Aposentos de Lady Desmera.
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Aposentos de Lady Desmera.
Aposentos de Lady Desmera
Após o casamento de seu filho, Lady Desmera deixou as câmaras do Lord (mesmo que Joseph já fosse o Lord há muito mais tempo, ela mantivera-se alocada no quarto que dividira com Lord Garlan). Caprichosa, Desmera exigiu os aposentos destinados às antigas rainhas-mães da Campina, da época em que a Casa Gardener ainda governava o castelo. Seu pedido foi atendido, e grande parte da ala Leste foi separada ao seu conforto. É comum que ela passe a maior parte de seu tempo nos jardins ou mesmo no salão principal, entretanto. Apenas os espiões de Desmera possuem acesso aos seus aposentos, bem como suas damas tuteladas e suas servas e netos.
Deus de Muitas Faces
Re: Aposentos de Lady Desmera.
Flashback
488 DD
Período em que ocorreu a Fúria dos Desertos
Catástrofe natural que matou milhares de pessoas em Dorne
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Início
Última edição por Elaena Dayne em Sáb Jul 15, 2017 11:41 pm, editado 1 vez(es)
Elaena Dayne
Re: Aposentos de Lady Desmera.
Um dia...
- Ainda não entendo porque a senhora me trouxe para seu quarto, Lady Desmera. – Elaena Dayne era um jovem nobre dornesa, herdeira de seu pai, o Senhor de Tombastela. Motivada por uma súbita mudança climática que abatera toda Dorne, a Dayne veio para Jardim de Cima, com a finalidade de conseguir firmar algum tratado para salvar sua casa e povo da ruína. – Dorne está no seu fim, muitos dorneses morreram e, não temos água e nem grãos, logo o povo irá começar a comer uns aos outros. – disse enquanto se sentava em uma cadeira, ao lado da senhora-regente de Jardim de Cima e, consequentemente, de toda a Campina. Desmera não era velha, possivelmente tinha em torno de 40 anos, contudo, ainda preservava uma beleza um tanto peculiar, apesar das gordurinhas que se formaram ao longo dos anos. Elaena ainda era muito jovem e não fazia nem duas luas que havia descoberto sua terceira gravidez, contudo, tal fato ainda se mantinha em segredo, visto que não queria preocupar seu marido, que a proposito deveria está jogando ou bebendo algum vinho vagabundo com o jovem Lord Tyrell, definitivamente, era um idiota. – Os meistres, os nobres e os mais pobres chamam-no de Fúria dos Desertos... não temos mais nada em Dorne. – era jovem e despreparada para reuniões do tipo, contudo, seu pai confiava nela, logo, não poderia desapontá-lo. Afinal, um dia iria herdar todas as terras vassaladas à foz do Torrentine e quando tivesse sob o controle de Tombastela, iria ter sua vingança contra os Dayne de Alto Ermitério, visto que o maldito ramo havia orquestrado uma rebelião sem sucesso contra o ramo principal da Casa Dayne, causando a morte de seus dois irmãos mais velhos.
Elaena Dayne
Re: Aposentos de Lady Desmera.
Já havia se passado um ano inteiro desde que chegará ao Jardim de Cima, vira a mudança de cada estação e mesmo que a distância de sua casa não fosse muita, sentia saudades de seu pai, um suspiro enfadonho escapou de seus lábios embaçando uma pequena parte das vidraças da janela que a garota estava próxima, observava a paisagem ensolarada, gostava da posição do seu quarto, ainda que fosse um pouco alto demais, não estava acostumada com tanta altura. Os olhos esmeraldinos da garota se perderam por mais alguns instantes na linha do horizonte, encarando o horizonte até onde o mesmo beijava o firmamento de forma tão gentil, sendo impossível definir onde um começava e onde o outro terminava. Um sorriso sereno desenhou-se nos lábios rosados e juvenis da jovem que por um instante permitiu-se imaginar o dia que encontraria alguém que fosse capaz de beija-la com a mesma delicadeza. Mina era uma menina sonhadora, deslumbrada com romances verdadeiros e temia que um dia fosse presa a um casamento sem amor. Ser a única filha de um lorde sempre aumentava tal risco, mas respirou aliviada quando seu pai preferiu que ela fosse passar uma longa temporada com Desmera Tyrell. As batidas da na porta vieram libertar Mina de seus pensamentos, a garota delicadamente ajeitou os cachos de cor carmesim que caiam sobre os ombros escondendo os mesmos. Quando abriu a porta deparou-se com uma das servas do castelo, uma mulher de estatura mediana, os escuros e tristes, a pele castigada denunciava os anos de servidão a família suserana: — Lady Desmera já está a tomar o desjejum, creio que deva se apressar, milady. — Informou a mulher com um tom inexpressivo em sua voz. Ainda que fosse um gesto em vão, a Tyrell sorriu calorosamente para a mulher em retribuição: — Obrigada Tessa. — Gentilmente agradeceu a mulher que fez uma curta reverência e logo virou-se deixando a menina para trás. Cuidadosamente fechou a porta novamente, caminhou com passos rápidos até o grande espelho, onde conferiu se sua aparência estava impecável como todos os dias. Era uma jovem bonita e com isso muito vaidosa, os cabelos sempre muito bem escovados e os vestidos de corte impecáveis. Seu pai sempre lhe mandava uma quantia generosa para que ela gastasse como bem quisesse e quase sempre eram gastas com joias e mais vestidos. A mão deslizou rapidamente pela sedaria assentando a saia em seu corpo e uma vez mais ela respirou fundo, tomando o caminho até a porta. Por onde passava, por cada corredor que dobrava, os servos do castelo sempre a cumprimentava de forma gentil e Mina retribuía os mesmos com palavras gentis e sorrisos calorosos. Não se lembrava da última vez que havia se sentindo realmente triste, nem mesmo nos dias em que a saudade em seu peito gritava forte. Ela era o tipo de pessoa que sempre via o lado bom das coisas e das pessoas, seu pai dizia que era demasiada inocência, o mundo não era tão gentil da forma como ela via. Mas ela preferia acreditar que essa visão de seu pai, era motivada pelos anos duros que o homem enfrentou, manter a casa Tyrell de Águas Claras com o prestígio que tinha não era uma das tarefas mais fáceis e sabia que seu pai como Lorde, tinha muito trabalho a fazer. A falta de atenção quase fez a mesma bater contra um galante cavaleiro, mas seus pés pararam a tempo de evitar tal infortúnio: — Sor! Perdoe-me! Estava apressada para ir ao encontro de Lady Desmera. Me perdoe. — Rogou a jovem com as bochechas rubras de vergonha. O jovem cavaleiro apenas sorriu e acalmou a garota, que logo voltou a caminhar a passos largos em direção a sua distante tia. Bateu suavemente três vezes na sólida superfície de madeira negra, não era do tipo que abria portas sem permissão, ela era educada e não qualquer mulher. Quando a autorização foi dada, delicadamente abriu a porta, franzindo o cenho ao ouvir o alto ranger da mesma. Seu olhar então encontrou o olhar da mais velha que acabava seu desjejum e mergulhava a ponta dos dedos na tigela de água fria: — Bom dia, milady. — Saudou a matriarca cheia de energia e como de praxe, reverenciando a mulher como os protocolos exigiam. Quando seu olhar voltou a se erguer, ela trazia um largo sorriso nos lábios e uma expressão animada, sempre tentava dava o melhor de si para tornar o dia da Rainha dos Espinhos mais agradável: — Deseja que eu acompanhe em algum evento no decorrer do dia, Lady Desmera. — Perguntou enquanto caminhava lentamente se aproximando da mesa onde a mais velha se encontrava. [ Interação Flashback ] | Make me your wife, Your one and only. I'll give you everything you need. I'll give you sons, I'll give you glory, For I was born to be your queen |
Mina Tyrell
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