Grande Salão

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Mensagem por O Corvo Dom maio 14, 2017 2:40 pm



Grande Salão

Local onde ocorrem os grandes conselhos e onde se encontra o alto assento dos Tully. Há uma câmara privada para audiências acima do Salão, com um alto assento para o Lorde e um sino para chamar os criados.


O Corvo
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Mensageiro

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Mensagem por Clive Tully Sáb Jun 10, 2017 3:41 pm

status: Preocupações ; local: Terras Fluviais;
Lorde Tully

Observação: Essa interação e Atemporal.

Não fazia muito tempo que um corvo havia sido enviado de Winterfell para o Lord Supremo do Tridente, informando que o Guardião do Norte faria uma visita a sua casa. Lord Stark buscava reconstruir velhos laços com a casa Tully, e Clive percebeu isso no momento que seus olhos leram o conteúdo da carta recebida. Sentado em seu trono, ele refletia sobre o motivo de seu primo ter resolvido procura-lo após tanto tempo recluso em seu território, afinal as velhas alianças Tully e Stark pareciam ter morrido há pelo menos uma geração atrás, mesmo que laços sanguíneos ainda fossem compartilhados por ambas as casas. Todavia uma sensação de satisfação regozijou a mente do senhor de Correrrio, já que reconstruir essa aliança sempre esteve em seus planos. Então, sob essa linha de pensamento, Clive enviou corvos para todos os seus Lords vassalos mais fiéis. Requisitando a presença de ambos em Correrrio para receberem a comitiva nortenha em seus domínios, imaginando que dessa forma não somente traria novos laços entre os Tully e Stark, como também entre os nortenhos e senhores dos rios.

[...]

No dia marcado para a chegada dos nortenhos, Clive estava no grande salão de Correrrio na presença de seus mais fiéis e vassalos e amigos, entre os quais, estavam Lord Rodrik Mallister, Lord Esmond Frey, Lord Godfrey Blackwood e Sor Matiah Bracken. Esses últimos sob constante vigilância já que não era nenhuma surpresa a rivalidade entre suas casas, e consequentemente entre eles. - Senhores! Senhores! Calma! Estão aqui para recepcionar os nortenhos e não para começar uma nova discussão sem sentido. - Murmurava o senhor do Tridente, um pouco impaciente com as provocações entre Blackwood e Bracken. - Pelos sete! Eu não tenho paciência para isso... - Suspirou frustrado e caminhou para o seu assento no trono, pousando ambas as mãos sobre os braços de madeira do mesmo e fechando os olhos por uma fração de segundos. Imaginando onde sua jovem esposa poderia estar naquele momento, que não estava no salão para acalma-lo. Porém, essa situação não durou por muito tempo, uma vez que logo em seguida um guarda entrou no local avisando sobre a chegada dos nortenhos. O que foi praticamente um bálsamo sobre a frustração que ele sentia por causa dos rivais de Solar do Corvabor e Barreira de Pedra. Levantando-se Clive endireitou suas vestes negras de linho, deixando-as perfeitamente alinhadas e se preparou para receber os visitantes.

Seguindo para o pátio do castelo e observando a comitiva que atravessa os portões para o mesmo, cujos estandartes traziam o lobo dos Stark, o urso dos Mormont e um que pareceu estranho a seus olhos, mas que ele rapidamente reconheceu como as Três Árvores verdes dos Tallhart. Lord Stark também havia trazido em sua companhia seus vassalos mais fiéis, o que de certa forma agradou bastante Clive. Pois isso significava que seu primo realmente queria reconstruir e retomar velhos laços de amizade não somente entre as casas, como entre os territórios. - Bem vindos a Correrrio! - Murmurou com um pequeno sorriso, esperando que seu primo e seus acompanhantes descessem dos cavalos para que pudesse cumprimenta-los adequadamente. - Lord Stark, primo! Como vai? Espero que tenha feito uma boa viagem... - Sorriu para o jovem Guardião do Norte no momento que ele desceu do cavalo e se aproximou, cumprimentando-o com um aperto de mão e esperando que ele apresentasse seus acompanhantes.

- Treino Politica -
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Clive Tully
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Mensagem por Bryan Stark Sáb Jun 10, 2017 10:00 pm

O Inverno está chegando!
Os ventos estavam cada vez mais frios e tenebrosos, portanto, não seria difícil imaginar que o próximo inverno seria de extrema dificuldade para os habitantes do Norte. Bryan Stark, Lord de Winterfell e Guardião do Norte, tinha que garantir a estabilidade e proteção do seu povo, logo, uma viagem para o sul, a fim de fazer alianças que beneficiasse ambos os lados, não seria algo difícil. O tempo estava quente, e Bryan não estava acostumado com o clima predominante da Terra dos Rios. Era a primeira vez que o Stark saía do Norte para visitar outra região dos Sete Reinos, estava sendo uma experiência minimamente estranha, afinal, não estava acostumado com uma cultura tão diferente da sua.

Correrrio, sede da Casa Tully e morada de alguns dos seus parentes, por via da irmã de seu falecido pai, era um castelo imperioso e que demonstrava todo o poder dos senhores que governavam as margens do Tridente. – Um pouco quente aqui, não acha? – montado em seu cavalo, reclamou do clima para sua vassala, Lady Tallhart, esta de bom grado havia aceitado participar da comitiva até as Terras Fluviais, após Bryan passar por suas terras, enquanto rumava em direção ao Gargalo. A cada cavalgada, a comitiva se aproximava dos portões do castelo, Bryan demonstrava certo nervosismo, mesmo sabendo que não poderia deixar-se abater por ele, em vista que estava na frente de seus vassalos e não poderia mostrar fraqueza ou insegurança.

Correrrio era um lugar diferente, na verdade, qualquer lugar fora de Winterfell, era estranho aos olhos do Stark. A sede da Casa Tully, segundo as histórias que tinha ouvido de seu meistre, não poderia ser assaltada por nenhum exército terrestre, em vista que o mesmo estava completamente ilhado pelas águas do Tridente, o maior rio dos Sete Reinos. A fortaleza Tully lembrava o fato de que o irmão do jovem Stark, Jeremy, preferia estar morando ali, como um sulista do que viver como um nortenho, em Winterfell. Simplesmente, Bryan não entendia os pensamentos e ideias que rolavam na cabeça de seu irmão mais novo, ele era tão teimoso, e sempre estava se metendo em encrencas difíceis de serem resolvidas, que Bryan já pensava em manda-lo para a Ilha dos Ursos, a fim de que ele tivesse uma maior convivência com a cultura dos primeiros homens.

Quando adentraram os portões do castelo, entrando no pátio, Bryan avistou uma figura bastante conhecida, era seu primo e Senhor Supremo do Tridente, Clive Tully. Ver aquele homem, fazia Bryan lembrar-se do irmão mais novo que tinha ficado em Winterfell, este queria muito vir na comitiva para Correrrio, mas fora impedido pelo Jovem Stark, em vista que seu comportamento não era lá muito aceitável. – Obrigado, caro primo, a viagem foi demasiadamente cansativa, mas cá estou eu com minha comitiva. – apontou para Dorian, este também era seu primo, mas por via materna, deferindo do Tully, que era primo por via paterna. – Este é Dorian Mormont, Lord da Ilha dos Ursos. – em seguida, chamou Darlessa. – Essa jovem moça é Darlessa Tallhart, Senhora da Praça de Torrhen. – apresentou seus mais fieis vassalos para o Tully, esperando que ele fizesse o mesmo com os senhores que o acompanhavam.

Treino de Política
Bryan Stark
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Guardião do Norte

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Mensagem por Esmond Frey Dom Jun 11, 2017 5:13 pm

Riverlands
AVISO: Esta interação é atemporal.

As terras fluviais começavam a se movimentar, pouco a pouco lordes e lady's confraternizavam, trocavam corvos e tentavam alianças e amizades, todos pelo bem comum do povo e também de si mesmos é claro. Esmond recentemente fora convidado a uma reunião em Correrrio, sede ancestral de seu suserano e de bom grado aceitou. Na companhia de seu senhor logo notou que o convite era muito mais do que pensara antes, seria uma reunião entre os principais senhores das Fluviais e os principais senhores do Norte, uma grande honra que o Frey ganhara.

Clive Tully permanecia perto de seu assento ancestral no grande salão de Correrrio, Godfrey Blackwood e Matiah Bracken permaneciam separados mas suficientemente perto um do outro para trocarem farpas e ironias, Rodrik Mallister permanecia calmo e quieto como durante todo o tempo em que o Frey colocara seus olhos sobre ele, e o mesmo agora permanecia afastado dos dois rivais e próximo do senhor de Guardamar, calado e observando tudo enquanto se entregava a pensamentos aleatórios e pensamentos sérios que se misturavam corriqueiramente enquanto seu senhor pedia paz entre os dois rivais.

A comitiva já cruzava as muralhas do castelo e com o aviso definitivo o Tully levantou-se e caminhou em direção ao pátio para receber os senhores nortenhos, Esmond Frey o acompanhou logo atrás ajeitando a cota de couro com anéis de aço costurados no couro e por cima, uma capa preta de algodão que caía sobre suas costas a partir dos ombros, assim como sua espada bastarda. O lorde de Darry não pretendia exibir pompa, e sequer poderia, sem contar que todos ali eram homens e metade eram do norte, pessoas que não eram conhecidas pela elegância ou pompa.

O grupo nortista era de respeito, reconheceu primeiramente o lobo dos Stark, depois o urso Mormont e as árvores Tallhart. As apresentações, apertos de mão e sorrisos começaram, o jogo político havia começado e o jovem lorde Frey continuava vigilante sobre as três figuras do norte. O lorde lobo não lhe passava sensação ou pensamento algum, o lorde urso parecia feroz mas detinha um olhar sério embora suas feições parecessem que não fossem congeladas e imutáveis., a lady das árvores era séria e resoluta, desde o jeito que se mantinha na sela de seu cavalo como o jeito que se movimentava e permanecia ao ficar em pé perto de seu senhor. Eles são fortes sem dúvidas, tanto em armas como em mentes. Não são gigantes, pálidos e peludos ou com as mãos cheias de gordura como as histórias de minha infância mas são tão impressionantes quanto gigantes e sem dúvidas tão perigosos como eles. Pensou, analisando a situação.

Esmond Frey agora estava caminhando sobre gelo quebradiço e afiado, um passo em vão e seu suserano poderia acabar em desvantagem por sua culpa, portanto, adotaria uma postura respeitosa e direta, sem rodeios e sem muitas palavras pois não poderia dar motivos para inimizades ou ferramentas para os mesmos, por mais que supostamente fossem amigos. O Tully então iniciou as apresentações de seus vassalos e o Frey esperou sua deixa para apertar a mão do Stark. - Lorde Stark, uma honra conhecê-lo, sou Esmond Frey de Darry. Seja bem-vindo às Terras Fluviais. Disse, projetando seu punho direito fechado sobre o peito primeiramente para depois o cumprimentar com um aceno sério de cabeça e um sorriso propositalmente tímido e breve.

- Lorde Mormont, prazer em conhecer-te. Sou Esmond Frey, senhor de Darry. Bem-vindo às Terras dos Rios. Repetiu o mesmo processo, permitindo-se a um sorriso mais aberto que o anterior.

- Lady Tallhart, um privilégio falar-te. Sou Esmond Frey, lorde de Darry.
Muito bem-vinda às Terras Fluviais!
Disse, acenando com sua cabeça e beijando respeitosamente a mão da mulher que se mantinha resoluta e austera.

Esmond estava dançando conforme a melodia tocada, adotara uma postura simples que impediria facilmente qualquer inimizade declarada logo de início e pudera ter uma palavras com os senhores do Norte o suficiente para começar a pavimentação mental até o entendimento de quem estas pessoas realmente eram. Seriam todos sério assim? Como seriam após esse encontro? Quem eram de verdade? Perguntas e mais perguntas que flutuavam no âmago do jovem Frey.

Habilidade treinada:


Legenda

Falas
Narração
Pensamentos
Falas de Terceiros

Esmond Frey
Esmond Frey
Pequeno Conselho

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Mensagem por Darlessa Tallhart Dom Jun 11, 2017 6:48 pm

Darlessa Tallhart
Com: Amigos; Local:Correrio; Palavras: 885 .

Quando chegaram as fluviais já era manhã, um clima totalmente diferente e até um mesmo um pouco inóspito para quem estava acostumado com o frio do Norte. Alguns dias já haviam se passado desde que deixara Praça de Torrhen na companhia de seu suserano, Bryan Stark. O jovem Lorde passara por suas terras no caminho para o Gargalo, Darlessa em sinal de hospitalidade ofereceu pouso e um pequeno banquete para o Stark naquela noite, uma boa noite de sono e boa comida era necessário em um caminho tão longo. Além do mais, com a chegada do Stark teve a oportunidade de rever Dorian Mormont, seu antigo Lorde. Serviu durante dezoito anos a sua casa e somente a o falecimento de Jorah fora capaz de tirar Darlessa da Ilha dos Ursos. Aquela foi uma boa noite, não apreciava momentos como aqueles há muitos anos, havia um pequeno alívio em sua alma flagelada por dor e tristeza. Quando o convite para acompanha-los veio, Lessa aceitou de bom grado, além do mais, era o dever de sua casa servir aos Stark da melhor maneira possível.

A viagem já chegava ao fim, nenhum contratempo havia surgido durante o caminho, uma viagem tranquila, Darlessa lembrou-se de agradecer aos Deuses por isso. O Stark vinha ao centro, do lado direito Dorian cavalgava sereno compre sempre, enquanto ela vinha na outra ponta. Atrás dos três lordes, seus estandartes tremulavam ao vento anunciando suas chegadas, não era uma comitiva grande, mas Darlessa em seu corcel negro e Dorian davam certo imponência. Os pensamentos distantes da jovem Lady foram interrompidos pela voz do jovem Bryan: — Com certeza meu Lorde. Talvez essa seja razão pela qual nunca saio do Norte. — Comentou com um tom sério, mas sereno. Não havia mentiras em suas palavras, não gostava de deixar o Norte, sentia-se incomodada pelo clima, pelos costumes e por algumas pessoas. Mas em momentos raros como esse, eram necessários alguns pequenos sacrifícios e esse era um daqueles momentos.

Quando avistaram as muralhas da morada dos Tully, Darlessa aprumou-se em seu cavalo, a mulher como sempre, não se vestia como uma lady, mas como um cavaleiro. Usava uma espécie de vestido de couro cozido e negro, o torso era semelhante a um gibão, as longas botas protegiam as pernas em toda a sua extensão e mesmo quando as fendas da intrínseca peça que vestia se abriam, apenas as botas da mulher podiam ser vistas. Em sua cintura carregava suas espadas e no dedo anelar da mão direita trazia o anel da família Tallhart. Os grandes portões se abriram permitindo a passagem da comitiva do Norte, que logo ganhou o amplo pátio de Correrio. Tinha que confessar que o castelo tinha sua magnitude e beleza, mas o calor do lado de dentro era tão grande quanto o calor que a incomodava durante o caminho. Todavia, ela não era uma mulher que se deixava abalar por essas intempéries.

Rapidamente notou que assim como Bryan, o Lorde daquelas terras havia convocado seus vassalos. Darlessa desmontou o belo corcel negro, ficando logo atrás de seu suserano, enquanto ele tomava a dianteira, a mulher lançou um olhar na direção do Mormont, que parecia estar à vontade com a situação. Queria ela ter essa facilidade para as pelejas políticas, tinha mais familiaridade com as armas e as guerras, mas agora era uma lady e tinha que aprender a lidar com essas situações. A morena respirou fundo e não demonstrou sua aflição com o momento, mas não exibia os dentes em um sorriso, preferiu manter a feição séria de sempre.  Os homens das fluviais se mostravam hospitaleiros e receptivos, mas a Tallhart sempre mantinha um pé atrás com todos, não era fácil conquistar sua confiança.

Depois da apresentação de Bryan, Darlessa deu um passo à frente, seu punho fechado repousou sobre seu peito e levemente se curvou: — Obrigada Lorde Tully. É um imensurável prazer estar em seus domínios. — Agradeceu a gentileza do nobre lorde, mas claramente a sua maneira. Não tinha paciência para as convenções femininas. Todavia quando o Lorde da casa Frey se apresentou, não teve como escapar e deixou que o mesmo tomasse sua mão para um leve beijo, um gesto respeitoso e claramente de pura etiqueta: — Darlessa Tallhart, Mestre da Praça de Torrhen. O prazer é meu em estar em suas nobres presenças. — Retrucou a morena, que ao desvencilhar sua mão, a trouxe junto ao peito e repetiu o gesto de cortesia. Não estava habituada a se portar como uma donzela, sempre foi uma mulher de guerra e tratada como tal, porém, não podia culpar esses homens por tal tratamento, não estavam com certeza, habituados a mulheres como ela.

Aquela era mais que uma reunião diplomática e não deixaria que seus caprichos estragassem aquele momento. Além de uma boa guerreira, sempre fora conhecida por ser uma ótima estrategista e querendo ou não, política e guerra andavam lado a lado. Poderia não ter um grande conhecimento nas questões diplomáticas, mas entendia muito bem dos estratagemas de uma guerra e naquele momento, o Norte buscava alianças. Mas um pensamento veio à tona, boas alianças eram seladas com casamentos, ela tinha duas irmãs mais novas, talvez se necessário, essa seria uma cartada que devesse usar. O pensamento se foi tão rápido quanto surgiu, o melhor era aguardar e ver qual o rumo aquelas conversas tomariam.
Darlessa Tallhart
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Mensagem por Dorian Mormont Dom Jun 11, 2017 9:42 pm

A beleza
nortenha

Existem poucos nomes, poucas pessoas, que realmente existem no coração de Dorian listadas como alguém que ele realmente ama. O Norte. Sua esposa. Seus filhos. Darlessa. Bryan. Mabbel. Entre alguns outros poucos amigos que ainda estão por aí. A comitiva era pequena, Dorian trouxe consigo Mors, um dos homens mais experientes da ilha dos ursos, que cavalgava mais atrás. Era irônico o fato de que para o Urso poder montar, o cavalo era praticamente uma besta enorme e musculosa. Dorian era grande, um metro e noventa e dois de altura, não é tão simples pra um animal carrega-lo.

No decorrer da viagem, o calor foi surgindo. Dorian que antes possuía um manto sobre os ombros, o removeu. Agora cavalgava apenas com o tabardo de couro de gola alta. Sentia a pelugem recortante da parte interna da gola a acariciar a pele. O cabelo solto? Fora preso. As luvas foram removidas das mãos conforme se aprofundavam mais ao sul. Quando finalmente pensou e puxou o ar para falar algo, seu primo soltou primeiro. Olhou ao redor, e pode notar que, estavam afastados o suficiente dos servos para que, dentre eles, não existisse extrema necessidade de cortesia. Olhou de soslaio para Darlessa, que era uma apaixonada pelo frio do Norte, e depois para seu primo. O sorriso travesso surgiu de leve, e Bryan já poderia esperar alguma piadinha, que não durou um segundo pra surgir. — É minha presença, milorde. A beleza nortenha que trouxe as altas temperaturas para cá, estou certo disso. – E o sorriso, lentamente se tornou em um riso. Era claro a brincadeira do Mormont, que apenas com a destra segurava a rédea da montaria, pois a canhota estava apoiada sobre o cabo de sua espada no quadril. E assim continuaram a viagem.

[...]


Mors ficou do lado de fora, com sua carrancuda cara cheia de cicatrizes. Não era a melhor coisa pra se mostrar a ninguém que não o ama-se pelo o que tem por dentro. A seriedade agora morava no rosto do Mormont, que acompanhou seu senhor salão a dentro. E lá, foram recebidos. Quando ouviu as boas-vindas do Lorde Tully, Dorian educadamente abaixou a cabeça em um sinal de reverencia e respeito, assim como de gratidão e alegria, por ser bem recebido em um lugar de tanto renome como Correrio. Mas logo veio um outro homem, que logo se apresentou. — O prazer é todo meu, lorde Frey. – E em seu rosto, encheu-se no desenho de um sorriso.

Um sorriso que se desmanchou logo na cena seguinte. Um beijo na mão de Darlessa? Existia muitas coisas escritas na face do Mormont, mas a principal era surpresa. Os lábios se moveram sem som, pois a etiqueta lhe ensinava a não dizer nada inapropriado. Mas que havia sido a coisa mais inusitada e corajosa que viu um homem fazer, cujo qual nenhum Nortenho tentou, foi. E ao notar a 'impunidade' vindo da parte da Tallhart e de sua educação, Dorian olhou para a velha amiga. Em seus olhos, dizia " Se fosse eu, já teria voltado para ilha do urso com um único golpe. " Fechou os olhos brevemente, aceitando a cena que teve, e retornando a atenção para o que realmente havia importância: A aliança e amizade entre as casas.

A amizade, já começou. E isso era um fato indiscutível.

Treino:


Dorian Mormont
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Mensagem por Matiah Bracken Ter Jun 13, 2017 2:27 pm



Um corvo havia chegado a Barreira de Pedra naquela manhã, o mesmo trazia uma mensagem vinda de Correrrio, cujo conteúdo informava sobre uma reunião entre os senhores do rio e os nortenhos. E como o senhor de Barreira de Pedra gozava da estima e confiança de Lord Tully, a casa Bracken foi convidada para participar da reunião. Todavia Lord Bracken não estava bem de saúde e isso não era nenhuma novidade, por esse motivo cabia a seu herdeiro ir em seu lugar. Já fazia algum tempo que Matiah vinha governando Barreira de Pedra como futuro senhor do mesmo, então não seria nenhuma dificuldade participar dessa reunião ou dos assuntos políticos que seriam discutidos nela. Um suspiro baixo escapou de seus lábios, logo após terminar de ler a mensagem, afinal ele precisava se preparar para partir rumo a Correrrio. - Sor Raymund! - Chamou o capitão de sua guarda. - Partiremos para Correrrio em breve, mande que prepare os cavalos e organize uma escolta. - Ordenou para o homem no momento que ele se fez presente no local. Retirando-se para informar a seu pai que estava saindo numa viagem para a sede da casa Tully.

[...]

Já em Correrrio, Matiah se encontrava no grande salão na presença de seu suserano e outros senhores do rio, entre eles estavam Lord Rodrik Mallister, Lord Esmond Frey e seu rival, Lord Godfrey Blackwood. Decerto que esse último mencionado despertava-lhe uma irritação inexplicável, talvez por ter sido criado e instigado a odiar os Blackwood. Contudo naquele momento não cabia a Matiah ficar de picuinhas com o senhor de Solar do Corvabor, mas era praticamente impossível que isso não ocorresse. - Como vai o sonho impossível de direito as Gêmeas, Lord Blackwood? Já o superou? - Indagou o Bracken, com o sarcasmo escorrendo por cada palavra dita. - Ah, propósito! Quase esqueci... Ambos sabemos que o vilarejo de Fivelanegra está sob minha proteção, isso já foi decidido aqui mesmo numa reunião anos atrás. Não quero saber dos seus homens hasteando seus estandartes por lá. - Caminhou na direção do homem pronto para começar mais uma discussão, uma vez que o vilarejo de Fivelanegra era um dos motivos da rivalidade entre ambas as casas. Quando Lord Tully interviu parecendo um pouco irritado, ocorrendo a Matiah que era melhor ficar quieto e como solicitado por seu suserano, não iniciar mais uma discussão sem sentido. Poucos momentos após isso, Lord Tully saiu para o pátio a fim de receber a comitiva nortenha que havia acabado de chegar.

Matiah observou enquanto o seu suserano cumprimentava os visitantes e apresentava os senhores do rio presentes, como o Guardião do Norte tinha feito a respeito de seus acompanhantes. - Lord Stark! E um prazer para mim conhece-lo pessoalmente. - Pousou o punho fechado contra o peito e fez uma pequena reverência. - Sou Sor Matiah Bracken, herdeiro de Barreira de Pedra. - Apresentou-se com um semblante austero, observando o Lord nortenho com bastante atenção assim como a seus vassalos. - Assim como a vocês, Lord Mormont e Lady Tallhart. - Repetiu a reverência para ambos e também a apresentação. Mantendo-se em silêncio em seguida, apenas observando a tudo. Esperando que tal reunião fosse o reinicio de uma velha aliança há muito adormecida.

AVISO: Esta interação é atemporal.

-Treino Politica -


Última edição por Matiah Bracken em Qui Jun 15, 2017 3:05 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Rodrik Mallister Qua Jun 14, 2017 11:53 pm


ACIMA DO RESTO
Mallister
O clima comunal fazia presença durante a reunião dos senhores dos rios até os momentos de espera e Clive, senhor supremo das Terras Fluviais, mantinha seu semblante incomodado com algumas indiretas e troca de insultos entre Bracken e Blackwood. Rodrik não estava tão distante de seu suserano, mantinha-se ao lado de Esmond Frey, enquanto esperava pacientemente os pronunciamentos finais do Tully, que decidiu por sair quando escutou as denúncias de chegadas dos senhores do Norte. Aliás, imaginar um envolvimento Tully-Stark estava praticamente difícil nessas épocas, Rodrik detinha conhecimento de que Bryan estava recluso em Winterfell e longe do Sul. Uma vez, até mesmo os Mallister, declararam um Stark Rei do Norte e do Tridente, perecendo miseravelmente como porta estandarte do Lobo Gigante.  

Durante os eventos que ocasionaram A Guerra dos Cinco Reis por toda Westeros, cinco facções surgiram e devastaram todo país após a morte do usurpador Robert Baratheon e o julgamento de Eddard Stark, levando as casas entrarem em uma guerra civil, terminando na vitória temporária dos Lannister de Rochedo Casterly, casa essa que não tinha simpatia aos olhos de Rodrik. Moveu-se majestosamente e seguiu seu senhor e os demais senhores da Terra dos Rios até o pátio, onde a comitiva nortenha aguardava ser recebida. Lá estava o Lobo dos Stark, o Urso dos Mormont e às três árvores dos Tallhart. Haviam dois homens e uma mulher, terminando por aproximar dos visitantes e fazer um gesto amistoso suficiente para que vissem sua cortesia, mas que deixasse claro que não seria amigo deles por simples apresentações.  

Ele não era antipático e nem descortês, porém, desde criança sempre fora ensinado a ter rigidez e desconfiança de qualquer estrangeiro ou desconhecido, ainda mais em tempos como aqueles. Todavia, não deixou de ao menos ter alguma educação pessoal e cumprimentar através de palavras, embora limitadas entre simples cumprimentos formais. -Senhores, espero que tenham tido uma ótima viagem. Disse-lhes apenas isto, juntando-se perto dos demais, sendo estes do seu povo, misturando suas palavras aconchegante com uma expressão séria, estampada ao rosto rígido e sem cicatrizes. Lorde Frey poderia ser receptivo suficiente, mas ele seria cautelosos o bastante até assegurar de que eram de fato confiáveis por sua visão. Os olhos azuis gélidos passaram de Bryan para Dorian e dele para Darlessa, repousando-os ao pai de seus netos, que parecia bastante interessado em recuperar os laços com os senhores do Norte.  
 
Seus lábios pressionaram uma ao outro, do de cima para baixo, quase que desaparecendo quando ousou afogar suas memórias ao nada, recuperando sua consciência sobre o assunto ao observar os outros se adiantaram. Andou alguns passos à frente e encarou novamente o Stark, este que tinha algumas semelhanças físicas ao seu parente distante e falou, no objetivo de quebrar sua imagem de frieza. -Espero que meu silêncio não incomode Lorde Stark, posso assegurar que estava ansioso tanto quanto os outros para finalmente lhe conhecer. - Finalizou com verdades ditas pelas suas cordas vocais, mordiscando seus próprios lábios novamente quando seus tímpanos de dispuseram de focar na resposta do outro. E aguardando a vez dos outros falarem, Rodrik simplesmente aquietou, buscando estudar as palavras de seus conterrâneos, em principal seu Lorde, aos visitantes que vinham de terras além do Fosso Cailin.

Treino História
Rodrik Mallister
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Mensagem por Godfrey Blackwood Sex Jun 16, 2017 9:03 pm

Estava completamente entretido em meus treinos diários, quando fui interrompido pelo meistre. Um corvo chegara de Riverrun e Lord Clive convocara os vassalos para um grande conselho, com a presença dos nortenhos. Irritado por ter sido interrompido no meio da atividade quase mandei o meistre para todos infernos possíveis. Enfiei a espada com força num boneco de feno, saindo amaldiçoando a todos. Arrumei minhas coisas, coloquei minha armadura, convoquei uma pequena guarda e parti para o castelo de meu suserano. Pouco tempo depois partia de viagem, que levaria alguns dias, fora o último dos senhores do tridente a chegar a Riverrun.

- Milord, é uma honra atender o vosso chamado. - Disse ao ser recebido, a comitiva do Norte chegaria no dia seguinte. Apesar dos apesares, a expectativa de recepcionar os nortenhos era boa, se não fossem pelas provocações do herdeiro dos Bracken. - Pelo menos eu já tenho meu título de Lord, Matiah, creio que tomaremos Barreira de Pedra antes de conseguir as Gêmeas, acho que deveria saber disso, ou seu papai, o Lord, não te avisou que Barreira de Pedra está a ceder as minhas tropas? - Era claro que não era verdade, meus homens tinham mais o que fazer do que ficar revirando estrume, mas a provocação servia. Me mantive impassível, mantendo o mesmo tom irônico de voz o tempo todo até Lord Clive interromper-nos e assim evitar que nos matássemos ali mesmo, uma pena. Alem disso a comitiva nortenha havia chegado.

- Lord Godfrey Blackwood, Senhor de Raventree Hall, e o unico dos aqui presentes a compartilhar da fé dos deuses antigos como vós, apesar de certa família ter envenenado o nosso represeiro milhares de anos atrás... - Disse destacando o Lord pois estava próximo de Matiah. - Lord Mormont, Lady Tallhart, é uma honra estar em vossa presença. Espero que não achem as terras fluviais quentes demais... - Disse desfazendo a reverencia que fizera aos convidados. - Se me permite, Lord Clive, gostaria de oferecer aos nossos visitantes pão e sal, eles não tem tanta necessidade disso pois estão sob proteção de laços de sangue, e também que Starks e Freys não tem uma lembrança comum boa sobre essa tradição, porém é algo que não podemos desprezar, tradições. - Disse fazendo sinal para o meu pajem trazer-me o pão e o sal que havia reservado. - Por favor, milords, milady, aceitem pão e sal em sinal de nossa hospitalidade.
Godfrey Blackwood
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Mensagem por Clive Tully Seg Jun 19, 2017 12:45 pm

status: Preocupações ; local: Terras Fluviais;
Lorde Tully

Observação: Essa interação e Atemporal.

Lord Tully meneou sua cabeça numa pequena reverência para os nortenhos que acompanhava Lord Stark, cujos nomes eram Dorian Mormont e Darlessa Tallhart. Ambos pertencentes, ou melhor, senhores das casas quais ele havia reconhecido através dos estandartes. - E um prazer conhece-los! Lord Mormont e Lady Tallhart e sejam bem vindos a Correrrio. - Salientou com um sorriso prostrado nos lábios, e recuou um passo dando espaço para os seus próprios vassalos à medida que os apresentava para os visitantes. - Agora deixem-me apresentar alguns dos senhores dos rios e meus mais fiéis amigos e vassalos. - Sorriu e apontou para os homens que o seguiam logo mais atrás. - O jovem senhor de Darry, Lord Esmond Frey. - Observou Esmond cumprimentar os nortenhos e apontou para o outro homem a seu lado. - O herdeiro de Barreira de Pedra, Sor Matiah Bracken. - Esperou que Matiah também os cumprimentasse, antes de apresentar o seu vassalo mais fiel e o mais querido em Correrrio, o seu sogro Lord Mallister. - O senhor de Guardamar, Lord Rodrik Mallister. - Aguardou Rodrik fazer a mesma coisa que seus compatriotas senhores dos rios, cumprimentando os nortenhos. Então, restando apenas um Lord a ser apresentado, sendo ele justamente o que tinha mais coisas em comum com os nortenhos. - Lord Godfrey Blackwood, o senhor de Solar do Corvabor. - Assistiu Godfrey se apresentar e também alfinetar alguns dos senhores dos rios presentes, contudo apenas suspirou pacientemente e aproximou-se do Blackwood e dos nortenhos.

- Bem lembrado Godfrey, mas devo-lhe lembrar também que o ficou no passado, está exatamente no passado. Não e conveniente ficar lembrando de tragédias passadas, tenho certeza que ninguém está aqui para isso. - Murmurou resoluto, observando Lord Blackwood fazer a cerimônia tradicional de hospitalidade com pão e sal, aceitando e participando. Por fim, convidando a todos para seguirem para o grande salão. - Tenho certeza que estão muito cansados de sua viagem, Lord Stark. Então, venham comer e beber e também se refrescar se desejarem. - Indicou o caminho do grande salão para eles e os conduziu para lá.

[...]

Uma vez todos acomodados e bem servidos com bastante comida e vinho, Clive bebericou de um cálice com a bebida e encarou os nortenhos com um sorriso. - Então, como andam as coisas no Norte? Faz tempo que não temos o menor contato... - Iniciou o assunto, buscando estabelecer uma conversa agradável, antes de passarem a discutir política. - Não sabe como fiquei feliz em receber seu corvo, meu caro primo. Nossas casas e territórios estiveram ligados por tanto tempo, sempre lutamos e morremos juntos em inúmeras batalhas... E justamente em nossa geração, esse laço havia sido quebrado, ou melhor, adormecido. - Adotou um semblante mais regado a seriedade. - Mas espero que hoje isso comece a mudar e os laços que uniram os senhores dos rios e o nortenhos por tanto tempo, voltem a ser estabelecidos e fortalecidos. - Ergueu o cálice num brinde, voltando a beber do mesmo em seguida. Observando os demais presentes em silêncio, aguardando que o seu primo, Lord Stark, tomasse a iniciativa do assunto a ser conversado.

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Mensagem por Bryan Stark Ter Jun 27, 2017 2:26 am



Lorde Clive Tully apresentou todos os seus vassalos. Os poderosos senhores dos rios eram mais do que Bryan tinha ouvido falar através de seu irmão, Jeremy. Antes os havia imaginado como pescadores ou agricultores, mas, agora, vendo todos eles em sua frente, tinha plena certeza que aqueles homens representavam uma força muito maior do havia imaginado, eram verdadeiros guerreiros sagazes e com capacidade para liderar. Um dos vassalos de Correrrio, Lorde Blackwood, ofereceu pão e sal para a comitiva do Norte. Lembrando ao Stark, as histórias que ele tinha ouvido quando criança, acerca do casamento vermelho, onde vários nortenhos haviam sido vitimados, quando o princípio de hospitalidade fora quebrado pelo Frey que governava a Travessia naquela época.

Antes de aceitar a hospitalidade dos senhores dos rios, Bryan olhou para Darlessa, aquela mulher passava certa confiança para ele. Todavia, algumas tradições deveriam ser mantidas, ele foi o primeiro a aceitar a oferta do Blackwood, sendo seguido por seus vassalos, pouco tempo depois. – Caríssimo primo, a viagem foi demasiadamente cansativa. Creio que comida e bebida seriam algo muito proveitoso, nesse momento. – aceitou a oferta do Tully, adentrando os portões que lavavam até o grande salão de Correrrio.

Sentados a uma mesa farta de comida e bebida, Lorde Tully iniciou um diálogo com o Guardião do Norte, este assumiu um semblante austero quando o Senhor Supremo do Tridente começou a falar. – De fato, Winterfell se afastou demais de Correrrio ao longo dos anos. Quanto a sua pergunta, sinto informar que não sou portador de boas noticias. Os ventos estão cada vez mais frios. – não disse muito, ainda não era hora para isso, tinha que preparar o terreno, antes de soltar a bomba. Quando Clive Tully tocou no ponto que Bryan tanto esperava, este tocou levemente no braço de Dorian, esperando que ele entendesse o sinal de que era necessário na conversa que iria prosseguir. – Meu caro primo, o Norte e as Terras Fluviais sempre tiveram uma relação amistosa de respeito e companheirismo, por isso, venho aqui hoje pedir sua ajuda. O inverno está chegando e creio eu, que ele será o pior dos últimos cem anos. – suspirou enquanto encarava o Senhor de Correrrio. – Precisamos de suprimentos para conseguir driblar o forte inverno, e apenas, uma região poderia nos oferecer isso. As Terras Fluviais. – foi cauteloso, tinha que ressaltar a importância das Terras Fluviais perante o Norte. – Dorian, você pode nos relatar os últimos acontecimentos envolvendo as Ilhas dos Ursos? – era chegado a hora do Mormont falar, afinal, o inverno já tinha começado a deixar seus estragos, e ele os conhecia muito bem.

Obs: Peço perdão pelo meu atraso nas postagens, mas estava muito ocupado com a faculdade. Creio que meu tempo ficará mais corrido durante esses últimos dias, que antecedem o final do período.

Bryan Stark
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Mensagem por Esmond Frey Qua Jun 28, 2017 1:42 am

Riverlands
AVISO: Esta interação acontece num tempo atemporal entre os Lordes dos Rios e os Lordes do Norte.

As apresentações continuavam de forma respeitosa e a cada segundo se tornavam apenas os pequenos pavimentos por uma estrada que o os Senhores dos Rios e os Senhores do Norte poderiam, e, com toda a sorte e habilidade, iriam trilhar juntos numa boa amizade e aliança. Após beijar a mão da Lady Tallhart o jovem Frey notou algo diferente, entretanto, escolheu por ignorar aquilo e não transformar uma situação “normal” em algo que pudesse gerar desconforto e até ameaçar aquela convenção política. Esmond dirigiu um sorriso para a mulher e para o Lorde Urso e então retomou seu lugar, permanecendo quieto e atento para tudo ao seu redor.

O rapaz havia lido em seus dias de herdeiro alguns fatos históricos sobre os ilustres lordes que ali se encontravam, pouco a pouco, conforme permanecia em suas presenças e escutava seus nomes este se lembrava, como um gatilho. Lembrou-se facilmente da traição de Walder Frey sobre os Tully e os Stark, e de como o Velho Tolo havia quase destruído ambas as Casas e o legado dos Frey - coisa esta que Esmond não permitiria, jamais - e foi com gosto ferroso mas conformado que se lembrou da canção do Banquete de Arya Stark. Esmond decidiu por não se manter muito próximo de Lorde Stark para não sugerir, sem intenção de tal, uma pretensiosidade ou algo que pudesse causar desconforto para ambas as partes devido ao passado “recente”. ” Até mesmo um descendente Mormont aquele velho estúpido que me precedeu, matou, era…. Ma alguma coisa… Mae… Maege Mormont! Pelos Sete, parece que as ações desse velho perseguem a mim e minha família a todo lugar que eu vou. “ Abstraiu-se.

Ao voltar à si, por assim dizer, Esmond já estava junto dos outros Lordes e Lady no Grande Salão novamente e ao se sentarem o jovem Frey fez o mesmo, optando por permanecer perto de Dorian e Darlessa mas não tão afastado de seu suserano e de Lorde Stark. O loiro tomou um pequeno prato e o encheu com uvas, uma maçã, pedaços de carne e alguns pedaços de pães. Uma pequena quantidade de vinho para ajudar a descer, entretanto, tomando o devido cuidado para não exagerar, precisava de seu juízo em perfeito estado e não podia passar a impressão errada, afinal, este também representava o seu suserano e suas ações também geram impactos.

Lorde Clive Tully e Lorde Bryan Stark já conversavam de forma concentrada e séria também o que fazia com que Esmond não deixasse de se concentrar neles, no entanto, de forma discreta, afinal, não queria ser um incômodo mas estava disposto a observar os dois grandes lordes e aprender com os mesmos porque os mesmos administravam casas e domínios bem maiores, todo saber era bem vindo na mente do Frey.

Com uma quebra de raciocínio e atenção vinda de algum canto do salão Esmond acabou por olhar para Darlessa e em seguida para Dorian, sorriu de forma contida e ergueu o cálice em honra à eles. ” Não fique apenas observando seu asno, interaja, seu suserano espera que laços de amizade sejam semeados. “ Pensou consigo mesmo, engrossando a garganta para limpar a mesma e em seguida falar.

- Então, Lady Tallhart... Quando era mero rapazote li um pouco sobre o Norte. Soube que Praça de Torrhen é uma das fortalezas mais magníficas do Norte, como andam as coisas por lá? Proferiu, formulando a frase menos estranha ou confusa o possível para não gerar qualquer mal entendido. Virou-se para Lorde Mormont e continuou depois de um tempo considerável.

- E a sua Ilha de Ursos, Lorde Dorian? Digo, Ilha dos Ursos. Tudo bem por aqueles lados ou os malditos nascidos do ferro andam ousados para dentro de seus domínios? Tentou, novamente, transparecendo uma tom de voz calculado enquanto executava pequenas pausas para comer uma uva ou morder um pedaço de pão e tomando o cuidado para não falar de boca cheia ou quebrar algum outro código de etiqueta social sobre banquetes.



Legenda

Falas
Narração
Pensamentos
Falas de Terceiros
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Esmond Frey
Esmond Frey
Pequeno Conselho

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Mensagem por Darlessa Tallhart Qua Jun 28, 2017 10:37 pm

Darlessa Tallhart
Com: Amigos; Local:Correrio; Palavras: 885 .

“— O Norte se lembra —” A pequena frase ecoava a todo o tempo na cabeça de Lessa, lembrando-se que em um passado já um pouco distante, a família de seu suserano fora apunhalada pelas costas naquelas mesmas terras. Não importava quantas luas se passassem, quantos verões ou invernos seguissem, o Norte sempre ia se lembrar. Principalmente quando diante de um Frey. Teria levado a mão a empunhadura da espada discretamente, mas o olhar do Mormont encontrou o seu mais rápido e era possível ver não apenas sua surpresa, mas também sua indignação diante do que havia acabado de acontecer ali. Nenhum homem havia encostado os lábios na pele da Tallhart desde que Brandon havia falecido. Nenhum homem do Norte teve coragem suficiente para corteja-la, uma vez que o último que tentara quase perdeu ambas as mãos. Inúmeros eram os boatos sobre Darlessa no Norte, de sua violência, de sua perícia como guerreira e principalmente, que ela era uma mulher que nenhum homem gostaria de chegar perto. Um sorriso amarelo surgiu nos lábios rosados da morena, não precisava de palavras para conversar com o urso, seus olhares falavam entre si e facilmente ele capitou a mensagem de que ela não poderia fazer nada naquele momento.

A ação do Lorde Blackwood veio quebrar aquele momento e a mulher agradeceu aos Deuses por isso, seu olhar então encontrou-se com o de seu Lorde, este a observava como se esperasse uma opinião e ela sentiu-se honrada por isso. Um sutil aceno de cabeça fora dado por ela, não aconteceria nada ali, ela já havia observado o suficiente, mas caso algo fosse tentado contra o Stark, não haveria homens suficientes naquele lugar para parar Dorian Mormont e Darlessa Tallhart. O grupo então seguiu salão a dentro, uma vez que o Senhor de Correrrio oferecia um banquete a eles, rapidamente a morena aproximou-se do Urso e sussurrou apenas para que ele escutasse: — Se você tentasse fazer uma coisa dessas eu te chutaria até o Norte. E jamais conte isso para alguém. Ou vou na Ilha apenas para te lembrar do peso da minha mão. — Ordenou a ele, temendo que a situação tomasse uma outra proporção. Discretamente, acelerou seus passos ficando mais próxima de Bryan e deixando Dorian rir sozinho, pois com certeza aquela situação inusitada agradava a ela de diversas formas.

Havia sido preparado um banquete farto para eles, não podia negar que a fome já incomodava a essa altura, tanto quanto a sede e aquele banquete fez seu íntimo regozijar. Sentou-se ao lado de Dorian como já era de esperar e do seu outro lado teve como companhia o Lorde Frey. Seu olhar observou o homem de soslaio, mas permaneceu em silêncio, tomando uma taça de vinho na mão e bebericando educadamente a bebida. Serviu-se de algumas uvas, pão e queijo, degustou seus sabores saciando assim sua fome, mas seus ouvidos estavam atentos as conversas a seu redor. Ela sabia qual era a finalidade daquele encontro e realmente desejava que tudo fosse bem, o Norte dependia de bons laços naquele momento ou poderiam sofrer muito com a chegada do inverno. Mas mesmo assim, não conseguia confiar totalmente em um sulista, ainda que os laços entre os Tully e os Stark fossem muito próximos. Em silêncio apenas atentava-se a conversa e se solicitada daria sua opinião, mas discretamente o olhar da morena encarava cada um dos lordes presentes, buscava ver as possíveis intenções de cada um deles.

Sua atenção somente fora desviada quando Esmond Frey dirigiu-lhe a palavra, tirando-a daquele transe em que se encontrava. Sorriu com cordialidade, por mais que não tivesse nenhum tipo de traquejo social, ou escondia muito bem o seu. Seu dedo escorregou pela borda do cálice e bebericou gentilmente um pouco de vinho, em seguida deixando o objeto sobre a mesa: — Realmente, nossos muros são admiráveis, milorde. Mas não é fácil cuidar para que tudo sempre esteja bem, ainda mais com o inverno tão próximo. Todavia, pela graça dos Antigos, tudo vai bem. Não temos relatos de selvagens ou homens de má índole por minhas terras. Assegurei-me de pôr fim a cada um deles. Hoje, temem se aproximar de Praça de Torrhen. — Procurou responder da forma mais educada e polida que conseguia, afinal, havia anos que não tinha um encontro político dessa importância. Tomou o cálice novamente a mão, degustando do vinho e a sensação reconfortante que ele lhe trazia. Seu olhar desviou-se rapidamente na direção de Bryan e assegurou-se de que tudo corria bem, voltando sua atenção novamente ao Frey: — É um Lorde jovem, se me permite analisar. Como se sente em uma reunião tão importante? — Indagou ao rapaz observando suas feições. Não esperava um ataque naquele momento, mas Darlessa era Darlessa e sempre procuraria por algo antes de baixar sua guarda totalmente.  
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Mensagem por Dorian Mormont Qui Jul 06, 2017 4:24 am

O urso
risonho

 Comida e bebida havia sido oferecida, e Dorian não deixou de abrir um sorriso para o senhor do rio após tal convite. Era óbvio que aquilo lhe alegrava muitas coisas. A bunda que estava quadrada, o estomago que estava vazio e a garganta que estava seca. Mais um pouco e Clive teria conquistado o coração de Dorian para horas e horas de... Caçada. O que estavam pensando, danadinhos?

 Enquanto percorriam o caminho, pode notar que Darlessa se aproximou. Educado e discreto, ele permitiu-se curvar um pouco para ouvir a voz da velha amiga e seus sussurros. Quando ouviu o termo "chutar", "norte", ele já associou imediatamente a própria bunda. Olhou para Darlessa, com uma discreta e brincalhona indignação, e respondeu-a de volta em um sussurro.   — Deseja que eu não conte? Acho bom ter uns bons dragões aí, senhorita lady da mão beijada.   – E o sorriso travesso do urso domou os lábios, ciente de que pagaria por aquela brincadeira até o norte, sem duvida alguma.

[...]

E lá estariam eles. Sentados para comer. Dorian já teria bebido um pouco do vinho, o que lhe aquecia o corpo e o coração, melhorando ainda mais o seu incrível bom humor. Seu primo desenrolava uma conversa com o Tully, que era primo de seu primo sem ser seu primo. Loucura, não? Deixando isso de lado, Dorian foi citado brevemente pelo senhor Frey, em uma questão simples sobre sua relação com os nascidos de ferro. Olhando diretamente para o rapaz, ele cerrou os olhos, virou o rosto de lado, e abriu um breve sorriso de quem sem duvida soltaria uma brincadeira. — Oras meu amigo, a única coisa nascida de ferro que eu vi em minha ilha nos últimos anos é a arma dos meus homens! – É um fato. A muito tempo que nascidos de ferro não navegavam ao norte. Era ciente em toda Westeros que aquela região era uma das mais conservadas desde os últimos ataques. E graças o reger de seu pai sob a ilha do urso, a frota da ilha ficou maior, assim como o surgir do segundo castelo em ponto alto, contribui muito a reações marinhas da casa Mormont para com pirataria.

Então, a doce voz da lady mão-beijada domou seus ouvidos. Dorian olhou para o rosto da Tallhart e seu olhar mergulhado na ironia de alguém que conhecia bem demais para deixa-la livre do peso de sua própria etiqueta. Mas claro que isso durou apenas segundos, para ele olhar para baixo em um semi-sorriso, respeitando claramente a mulher como lady que era. A pergunta dela havia sido curiosa. Frey era realmente um lorde jovem e estava ali, presente entre eles.— Sim, curiosa a pergunta dela. Quero ouvir também.

Mas antes que pudesse escutar, teve seu braço tocado. Era incrível como a postura do Mormont mudava quando se tratava de seu suserano. O minimo sinal de Bryan e o brincalhão e gentil urso do norte, endireitou-se e virou com uma expressão de serenidade amistosa ao primo e o senhor dos rios. Ele citava a necessidade do norte para com a ajuda das Fluviais, em questão do inverno que batia as portas. A Ilha do Urso ia bem em muitos pontos, e possível contornar a maioria dos problemas. Mas claro. Precisava ressaltar os pontos que destacavam uma sútil necessidade para seu futuro aliado, e isso seria feito com maestria e claro, discrição. — Bem, meu primo. A ilha está segura, quando se trata de ladinos e piratas. A fome de minha espada está sempre saciada, mas não posso falar o mesmo de todo meu povo. O Inverno está aí, e sem duvida alguma que o manto branco que cobre as plantações impedem de pequenos agricultores de obter alimento. Os pescadores aproveitam de seus navios para vender o preço dos peixes a alturas, e veja bem, por mais que eu os defenda, não posso intervir inteiramente em seus negócios.   – Então, fez uma pausa, para só então prosseguir: — Tenho lidado com isso com distribuição de serviço para aqueles que não conseguem arar mais a sua terra, até porque, não tem terra, apenas neve. Com o lucro do serviço, eles se alimentam daqueles que conseguem produtos vindos além da ilha. Mas um inverno não é apenas alguns meses. Podem ser anos. E eu não terei dinheiro eterno, e bocas não se alimentam com espadas. E quando os meus ladinos não forem apenas saqueadores e estupradores, e sim pais de família famintos, acredito que até minha espada estará com problemas no inverno.

Foi então, que olhou na direção de Clive, e com todo seu respeito, prosseguiu para a conclusão da fala. — Somos homens endurecidos pelo frio, meu senhor. Mas não só por ele. A fome também é um problema do norte quando o inverno chega. Me alegro em saber que não estaremos só na hora da necessidade.

Concluído a fala, discretamente Dorian se tornaria mais 'inerte'. Permitindo que seu primo prosseguisse com Clive da maneira que acreditasse ser melhor, e emprestaria lentamente sua atenção de volta aos lordes que deveria se tornar amigo. E isso o recordou um homem que havia oferecido a tradição pouco tempo atrás, apesar de Clive ter o repreendido, o ato foi sem duvida alguma um sinal de boa fé - E por tal, Dorian pegou sua taça de vinho e ergueu na direção de God. — Aos velhos tempos, e os velhos meios, meu amigo!   – E então, bebericou.


Treino:

 
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Mensagem por Matiah Bracken Dom Jul 09, 2017 5:16 pm



Após as devidas apresentações os nobres presentes foram todos conduzidos para o grande salão de Correrrio, onde o senhor do Tridente havia mandado preparar uma excelente recepção para os visitantes. Afinal, os nortenhos vinham de muito longe e deveriam estar exaustos pela viagem, além de com certeza estarem desconfortáveis com o clima predominante do Tridente. Uma vez no grande salão, todos foram acomodados à mesa e servidos com vinho e muita comida. Porém, a atenção de Matiah estava focada mesmo, era nas conversas que iniciavam sob o local. Lord Tully começava a discutir os assuntos referentes à visita do protetor do Norte, os vassalos do mesmo pareciam estar se enturmando com os senhores do rio, especialmente com o jovem senhor de Darry. Então, por hora, o encontro estava seguindo o seu curso calmo e favorável a alianças, o que todos realmente estavam buscando com suas presenças naquele salão. Matiah, entretanto, parecia um pouco desajustado no meio de tantos nobres, na verdade, não sabia com quem conversar. Foi então que notou sentado a seu lado, o experiente senhor de Guardamar, Lord Rodrik Mallister. - Então, Lord Mallister, parece que estamos seguindo por um bom caminho, já que os nortenhos buscaram nosso contato... Dias atrás eu havia mencionado com Lord Frey como a aliança com eles era muito favorável para nós. - Comentou para o compatriota, olhando para ele com um pequeno sorriso prostrado nos lábios, à medida que bebericava de um cálice de vinho. - Mas o senhor com toda a sua experiência, o que acha disso tudo? - Indagou com uma sobrancelha arqueada, aguardando a resposta do notável senhor de Guardamar.

Parando somente para escutar o que o senhor da Ilha dos Ursos relatava sobre o Norte e seus domínios, imaginando que um homem com sede de aço e alma de guerreiro como aquele, era um ótimo aliado para se ter a seu lado. Já a sua irmã nortenha, não parecia ser o tipo de mulher que homens cortejavam com afinco, mas Esmond parecia estar interessado na mesma; pobre rapaz! Um sorriso sarcástico foi lançado em seguida do nobre Blackwood na direção do garanhão vermelho, contudo, Matiah permaneceu em silêncio para não estragar os planos de seu suserano e nem trazer um clima pesado para aquele encontro. - Então, Rodrik, parece que estamos sobrando um pouco, porque não discutimos alguns assuntos referentes a nosso próprio território? Eu estava pensando em visitar Guardamar em breve... - Iniciou buscando um assunto com o próprio Mallister, embora os seus ouvidos estivessem voltados para o assunto discutido entre o Tully e o Stark. Pousando o cálice de vinho sobre a superfície de madeira da mesa.

- Faz tempo que nossas casas não mantêm contato, e Barreira de Pedra precisa de aliados fortes como os poderosos Mallister. Tenho certeza que os Bracken também podem vir a ser úteis a Guardamar... - Comentou a espera de uma reação do outro nobre.

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Mensagem por Rodrik Mallister Qua Jul 12, 2017 6:01 pm


ACIMA DO RESTO
Mallister
A reunião entre os senhores do rio e os homens do norte continuava de maneira adequada e que prometia dar possíveis frutos. " Mas para quem? " Perguntava-se o senhor de Guardamar que permanecia calado e observador para toda a troca de lisonjeas vindo da parte de Darlessa Tallhart, Esmond Frey e Dorian Mormont. Assim como a troca de honras entre Blackwood, Tully e Stark.

Após a breve introdução e socialização todos adentraram no salão principal de Correrrio, antiga fortaleza Tully e centro de poder das Fluviais desde a morte de Harren Hoare.

O lobo e a truta estavam próximos, trocando ideias e palavras que representavam nada mais do que discursos ponderados e que visavam a vantagem política e econômica. " Será que algum deles pedirá apoio militar? Hm. " Perguntou-se mentalmente o Mallister.

Clive era marido de sua filha, Ellery. Apesar de serem próximos e Rodrik ser o mais confiável lorde e conselheiro do Lorde Supremo do Tridente, havia coisas que este certamente reservava ao campo de sua imaginação e inteligência, assim como a Águia tinha feito em algumas ocasiões em questões políticas e militares, o que era totalmente compreensível para o velho e que portanto, despertava o sentido de atenção para com aqueles dois poderosos lordes.

" O que eles irão nos oferecer? Certamente que ele não irá fechar uma aliança que apenas beneficie aos homens do norte e certamente que apenas o fato de serem parentes não será suficiente para lhes conferirem os grãos, os peixes, a madeira e o apoio do Tridente. " Fez uma pausa, revisando o cenário política e resgatando de seus conhecimentos históricos pretextos que pudessem ajudar a uma reformulação de seu pensamento ou até da vista de um novo. " Precisamos disso, é certo. As Terras Fluviais sempre foram alvo de pelejas externas e ter o poderio de Winterfell e seus vassalos ao nosso lado será crucial para esmagar todo infeliz que ousar guerrear pelo Tridente. " Adicionou, carrancudo, calado e solitário com sua comida e vinho, entretanto, não tão solitário assim.

- Então, Lorde Mallister, parece que estamos seguindo por um bom caminho, já que os nortenhos buscaram nosso contato... Dias atrás eu havia mencionado com Lorde Frey como a aliança com eles era muito favorável para nós. Proferiu o jovem herdeiro de Barreira de Pedra, Sor Matiah Bracken. Rodrik Mallister lhe encarou de forma séria e austera, analisando-o brevemente, o que fez perder seu sorriso e erguer uma sobrancelha. - Mas o senhor com toda a sua experiência, o que acha disso tudo? Completou o Garanhão, esperando uma resposta da Águia.

- Meu senhor compartilha de sua opinião conjunta com Lorde Frey. Disse, olhando para o Garanhão e depois para o Leão da Torre que falava com a Mulher Sentinela. Tossiu um pigarro, arranhando a garganta e preparando uma resposta mais satisfatória, afinal, não desejava dar a impressão errada, todavia, mantinha suas características que o faziam Rodrik Mallister. - Creio eu que ter o apoio deles para defender o as Terras Fluviais será algo essencial. Podemos fazer escambo e comércio com a lã, o gado e os navios de Porto Branco. Finalizou, voltando a tomar os talheres nas mãos para continuar sua refeição, todavia, mantendo-se atento ao Bracken.

" Apesar de que a ausência do Lorde Manderly me faça me perguntar sobre algumas coisas desta aliança. Eu facilmente trocaria a presença do Mormont pelo Manderly ou por um Cerwyn ou Karstark. Será que Lorde Stark não pensou nisso ou realmente é companheiro e crédulo somente na Tallhart e no Mormont? " Matutou o Senhor de Guardamar após dirigir um olhar breve para Clive e Bryan e tendo em vista a pergunta de Sor Matiah Bracken.

- Então, Rodrik, parece que estamos sobrando um pouco, porque não discutimos alguns assuntos referentes a nosso próprio território? Eu estava pensando em visitar Guardamar em breve... Disse o Garanhão Bracken.

- Às vezes é melhor se manter como observador e não dentro da cena, digamos, hm. Proferiu, tomando um breve ar. - Sim, claro, por que não? Guardamar sempre estará aberta para os bons, certamente deveria visitar a mim e meu herdeiro. Posicionou-se.

" Ele pretende algo ou está procurando alguma aliança? Hm... Seu pai doente pouco fez para fortalecer Barreira de Pedra e criar vínculos que beneficiassem as terras Bracken, talvez... " Raciocinou por um segundo, resgatando a condição médica e política cujo o pai de Sor Matiah Bracken estava.

- Faz tempo que nossas casas não mantêm contato, e Barreira de Pedra precisa de aliados fortes como os poderosos Mallister. Tenho certeza que os Bracken também podem vir a ser úteis a Guardamar... Adicionou por fim, esperando pela reação de Rodrik que permitiu-se falar mais pois preferia mais aqueles que declaravam suas intenções e logo iam até o ponto em vez de senhores que conspiravam, floreavam e tentavam contornar com sua astúcia.

- De fato, Sor Bracken. Respondeu com uma cortesia austera e desprovida de emoções. - Depois desse encontro poderia visitar Guardamar, certamente, poderíamos conversar mais sobre nossas casas e talvez fazer uma visita ao Porto e discutir outras coisas. Aliás, como anda seu pai e o território? Rebateu, parando sua refeição após um breve gole de vinho, agora, podia-se dizer que estava interessado no que o vassalo de Correrrio poderia dizer para si.

Habilidade treinada:

[Interação em formato atemporal]


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Mensagem por Clive Tully Qui Jul 13, 2017 1:52 pm

status: Preocupações ; local: Terras Fluviais;
Lorde Tully

Observação: Essa interação e Atemporal.

O senhor do Tridente escutava com atenção tudo o que o seu primo Stark relata, não somente ele, mas também o seu vassalo da casa Mormont. Porém, apesar de tudo que ambos falavam sobre o inverno que chegaria e a forme que recairia sobre os nortenhos, Clive tinha de pensar como um senhor de terras, como um governante constante e de pulso firme, não como um tolo movido por seus sentimentos de boa índole em ajudar o próximo, afinal, caso o Norte passasse por dificuldades e escassez, ele com certeza seria um dos primeiros a socorrê-lo com cargas de suprimentos e tudo mais que precisassem, assim como havia feito no passado o seu pai em relação à Dorne. Já que em conjunto com os senhores da Campina, haviam salvado Dorne e ajudado os nobres do extremo sul a fugir das dificuldades, contudo, era uma situação diferente numa época diferente. O Norte não estava sofrendo com uma grande escassez de alimentos, tampouco de água, muito pelo contrário, uma vez que a casa Stark tinha enriquecido e se tornado uma das mais proeminentes do reino não somente no nome milenar.

- Eu entendo milordes. Porém, ambos sabem que eu tenho que agir como um governante... - Tomou uma respiração profunda, imaginando que apesar de compartilharem quase do mesmo poderio distinto em seus respectivos territórios, Bryan Stark não era mais que um garoto a seus olhos, talvez tivesse idade para ser um de seus jovens filhos, um breve sorriso pairou sobre os seus lábios enquanto a sua atenção permanecia voltada para o protetor do Norte. - Sendo que é do meu interesse e dos meus vassalos presentes, o que o Norte tem para nos oferecer? Pois mesmo eu querendo ajudá-lo, e os deuses sabem que eu farei caso necessite, ainda sou um senhor de território e líder de todo um povo, como tal, tenho de prezar por eles e defender os seus interesses, assim como está prezando e defendendo os seus. - Bebericou novamente o último gole do cálice de vinho, encarando o seu primo com um semblante mais sério. Insistindo na pergunta lançada. - O que o Norte tem a oferecer em troca pela ajuda das Terras Fluviais? - Aguardou a resposta do jovem Stark.

Esperando que o seu primo não ficasse ofendido pela pergunta e nem tirasse más conclusões sobre os senhores do rio, uma vez que Clive não poderia simplesmente ceder o seu apoio sem algo que beneficiasse o seu povo fosse retribuído, governos fortes não eram feitos por sentimentos, mas por ações sábias e decisões fortes, o Tully compartilhava de laços sanguíneos com o senhor do Norte, mas não poderia levar o seu povo a apoiá-los inteiramente somente por causa disso.  Mesmo no passado quando os senhores do rio lutaram na companhia dos nortenhos, uma forte aliança havia sido selada entre os Tully e Stark, Hoster havia casado a sua filha, Catelyn Tully com Eddard Stark, assim como a outra, Lisa Tully com o senhor do Vale, Jon Arryn, e foi isso que garantiu o apoio do Tridente e da truta na rebelião de Robert, nada contrário a isso era verdadeiro. Então, Clive como senhor do Tridente tinha de buscar o melhor para o seu povo como o seu antepassado havia feito em sua época, e como muitos outros haviam feitos em épocas passadas, já que o ensinamento mais honrado passado de geração para geração na casa Tully era dever, honra e família. O dever vinha sempre em primeiro lugar e a frente da honra e família. Encarou o seu sogro e mais fiel conselheiro por alguns breves segundos, observando que o mesmo estava absorto numa conversa com o herdeiro Bracken, voltando assim, a sua atenção para o senhor da casa Stark. Arqueando uma sobrancelha em silêncio.

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Mensagem por Bryan Stark Sáb Jul 15, 2017 9:37 pm



Dorian Mormont discorreu sobre os últimos acontecimentos que envolveram as Ilhas dos Ursos, dentre eles estavam às invasões de selvagens e o frio que cada vez mais se mostrava como o principal inimigo do Norte, mesmo que os habitantes já estivessem acostumados com as longas temporadas de inverno onde a neve caia sem cessar pelos quatro cantos do maior dentre os sete reinos, inclusive, em raras ocasiões, as estradas e matas do sul também ficavam cobertas de neve.  Clive Tully soube contornar toda a situação, colocando barreiras políticas nas propostas apresentadas pro Bryan Stark. Por um momento, o Guardião do Norte ficou sem rumo, não tinha ideia do que poderia argumentar, todavia, ele era um lorde em serviço do seu povo. Grãos entre outros alimentos oriundos do sul sempre foram necessários no Norte, contudo, dessa vez apenas queria que as exportações aumentassem, porém tomando cautela para evitar um aumento excessivo no preço das mercadorias, por isso ele estava em Correrrio com sua pequena comitiva, tinha que fechar um acordo que beneficiasse ambos os territórios, mesmo que estes estivessem ligados entre os âmbitos econômico, cultural e militar.

Entendo seus receios meu caro primo, contudo, devo afirmar que nada sairá de graça. – pausou a fala e, por um momento olhou para Lady Tallhart, esta, assim como outros lordes presentes na reunião estavam entretidos em algum tipo de conversa, todavia, Bryan não deu muita importância para isso. – Lady Tallhart é prova viva dos problemas enfrentados no Norte. Não temos tanta variedade de alimentos como antes, nossas estufas não produzem como já produziram um dia e, sorte daqueles que moram perto do mar, é único lugar que ainda não fora totalmente afetado pelo frio, visto que a pesca ainda é algo abundante no Norte, todavia, até os peixes parecem que estão sumindo de nossas redes. – olhou seriamente para o Tully, queria que ele entendesse os motivos daquela comitiva. – Há rumores que uma mulher domadora de dragões se levanta no leste, tenho certeza que Westeros está como alvo dela. Juntos, não somos nada, porém unidos podemos mais. Ofereço uma aliança militar, caso uma região vier a ser atacada, a outra oferecerá apoio militar, entre outros. – suspirou, tinha falado alto o suficiente para chamar à atenção de todos os lordes da mesa, agora, a conversa solicitava a presença de todos. – Na parte econômica, peço que mais alimentos sejam mandados para o Norte, contudo, peço um preço justo sobre eles, sem que haja aumentos absurdos nos preços. Vocês possuem grãos, carne, vinho, entre outros produtos que são produzidos nas terras férteis do Tridente, contudo, nós do Norte, temos madeira em abundância, metais, peixes e lã. Acho que um bom acordo econômico com intenção de beneficiar ambas as partes pode ser firmado através dos argumentos que apresentei.

Bryan pegou sua taça de vinho e bebericou apenas um gole, estava nervoso, porém convicto de suas palavras. Agora, esperava uma decisão plausível dos senhores do Tridente. O Norte precisava de ajuda, assim como as Fluviais. O território onde estava localizado o Tridente e seus afluentes, era a parte mais central de todos os Sete Reinos, portanto, era um cruzamento natural de estradas que ligava todas as regiões do reino, em períodos de guerra, as Terras Fluviais sempre eram as primeiras a sofrer com os ataques e marchas de outros exércitos. Se o Senhor Supremo do Tridente analisasse tudo com atenção, notaria que o acordo só traria benefícios para ambas às partes, afinal, o Norte teria suprimentos o suficiente para sobreviver ao inverno, assim como as Fluviais teriam apoio militar caso alguma guerra viesse a estourar no reino, algo que não estava longe de acontecer, visto que os Blackfyre estavam cada vez mais impopulares, principalmente com as últimas medidas tomadas acerca da administração do país.


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Mensagem por Esmond Frey Dom Jul 16, 2017 12:55 pm

Correrrio
AVISO: Esta interação acontece num tempo atemporal entre os Lordes dos Rios e os Lordes do Norte.

Após lançar sua pergunta para lady Tallhart e lorde Mormont, Esmond passou a observá-los com bastante atenção enquanto comia algumas uvas e tomava um pouco do cálice de seu vinho. Não demorou muito para a senhora nortista se manifestar em resposta a pergunta do senhor do rio.

— Realmente, nossos muros são admiráveis, milorde. Mas não é fácil cuidar para que tudo sempre esteja bem, ainda mais com o inverno tão próximo. Todavia, pela graça dos Antigos, tudo vai bem. Não temos relatos de selvagens ou homens de má índole por minhas terras. Assegurei-me de pôr fim a cada um deles. Hoje, temem se aproximar de Praça de Torrhen. Proferiu a mulher.

Dorian Mormont, o lorde da Ilha dos Ursos também respondeu de forma cômica mas real, provocando algumas leves gargalhadas no jovem Frey.

" Esses nortistas falam sempre do inverno e esses Stark tomam as palavras de aviso como lema da casa deles, 'O inverno está chegando'. Mas será que é tão forte assim? " Perguntou-se o Frey com uma inocência quase infantil e que certamente poderia despertar a ira de muitos nortenhos, talvez até mesmo da Tallhart e do Mormont que parecia tão amigável e informal ao seus olhos. Esmond notou o olhar de soslaio que Darlessa dirigiu para seu suserano. " Ela teme por ele? Não... Está alerta... " Pensou, até ser cortado por uma pergunta.

- É um Lorde jovem, se me permite analisar. Como se sente em uma reunião tão importante? Inquiriu a mulher do Norte, de forma resoluta e bem afiada, como se quisesse descobrir mais sobre o mesmo em caso de um eventual perigo, ou seria apenas curisiodade? Esmond suspirou levemente.

- Tenho apenas vinte oito anos, m'lady. Difícil dizer, honrado talvez, ansioso... Nunca estive num encontro dessa proporção... Fez uma pausa, tossindo levemente e procurando ser sincero com suas inteções e palavras. - Aqueles que vivem em meu feudo precisam mais dessa reunião do que eu, estou aqui por eles mas também não nego que desejo vantagens para mim nesse encontro. Respondeu sinceramente.

- E a senhorita, o que tem achado disso tudo até agora? Finalizou, tomando algumas uvas em sua esquerda e comendo-as calmamente.

De repente, Bryan Stark, o guardião do norte se ergueu, chamando a atenção de todos os lordes presentes para falar brevemente sobre o assunto que trouxera todos aqueles ilustres homens e mulheres até Correrrio. Na parte econômica, peço que mais alimentos sejam mandados para o Norte, contudo, peço um preço justo sobre eles, sem que haja aumentos absurdos nos preços. Vocês possuem grãos, carne, vinho, entre outros produtos que são produzidos nas terras férteis do Tridente, contudo, nós do Norte, temos madeira em abundância, metais, peixes e lã. Acho que um bom acordo econômico com intenção de beneficiar ambas as partes pode ser firmado através dos argumentos que apresentei. Terminou, bebendo um gole de seu vinho.

Esmond desejava comentar sobre aquilo, todavia, manteve-se quieto para si apenas observando a comoção entre os lordes e focando sua atenção para Sor Matiah Bracken, Lorde Rodrik Mallister, Lorde Clive Tully e Lorde Bryan Stark. " O que o Norte tem mais a oferecer a nós é seu apoio militar. Eles não tem gado dignos de menção ou plantações em suas estufas. O minério existente nas montanhas do norte é abundante, assim como o peixe de Porto Branco e da Baía de Gelo. Criadouros de carneiros que fornecem lã são numerosos e a madeira de Mata de Lobos e Ponta do Dragão do Mar seria útil em construções e expansões de nossas vilas. Será que Lorde Tully irá ceder maiores números de exportações por lã, madeira e peixe? Se for firmado uma acordo de aliança militar sem dúvidas que será de mão dupla, portanto, perdemos a vantagem se for apenas isto. " Matutou calmamente, perdendo-se em seus pensamentos e permanecendo absorto de tudo ao seu redor. " Tudo dependerá do julgamento do meu senhor, e se ele achar sensato ceder as exportações por madeira, lã e ferro. " Finalizou, voltando para o mundo real.





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Mensagem por Darlessa Tallhart Ter Jul 18, 2017 9:27 pm

Darlessa Tallhart
Com: --; humor:---; vestindo: --- .

Os orbes cintilantes encaram os olhos negros do jovem Lorde a sua frente, não procurava intimida-lo, apenas queria ver além do que sua expressão talvez pudesse esconder. Darlessa já havia visto coisas demais, já havia passado por situações adversas, a vida ensinou a nortenha ser uma mulher precavida e observadora. Enganavam-se aqueles que pensavam que ela apenas dominava as armas com maestria. Talvez sua maior arma, era o poder que tinha de sentir a empatia alheia. Não sentia um perigo eminente, aqueles homens estavam mais preocupados em garantir um bom futuro para seus governados. As Terras Fluviais tinham fartura era verdade, mas em tempos de guerra fortalecer aquela região era essencial. O Norte também havia suas riquezas a oferecer, não seria um acordo onde apenas um lado gozaria de vantagens. Seu olhar percorreu toda a sala, antes de finalmente fixar no olhar do Frey e suas conclusões dependeriam muito da resposta dele. Tomou o cálice de vinho em sua mão direita, levando-o até os lábios, sorveu a bebida aos poucos, assim refestelando o palato e sentindo a leve ardência em sua garganta.

A resposta veio afiada, palavras bem colocadas, mas seu timbre não demonstrava que estava tentando manipular a situação. Na verdade, via no olhar daquele homem uma verdadeira preocupação com seu povo, de alguém que se preocupava com as pessoas e não somente com a riqueza que eles poderiam lhe proporcionar. Lessa então permitiu-se relaxar um pouco mais, deixando seus ombros mais soltos e menos rígidos, mas aquilo não a tornava menos atenta ao que acontecia bem ao lado e nem dispersava sua atenção da conversa principal: — Compreendo, milorde. — Respondeu brevemente. Seu corpo arqueou um pouco para frente, depositando o cálice sobre a superfície de madeira maciça: — Acompanhar meu lorde sem dúvidas é uma honra inestimável para mim. Todavia, também penso no bem daqueles que me seguem. Na verdade, penso no bem maior do Norte. Os dias tem se tornando cada vez mais difíceis, a escassa plantação que conseguimos cultivar já não é mais o suficiente, pois a cada dia, o frio está mais intenso. Somos homens e mulheres que aprenderam a viver na adversidade e por isso pensamos no Norte como um todo. — Explanou ao homem de uma forma mais polida e cortês.

Quando seu nome fora citado, sua atenção voltou-se totalmente para seu suserano, na verdade, em nenhum momento deixou de dar atenção ao que acontecia entre ele e o lorde das fluviais. Positivamente assentiu concordando com Bryan, mas escolheu permanecer em silêncio no primeiro momento. Talvez aqueles homens ali sentados não compreendessem o poder militar que o Norte possuía, mais do que isso, eles não eram capazes de entender a alma daqueles que viviam no Norte. A importância que a palavra lealdade e honra tinham para eles. Se Bryan firmasse um acordo militar, nenhum nortenho, homem ou mulher, se recusaria a levantar sua espada. Pela forma como o Stark falava, sentia a preocupação em sua voz e como ele desejava que tudo ali corresse bem. Ele desejava um acordo justo, onde ambas as partes ganhariam, o que ela concordava plenamente em um primeiro momento. Mas foi quando algo martelou em sua cabeça, encarou Bryan e depois o Lorde Tully e assim sucessivamente.

“— Será que esses homens vão concordar em um acordo onde ambos os lados vão se ajudar mutuamente e se beneficiar mutuamente? Não. Creio que não. Ainda que a hospitalidade tenha sido sincera, aqui é o sul. Eles visam seu próprio benefício, não pensam como nós e não agem como nós. Não sabem o que é viver verdadeiras dificuldades, não sabem a importância que a união tem. Talvez Bryan esteja apenas perdendo seu tempo, ainda que exista um laço familiar esse já se tornou distante o suficiente para que esses homens visassem apenas seu benefício. —”. Pensou consigo, enquanto as palavras do Stark prendiam a atenção de todos. Darlessa ajeitou-se na cadeira e a mão deslizou pelo apoio, aquele com certeza era o marco decisivo e definitivo daquela reunião, as verdadeiras intenções de ambos os lados estavam sendo reveladas e a preocupação tomou a mente da Tallhart. Era de seu conhecimento a esperança que seu lorde havia depositado naquela reunião, com certeza a frustação seria imensa caso aquela reunião fosse um fracasso. Os lábios rosados da mulher delicadamente deslizaram um pelo outro, enquanto meditava sobre a situação, temia que por impulso, Bryan fizesse alguma proposta inadequada. Ela o seguiria e apoiaria, independente do que ele decidisse, aprendeu desde jovem que deveria honrar e respeitar os lobos, mas a preocupação naquele momento era como a de uma irmã mais velha.

Em nenhum momento, seu semblante transparecia seus pensamentos, mantinha-se resoluta em sua cadeira. Em seu ponto de vista a proposta era adequada a ambos os lados, porém, confiar em um sulista ainda era um enorme tabu que ela deveria quebrar. Mesmo não saindo de suas terras, notícias chegavam até ela, a instabilidade da Coroa era conhecida por todos, não importava em qual região estivesse.  Mas o único rei que ela reconhecia, era o Rei do Norte. E esse era Bryan Stark, faria o que fosse necessário para servir seus suseranos da melhor maneira possível. Continuou silenciosa, não gostaria de ter a palavra naquele momento, era crucial antes de tecer sua opinião, saber o que o outro lado tinha a falar. Queria usar os argumentos certos, no momento exato, para garantir que aquela reunião fosse bem-sucedida para ambos os lados. Sua mão esquerda empurrou o cálice de vinho um pouco mais para frente e seu olhar discretamente encarou Clive Tully, naquele momento, era ele quem possuía sua total atenção.

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