. Na comitiva de Dorian sempre
dois homens iam mais a frente, garantindo segurança de terrenos e afins. Mas um deles retornou acelerado.

(Batedor) — MILORDE! SELVAGENS ESTÃO ATACANDO UM GRUPO DE CAÇADORES PRÓXIMO A NÓS!

Caçadores? É natural que existam cidadãos que cacem eventualmente, mas é muito mais comum um nascido alto estar fazendo isso. Dorian tinha ciência que o lorde Glover possuía uma filha, que era conhecida por ser uma brava amazona e não se poupar de uma boa briga. Caça, seria um bom hobbie pra ela, e a ideia de que a mulher poderia estar em apuros, não somente atiçou os instintos politicos do Urso, como também seu instinto Nortenho. Seja um Glover ou não, boas pessoas estavam em perigo.

Joshua, pegue metade dos homens e os flanqueie! – " Sim senhor! " bradou um jovem loiro que em um assobio, saiu com metade(15 homens) da guarda de Dorian. — Cavalaria, comigo! Escudeiros, deem cobertura aos caçadores!

Uma característica irônica de Dorian, O Lorde carrega consigo um chifre largo, com um soar grave e pesado, mas que já é de certa forma falado pelo Norte. "É como ouvir o bradar de um Urso." Dorian sacudiu as rédeas com sua canhota, a destra ergueu o chifre e ele soou. Aquilo ecoaria por boa parte da floresta, contribuindo a um desacelerar da saraivada de flechas dos selvagens. E seria então, que a companhia prince e a jovem amazona Glover, notaria cavalos saindo de entre as árvores,atropelando e quebrando o cerco dos selvagens sobre ela.

Dorian? Saltou de seu cavalo após atropelar um arqueiro. Assim como boa parte de alguns dos cavaleiros desceram, abraçando a companhia em um circulo de escudos altos, dando-os repouso e segurança das flechas que ainda insistiam em cair. O Urso, por sua vez, desembainhou sua espada quando um selvagem correu em sua direção com um corte vertical. Com as duas mãos sustentando a espada longa, ele aparou o golpe com a parte superior da lâmina, próximo a ponta, o impacto deu uma falsa ilusão ao selvagem que teria sucesso. Dorian deu um passo para o lado, deixando as lâminas deslizarem, e o homem passar direto pelo Mormont, e perder sua ilusão. Enquanto o homem teria que girar completamente, um 360, Dorian apenas precisou girar o quadril em 180 graus, trazendo sua espada em um corte horizontal, na altura inferior do abdômen do selvagem. Dorian obteve tal sucesso, pelo fato do Selvagem estar girando, enquanto o Mormont já estava aplicando o corte. Tripas e sangue foi ao chão, enquanto Dorian se afastava dele. Agora, apenas a destra segurava a espada longa, que quase tocava o chão que soltava a fumaça do sangue de alguns corpos caídos.

Mas tudo aquilo poderia ser uma grande confusão para a companhia prince. Uma caçada se tornou uma batalha do nada, e até mesmo o portador de estandarte do Mormont, cravando a lança em algum homem, tornava tudo mais difícil de se processar. Ainda mais quando o lorde, está com um enorme manto de pele de urso, com a cabeça coberta por um capuz. Seu tabardo negro de couro não carregava o simbolo do urso, o cinto de armas não apontava uma abotuadura com o emblema da casa, apesar de dar o destaque de uma coifa de malha por baixo dele. As calças negras de algodão, e as botas de couro curtido, fazia parecer mais um irmão da patrulha da noite do que um lorde. Exceto por uma coisa. " A Garra de Dorian. " O pomo da espada carregava consigo a pata de um urso segurando uma joia verde. A Lâmina bem afiada deixava claro que era um aço de qualidade. Quando a canhota enluvada se ergueu e retirou o capuz, veio a confirmação. Dorian sempre possui longos cabelos, que mesmo presos, ficavam destacados. — Eu sou Dorian Mormont da Ilha dos Ursos. Peço a ajuda de vocês para acabar com estes bastardos!

Repentinamente, brados de batalha. Por entre as árvores, saíram mais selvagens. Um grupo de certa forma grande, e de um clã extremamente violento: Os Thens, carecas canibais de além da muralha. Um deles, mais baixo, veio correndo na direção de Dorian. O Mormont ergueu sua espada, aparando o golpe vertical que vinha do alto com tanto impulso e com a canhota, livre, agarrou a garganta do selvagem. Ele engasgou de imediato, Dorian passou sua perna canhota para trás do homem e jogou-o. Um dos joelhos ficou sobre o peito do maldito, enquanto o pé direito pressionava o braço deste contra a neve, impedindo dele usar a arma. Dorian preparou para erguer a espada para perfura-lo, quando escutou Joshua gritar: " MILORDE! CUIDADO! "

E nem se ocupou a virar para trás e ver o que era. Jogou-se para frente, rolando sobre a neve, e pode sentir a pressão de algo passando muito próximo de suas costas. O martelo de um enorme Then, que urrou em fúria com o desviar de Dorian, que agora de cócoras, lançou o braço destro em um golpe de varredura, um corte horizontal, da esquerda para direita, que acabou por acertar a coxa do que urrou em fúria. Com o joelho esquerdo no chão e o pé direito firme, Dorian pensou em levantar, quando viu uma mulher trazendo sua lança com impetuosidade na direção de seu rosto. A canhota correu até o cabo da espada, está ainda presa na coxa do Then. Com força, puxou a espada de volta e a ergueu no processo, deixando-a na vertical, aparando a lança e desviando sua rota para o lado esquerdo, enquanto Dorian até mesmo afastou o rosto para o lado direito, e mesmo assim, sentiu o ferro frio beijar-lhe a face, em um arrepio. Cortou? Não. Mas passou bem perto.

Dorian estava em apuros, praticamente cercado por três. Sua guarda pessoal ocupada em manter uma área de combate. Era hora dos Glover provar seu valor.

Treino:
Dorian Mormont
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Mensagem por Susanne Glover Ter maio 16, 2017 12:46 pm

Quando as flechas foram lançadas na direção de sua companhia, Anne sentiu um corpo abraçar-lhe pelas costas, empurrando-a na direção do chão. Protegendo-a. Assim que se virou para seu bem-feitor, os olhos azuis cristalinos delataram-no, Ethan. Empurrou-o rapidamente, já pegando sua outra adaga. Em pouco segundo, a Glover lançou a de cabo rubro em um dos desconhecidos que estava na copa da árvore mais próxima, acertando-lhe no peito. Quando o corpo caiu, ainda vivo, Anne percebeu que não era um desconhecido qualquer; selvagens.

Passando a adaga prata para a canhota, Susanne cortou a garganta do homem, já pegando novamente a arma lançada. Antes que pudesse entender alguma coisa, um som agudo tomou conta de seus sentidos, fazendo a maioria das pessoas presentes parar para tentar entender. A amazona não foi uma delas, bem como John e seu filho. Em poucos segundos, três homens caiam com suas gargantas cortadas, e outro engasgava com uma adaga na garganta. Quando deu por si, Anne percebeu atrasada que mais homens apareceram, mas suas roupas eram bem melhores que as de seus inimigos. Em pouco tempo, a maioria dos selvagens estava caída, e os desconhecidos se posicionavam a frente de sua comitiva.

Sou Susanne – disse desviando de um ataque lateral. Não havia tempo para apresentações! Segurando adagas com força, Anne pulou, já inclinando as costas para trás, acertando em cheio o peitoral da mulher, que caiu no chão sem ar. A amazona se levantou rapidamente, a tempo de ver Jacos descer seu machado de guerra sobre a garganta da selvagem. Olhou ao redor rapidamente, e antes que pudesse se dar conta, uma adaga passou voando pela lateral de sua cabeça, acertando uma pessoa atrás dela.

Um homem correu alucinado em sua direção, seguramos uma espada ferrugenta acima da cabeça. Anne se abaixou quando ele tentou cortar seu pescoço, enfiando a adaga da mão destra entre suas costelas, puxando a arma para baixo. Se virou para trás rapidamente, já lançando outra adaga em uma mulher na copa de outra árvore. Acertou-lhe a mão que segurava a flecha, prendendo-a ali. Gritos foram ouvidos, e em pouco tempo, tanto sua companhia quanto os homens Mormont estavam cheios de inimigos.

Correu na direção da árvore, usando o impulso para pular em um galho mais baixo, se lançando para cima. Com a destra, enfiou a adaga em sua perna direita, puxando a arma que lhe prendia a mão. Bateu a cabeça dela na madeira, pegando as duas facas, para então penetrar-lhe os olhos. Finalmente caiu no chão de cócoras, olhando ao redor para avaliar como estava a luta.

Seus novos amigos lutavam bravamente contra os penetras, enquanto seus homens faziam o mesmo. Ao observar com cautela, percebeu o cerco que prendia o tal Dorian, e sem parar, correu em sua direção, chamando com a mão seus dois guardas mais próximos. Uma luta inesperada, que era um pouco bem-vinda. Os dias em Bosque estavam se tornando tediosos.

Assim que se aproximou do homem mais próximo, chutou-lhe as bolas, para então girar a adaga vermelha, acertando o pomo na têmpora dele, que caiu desnorteado. Se abaixou, segurando as laterais de seu rosto, girando para a esquerda. Um pescoço se quebrava tão facilmente... O selvagem da direita estava dando trabalho para ambos os guardas da Glover, que se virou para o que estava a sua esquerda. O mesmo estava próximo de acertar as costas do Mormont, mas Anne foi mais rápida, dando uma rasteira dupla no homem, que caiu para trás.

Apoiou o peso do corpo na perna esquerda, e antes que o selvagem pudesse se levantar, Susanne pulou em cima dele, acabando por descer girando em uma pequena inclinação de terra. Os galhos e raízes machucavam sua pele no decorrer da descida, assim como o homem, que tentava perfurar seus olhos com as unhas afiadas. Quando finalmente pararam, Anne rolou para longe, percebendo de antemão que a adaga havia sido perdida no decorrer da descida. O homem também perdera seu machado, o que dava certa vantagem a Glover, mas muito pouca. Era um thenn, afinal.

Apoiou o peso a perna esquerda, assim como o selvagem. Se encaram por um tempo, até que, impaciente, o homem correu em sua direção. Anne também o fez, mas pulou antes de se chocarem, jogando as pernas na lateral direita do corpo dele, acabando por girar com ele. Sorrindo por estar por cima, Susanne segurou o pescoço do oponente, pressionando o local com toda a força que tinha. Contudo, o selvagem fez o mesmo, apertando o pescoço dela.

Em pouco tempo, a Glover sentia o ar querer entrar, seu aperto menos firme. Necessitava de ar urgentemente. Sabia que contra ele em força não venceria. Acabou por soltar o homem, tentando a todo custo tentar se livrar do aperto, mas solta-lo apenas fez com que ganhasse força. Pontos negros dançavam em sua visão, mas ela não desistia. Bateu nas mãos dele, tentava arranhar seu rosto, mas nada adiantava! Em uma última.a tentativa, socou-lhe o pescoço com toda a força que restava. O homem perdeu o fôlego, soltando o pescoço da Glover. Respirando fundo diversas vezes, ainda sentindo o corpo fraco demais, Anne fez menção de levantar para terminar o que começou, uma flecha passou zunindo, acertando o olho do selvagem.

Susanne? – John gritou mais de cima – Ethan, pega-a, vou dar cobertura – o pescoço da amazona doía terrivelmente, e sua visão ainda estava um pouco escura. Na verdade, era bem capaz de estar toda machucada, tanto pela queda quando pela luta, mas não se importava. Queria saber como seus homens estavam, e nada mais. Em segundos o Prince apareceu e a pegou no colo, levando-a para o local da luta – Como estão se saindo? – sussurrou – Veja você mesma.

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Mensagem por Dorian Mormont Qua maio 24, 2017 1:08 am

Um dia comum
para um urso

Estava cercado, um segundo atrás. No próximo, Susanne e seus homens o ajudaram, resgatando de seu sufoco. A lanceira recebeu um golpe violento de um dos homens da Glover. Susanne derrubou um arqueiro da árvore, e logo em seguida, livrou as costas de Dorian de mais um ataque. Então agora o Mormont só tinha o Then de perna cortada a sua frente para se preocupar. O desgraçado gritou para tentar intimidar o Urso, e o que Dorian fez em retribuição? — AAAAAAAAAAAAAAH! – Os dois brados de luta um contra o outro era violento. Mas a distinção entre eles, foi que o Then tentou erguer o martelo para aplicar um golpe, e Dorian apensa transpassou sua espada pelo estomago do maldito, e puxou para baixo. Sangue e tripas, de um instante para outro. Ele se levantou, removendo a espada do corpo, quando virou para falar com Susanne e a viu sendo levada por um pequeno barranco de terra. Olhando para a Glover rolando, ele gritou para os homens: — Ajudem Susanne! Ela caiu! – E percebeu que dois homens que pareciam.. Se destacar na ordem que protegia a Glover, dispararam para o barranco.

E foi ali que o Mormont encontrou um selvagem mais... Aparentemente, culto. Ele usava uma grande espada longa e enferrujada, o aço era quase negro e sem fio por conta de sua falta de qualidade. Havia abatido dois homens Mormont, mas agora estava cercado, e encarava a todos silencioso. Dorian se ergueu, passando a mão no rosto. Então caminhou com certa tranquilidade até o centro da roda que se formava, e ali, tanto o Mormont quando o selvagem começaram a se estudar, circulando um ao outro. Até que o selvagem investiu em uma violenta estocada. Dorian varreu o golpe para o lado, posicionando a espada vertical com a ponta para o chão e o cabo para o alto. Com o golpe desviado, ele girou a espada ao redor do corpo ao passar o braço por cima da cabeça, ergueu a canhota e desceu um poderoso corte na diagonal da direita para esquerda, de cima para baixo. Contudo, o selvagem bloqueou junto de um passo para trás. Dorian avançou, recuando a própria espada e aplicando um simples movimento, girando o pulso por alguns centímetros e investindo a espada um leve corte vertical que bateria no ombro esquerdo, sem erguer a espada, tornando um golpe leve e sem pressão, mas com velocidade.

O selvagem respondeu. Ergueu a espada e bloqueou o golpe. Por dentro, o Mormont sentia os músculos queimarem de cansaço, mas era uma batalha e ela deveria ir até o final. Mas seu plano havia dado certo. O maldito selvagem havia erguido a espada pra bloquear o segundo golpe, mas não recuou um passo como anteriormente, e próximo o suficiente, Dorian lançou um chute na região da virilha do selvagem, que caiu de certa forma, rodando, mas de bunda. Foi ali onde o Urso cometeu um erro, pensou que havia conseguido desestabilizar o inimigo, o que não era real. A queda rodada do selvagem foi pra poder pegar neve, quando Dorian avançou na direção do oponente para golpea-lo com o golpe final, ele jogou um bolo de neve no rosto do Mormont, que se afastou alguns passos, e com a canhota livrava o rosto da neve. E agora o jogo havia virado. Dorian, com um dos joelhos no chão, e o selvagem vindo com seu poderoso golpe vertical, de cima para baixo, para ceifar a vida do lorde.

A pena para o selvagem era a experiência de Dorian com inimigos sujos. E mesmo sem ter terminado de limpar totalmente o o rosto, mas o suficiente pra abrir os olhos, ele ergueu a espada apenas segurando-a com a destra, por cima da cabeça, tornando-a uma barra de ferro na horizontal. A canhota deu um apoio próximo da ponta da espada, e ali pousou a espada do selvagem. Então, Dorian abaixou um pouco os braços e o ergueu, em um pancada violenta contra a espada do selvagem, a erguendo um tanto. Jogou a cabeça para trás, golpeando-o novamente a virilha ainda dolorida, o afastando de si, então girou. Um golpe rasteiro e ligeiro com a espada longa, que cortou a ligação dos pés com a canela. O desgraçado urrou, bufava como um bufalo ensandecido, tentou dar um passo para trás mas a dor foi tamanha que jogou o selvagem ao chão, que caiu na neve fofa com as costas.

O Urso se ergueu, e o selvagem ainda tentou levantar a espada para apontar ao Mormont, mas Dorian segurou a própria espada com as duas mãos e aplicou um golpe na chapa da espada inimiga, próxima ao cabo. O estalo e a vibração assustou o selvagem que acabou por largar a espada, uma vez que já estava desesperado pela sensação de morte. Então, pisou sobre o peito do homem, mantendo-o preso ali, virou a lâmina da espada para baixo, segurou firme e desceu sobre o ante-braço da mão hábil do desgraçado, cravando-a no chão junto da espada. Os gritos do homem era altos e nervosos. — Prendam-o. Ele pode ser um líder selvagem, e nos ajude a encontrar qualquer outra equipe deles que tenha passado pela muralha.

Então, quando olhou para o lado, viu os homens de Susanne a trazendo de volta para a região do combate, agora finalizado. Saiu de cima do homem, e caminhou na direção da Glover, para então estender-lhe a mão. — Obrigado.

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Mensagem por Susanne Glover Sex maio 26, 2017 9:23 am

Na opinião de Anne, as pessoas poderiam receber títulos de sir, mas poucos mereciam o título de guerreiro. John e Ethan lutavam como assassinos, e sendo treinada pelo Prince mais velho, a Glover pegou um pouco do estilo da luta do homem. Seu pai lutava como como guarda despreparado: com muita vontade de vencer, mas pouco dom para tal. Ainda quero chegar? Veja bem. Quando Susanne finalmente pôde ver o cenário do embate, agora terminado, ela ainda conseguiu vislumbrar o Mormont em um último duelo. Ela não viu ali um lorde, ou um homem de grande experiência com a espada, mas sim um guerreiro. Um guerreiro daqueles que você lê nas histórias de heróis, aqueles que tem um código e fazem a diferença. Entendeu agora?

Quem olhava para a amazona enquanto Dorian se aproximava poderia pensar "ela deve estar com medo dele, mesmo que seja nosso aliado". Não estava. Poderia estar com duas mãos bem marcadas no pescoço branco pela falta de sol, ainda abalada pela falta de oxigênio repentino, e sem nenhuma arma, mas de uma coisa Susanne sabia; eles não seriam atacados pelo Urso – Mande prende-los – a ordem foi feita, e logo o homem era revistado a procura de armas ou coisas do tipo, e tinha as mãos fortemente amarradas – Me coloque no chão – pediu baixo, sentindo as cordas vocais reclamarem.

Você não tem forças para ficar de pé – anunciou Ethan – Então me apoie – olhou-o nos olhos suplicante. Segundos depois Anne estava no chão, tendo sua cintura segurada com força pelo Prince mais novo. O corpo dele era o apoio dela, mas infelizmente, não sua força. – Obrigada pela ajuda, Dorian Mormont, Lorde da Ilha dos Ursos – um sorriso fraco, mas agradecido da parte dela – Creio que não pude me apresentar corretamente. Sou Susanne Glover, irmã mais velha do Lorde Glover. Atual campeã e cavaleira de Bosque Profundo – Anne acenou com a cabeça, fechando os olhos rapidamente – É uma honra conhecê-lo – estendeu a mão, esperando o Mormont aperta-la – E por favor, me chame de Susanne! Já basta esses teimosos me chamando de 'lady', coisa que não sou!

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Mensagem por Dorian Mormont Seg maio 29, 2017 6:59 pm

Uma professora
para minha ursinha

" Sua espada, Milorde. " Disse um dos homens da companhia Prince que trouxe a espada de Dorian de volta. Levou a própria espada até a bainha, mas não antes de passar a lâmina no ante-braço, onde o tecido avermelhou quase imediatamente com o sangue sendo limpo nele. Foi quando viu a mulher que salvou sua vida antes, surgir novamente, apoiada em um rapaz. Dorian olhou para Ethan, sem nem saber quem era. No fundo dos olhos. E o Prince poderia sentir no olhar daquele lorde muitas questões e ao mesmo tempo, muitas respostas, até brotar um misterioso sorriso no rosto do Urso. Seja lá o que ele viu naquele olhar, foi algo que o agradou.

A voz da Glover foi processada. Então era ela mesma, campeã e irmã, a famosa amazona de bosque profundo, então Dorian havia dado sorte grande. Quando ela pediu para ser chamada apenas de Susanne, Dorian riu em um tom brincalhão e... Acolhedor. Como se fossem amigos desde muito tempo. Então viu a mão estendida. A destra enorme do Urso agarrou o antebraço de Susanne, e entregou o próprio para ela segurar. Olhou-a diretamente nos olhos, com um sorriso alegre no rosto. — Isso nos poupa de muita enrolação então, Susanne! – E após essa exclamação e aperto, ele a soltou e deu dois passos para trás, respeitando o fato de estar ferida. — Não esqueça de avisar seu irmão sobre o ocorrido de hoje. Interrogue bem esse selvagem, com certeza ele tem o que falar. Aliás. Tenho um pedido a te fazer.

Houve um certo silêncio naquele instante. Muitos dos homens Mormont já haviam se reaproximado, outros, montados. Um próximo de Dorian segurava seu cavalo, a qual ele se aproximou e montou, agradecendo discretamente a seu soldado. — Norian Mormont, minha filha. Precisa de uma digna tutora para se tornar uma grande combatente. Sinto que ela não se sente plenamente confortável com meu mestre de armas e, até mesmo comigo. Não sei se é pelo nosso jeito mais robusto. Ou talvez porque ela tenha preferencia em uma professora, do que em um professor. E não há ninguém mais qualificado em todo este norte do que você, Susanne, campeã de Bosque Profundo. – Acariciou a crina do próprio cavalo, que estava um pouco inquieto pela intensidade do último conflito. Então, seguiu as palavras. — Estou a caminho de Karhold, agora. Mas se o pedido for de seu interesse, espero encontra-la em minha ilha no retorno. Lá poderemos discutir também, uma rota comercial e maritma segura, entre suas terras e as minhas. Vivemos pelo mesmo Rei. – Um sorriso "malicioso" surgiu no rosto de Dorian que em momento algum, citou qual Rei ele se referia. O do sul, ou o lentamente sussurrado, rei do Norte? De qualquer forma, maneou a cabeça positivamente para o homem que era o segundo em seu comando. Ele gritou para os outros " Batedores, a frente! " E cerca de seis homens saíram a trote, com o resto da trupe os acompanhando. — Com sua licença, Susanne. Temos muita terra para correr.
Agradeço pelo o que fez por mim, e nunca vou esquecer. Cuide bem dela, rapaz.
– A última parte, foi para Ethan, e com um relinchar bruto do cavalo com o puxão que Dorian deu na rédea, ele e seu braço direito, partiram em viagem.

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Mensagem por Susanne Glover Sáb Jun 17, 2017 12:39 pm

the acrobat
Os braços de Ethan de apertaram mais ao redor da cintura de Susanne, como se ele estivesse nervoso. Agora ele está se apoiando em mim?, riu mentalmente. Apertando o antebraço do lorde com firmeza, ela sorriu – De fato – assim que Dorian se afastou, a Glover olhou para John, acenando com a cabeça. O Prince já sabia o que fazer, já que amarrou os pés e as mãos do selvagem, e colocou-o em cima de um cavalo. Sempre eficiente.

Olhou para o Mormont com curiosidade quando ouviu suas últimas palavras. O que seria? – Estou em dívida com você. Sem seus homens, provavelmente não conseguiríamos sair daqui vivos! Pode me pedir qualquer coisa, pois o que estiver ao meu alcance, farei. – ouviu tudo atentamente, sorrindo ao perceber o quão inesperado era aquilo. Anne, professora de Norian Mormont, filha do lorde da Ilha dos Ursos, Dorian Mormont? Sem dúvidas, seu ego se inflamou com aquilo. "Não há ninguém mais qualificado em todo o Norte do que você". Susanne corou violentamente. Nota mental: procurar saber como está minha reputação.

Pode apostar de que estarei em seu castelo assim que meus ferimentos melhorarem – Magnus se aproximou com seu cavalo, entregando as rédeas para Ethan – Vida longa ao rei – um sorriso de lado apareceu em seus lábios, enquanto a mulher erguia uma sobrancelha. Riu baixo, sentindo o Prince passar o braço pelos seus joelhos, segurando-a no colo – Se na volta precisar de suprimentos ou qualquer tipo de ajuda, passe por aqui, e você o terá – em segundos o cavaleiro estava montado, segurando a Glover em seu colo no mesmo cavalo. O equinos da amazona estava com um dos guardas que viera a pé. A caçada estava cancelada, sem dúvidas – Sempre – ouviu Ethan sussurrar, fazendo com que Anne mordesse o lábio inferior. Logo, cada um deles seguia seu caminho.

Fim da interação
I'm your great fear
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