Aposentos do Leão

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Mensagem por Azor Ahai Qua maio 24, 2017 8:28 am



Aposentos do Leão

É uma torre circular acima do Grande Salão que abriga os três quartos, o do lorde (de frente para o portão), Lady (direito) e do criado (esquerdo) e compartilham um corredor estreito. Tem este nome, pois diz-se que a mulher de Lancel Lannister, da época dos Cinco Reis o rebatizou em honra ao marido.

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Mensagem por Esmond Frey Qua maio 31, 2017 3:23 pm

Riverlands
AVISO: Essa interação de Esmond Frey se passa num passado recente, em sua idade adulta.

O dia mal amanhecera e a vida no castelo de Darry já se manifestava. Os portões da fortaleza eram abertos para a chegada de Lorde Esmond Frey e um grupo de cinquenta homens vestidos com roupas maltrapilhas com cor de vegetação, todos a pé.

O senhor de Darry portava uma espada bastarda na cintura, botas de couro, calça preta de tecido surrado e uma cota de couro com anéis de ferro anexados que já demonstravam desgaste pelo uso excessivo. Seus cabelos loiros caíam em cascata ao lado do rosto, sua barba mal feita tomava espaço e seus olhos cansados dominavam. A aparência de seus homens permanecia igual como a de seu senhor, cansados.

O mestre de armas novo, sucessor de Sor das Cobras - aquele que treinara o atual lorde Frey quando criança - o recebia com uma saudação junto do castelão e do meistre Bard que já estava em sua idade avançada.

- Descansem homens, daqui a dois dias partiremos novamente para patrulhar os arredores, excelente trabalho. Anunciou o lorde, dirigindo um sorriso camarada e uma postura de igualdade e não de superioridade em relação aos seus homens. A pequena tropa animou-se e todos se despediram para seu descanso.

O treinamento dos homens tem sido lento, mas não posso culpar eles, treinar soldados que usam táticas de guerrilha e pouco armamento em favor da velocidade e furtividade é mais complicado e exige mais inteligência do que treinar uma força regular qualquer a como fazer uma barricada de escudos e como avançar em ponta de flecha, mas não há outra forma, Darry não se dispõe de uma força significativa portanto temos que aprender a usar estratégias de guerra adequadas a nossos números e nosso terreno. Com algumas divisões de guerrilha bem treinadas poderíamos ter chances contra um exército maior que ousassem marchar sobre as florestas ou sobre a Estrada do Rei, atacando sua retaguarda, eliminando corvos inimigos e minando a linha de suprimentos. Pensou alguns minutos, até demais. Esmond fazia isto com frequência, tendia a se abstrair em seus pensamentos, ficar calado e deixar a situação a sua volta correr. Tal comportamento tem raízes na infância e em seu pai falecido.

O mestre de armas, castelão e meistre Bard se aproximaram e foi pelo tilintar das correntes do estudioso que quebrou seu silêncio repentino. Ao ver o trio, dirigiu-lhes um sorriso, abraçou o meistre e cumprimentou calorosamente com um sorriso, embora calado. Havia aprendido em suas aulas, viagens e sua recente aventura pelas Terras Fluviais que simples gestos de simpatia, cordialidade e amizade por parte de pessoas poderosas para com menos poderosas agia como uma ferramenta política poderosa para se criar uma imagem boa e projetar lealdade e confiança nos vassalos.

- Senhor Esmond, temos notícias de nossos senhores vizinhos, mais especificamente da Casa Ryger. Acho que devemos discuti-las o quanto antes! Disse meistre Bard, tomando a frente desses assuntos, como sempre, Lorde Esmond não o censurava, afinal, sempr contribuía.

Os outros dois homens seguiram seu lorde e o meistre da Casa Frey até os Aposentos do Leão, no escritório do Lorde. - Não acordes minha mãe, deixe-a, depois direi a ela tudo. Respondeu, sem muita emoção em sua voz. Castelão concordou com a resposta que teve, todavia, a senhora mãe de Esmond encontrava-se sentada na cadeira de seu filho, e em sua frente uma longa mesa com mapa de Westeros estendido e outro de Essos enrolado ao lado. Alguns livros e pergaminhos novos e em branco abarrotavam a lateral direita da mesa.

- Certamente não precisas me acordar, filho...sor…. Bom dia, querido filho e queridos cavalheiros. Respondeu a mãe de Lorde de Darry. A mulher era velha, de fato, mas sua força e vitalidade ainda se encontravam tão vivas nela como a dez anos atrás, parecia-lhe que a Mãe, a Donzela e o Guerreiro lhe davam forças, e com igual vitalidade e força a mulher governava na ausência de seu filho, e, a pedido de Esmond, em conjunto com meistre Bard e os dois homens funcionários do castelo, todos leais.

As terras da Casa Frey de Darry prosperavam e tinham uma relação mais sólida com Lorde Esmond do que tiveram com seu pai, Lorde Elrond, e isso apenas era possível pelo gênio calmo e coerente do novo lorde, tal como sua cooperação com sua mãe e seus homens mais próximos, mas também outros fatores externos como a proteção da família Blackfyre ao longo da Estrada do Rei, o compromisso de seu povo e a relação leal entre Frey e Tully’s.

- O treinamento do novo esquadrão tem progredido devagar, em nossa última expedição aos arredores os levei para conhecer as terras e ensiná-los a sobreviver. Foram permitidos apenas itens cruciais para sobrevivência e receberam vestes apropriadas. Nas próximas semanas devo começar o treinamento de arco e flecha e espada curta. De nada adianta eles saberem desaparecer e aparecer pelo terreno se não conseguirem atacar e defender. Reportou. Os conselheiros de Esmond mantinham-se inquietos e com seu aval, desembucharam.

- Senhor, plebeus que residiam nos arredores de Floresta do Salgueiro chegaram a nós pedindo refúgio e nossos homens ouviram conversas sobre algo ter acontecido com Lorde Ryger, uns falam que foi assassinado pelo irmão e outros dizem que morreu de enfermidades e outros dizem que foi traído por um dos seus. Proferiu meistre Bard, nervoso com tal assunto, assim como o castelão e o mestre de armas. A mãe de Esmond mantinha-se inabalada, assim como o filho que já se perdia em seus pensamentos.

- Entendo… anh… Perguntou, se entregando ao seus pensamentos pouco a pouco.

- Se isso já chegou a nossos ouvidos, certamente que Lorde Clive Tully já sabe disso, milorde. Manifestou-se o castelão.

- Entendo. Nesse caso, mestre Bard ainda não enviou o corvo à Casa Ryger? O meistre assentiu. - Deves mandar um corvo a Correrrio, em breve, onde nos dispomos a ajudar nosso Lorde nessa questão, seja com algumas tropas ou suprimentos para um possível cerco ou até receber refugiados da terra usurpada de Lorde Ryger. Eu mesmo escreverei a carta. Explicou. O meistre concordou rapidamente. A mãe de Esmond manifestou-sem

- Não está sendo precipitado filho? E se Lorde Clive Tully questionar como sabemos disso e recusar nossa ajuda, nos constrangendo? Nossa má fama devido ao nome Frey ainda se mantém viva e próxima nas mentes dos lordes e até do povo. Questionou a mulher, com astúcia e cautela. Lorde Esmond se lançou em seus pensamentos por um momento e o silêncio se instalou.

- Não temos culpa de termos abrigado alguns camponeses que fugiram das terras Ryger e buscaram refúgio aqui, e tampouco temos culpa das línguas soltas do povo de lá. Oferecer ajuda e lealdade é suspeito tendo em consideração nosso nome, todavia, nada fazer e ainda receber refugiados abre questionamentos acerca de nossa lealdade portanto prefiro já falar com meu suserano e oferecer meu apoio, não pretendo deixar a imagem de Walder Frey assombrar minhas terras e minhas relações. Esse é o primeiro passo pragmático e efetivo em meses, e se conseguir ajudar e ganhar a estima de meu Lorde talvez possa discutir com ele sobre questões do futuro que serão vantajosas a todo o povo das Terras Fluviais. Discursou o jovem Lorde Frey. Os dois homens do castelo concordaram em uníssono - mesmo que não soubessem de tudo que o rapaz falava-lhes -, Bard permaneceu carrancudo com seus pensamentos de estudioso e sua mãe estudando o discurso do filho e ponderando-o.

- Pelo menos interrogue esses refugiados para tentar obter mais informações que podem lhe ser úteis. Solicitou, aproximando-se de seu filho. Os homens do castelo ao lado do Lorde concordaram com a mulher.

- Não vou obrigá-los a falar nem torturar eles, nossa imagem… Protestou, e meistre Bard depositou seu apoio.

- Por qual tipo me toma, filho? Momento algum solicitei obrigar eles ou tortura… Apenas, converse… Faça como Lorde, seja visto fazendo e os conforte, isso também aumentará o carinho do povo por você e as notícias correrão para além de nosso feudo. Explicou a mulher, tomando as mãos do filho nas suas enquanto falava com um olhar sábio e acalentador. O poder argumentativo e conhecimento da mãe de Lorde Esmond Frey era sempre afiado, devido seu casamento e sua experiência sempre ensinava algo a seu filho, seja na política ou em outros assuntos, e os homens ao redor pareciam reconhecer a competência da mulher e concordavam, levando Esmond a ceder.

- Muito bem, o farei. Que mais temos para discutir? Estou exausto… Declarou, dando prosseguimento à reunião.



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Última edição por Esmond Frey em Sex Jun 23, 2017 7:20 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Esmond Frey Sex Jun 02, 2017 8:47 pm

Riverlands
AVISO: Essa interação de Esmond Frey se passa num passado recente, em sua idade adulta.

A reunião prosseguiu por muito mais tempo que o desejado pelo jovem Lorde Frey, todavia, era compreensível. Com o passar dos minutos a mãe do senhor dispensou todos os conselheiros do filho num sinal duro e rígido que não abria espaços para contestações.

- Tomarei um banho e irei me preparar para dormir após escrever as cartas. Peça que o castelão descubra onde os refugiados estão pernoitando. Proferiu o rapaz, desprendendo a bainha de sua espada bastarda e posicionando-a em pé, recostada na lateral esquerda da mesa.

- Não terminamos, filho. Precisamos falar sobre os planos para Harrenhall. Chamou a anciã, tomando uma torre gêmea e posicionando sobre a antiga sede de Harren. Esmond suspirou, sua mãe costumava fazer isso, a desconfiança para com os funcionários do castelo e até mesmo meistre Bard. Todo o mapa das Terras Fluviais exibia peças de madeira representando a influência de determinada casa.

- Acredito que não devemos discutir isso antes de levar a proposta à Lorde Tully, ainda mais com a rebelião nas terras Ryger e certamente nosso suserano convocará alguns vassalos. Se eu levar isto à pauta nesse momento eu apenas farei com que eles pensem que tenho descaso em relação aos problemas de meu vizinho e que estou olhando apenas para mim. Raciocinou o homem rapidamente, derrubando a torre gêmea com um peteleco logo em seguida.

- Esmond, mesmo que você leve essa proposta ao Tully após a rebelião Ryger nada garante que ele será simpático a sua causa. Explicou a mulher, erguendo a peça sobre o mapa novamente.

- Ele será simpático a causa, não a minha causa, ela não será minha, não terei direito algum naquelas terras ou aquele mausoléu dos sete infernos. Isso beneficiará as Terras Fluviais. Protestou.

- Pouco importa se irá ter uma bandeira pregada em Harrenhall ou não, as pessoas saberão de onde a ideia veio e irão exatamente aí… Explicou a idosa, juntando as peças Tully e Frey sobre o castelo amaldiçoado de Harren. - Basta uma insatisfação contra ele, um clamor a seu favor e um ressentimento contra nosso nome e a semente da discórdia vai ser plantada e logo seremos esmagados pelo Senhor Supremo do Tridente. Você não o conhece e nem ele a você. Precisas de um elemento que corrobore sua causa além desta rebelião, usurpadores e traidores já apoiaram para em seguida trair. Tywin Lannister, Balon Greyjoy, Walder Frey… Falou a mulher. Esmond sabia que as palavras de sua mãe tinha razão mas como ganhar a seguridade à favor de sua casa além do que já havia pensado?

Calado, a reunião se desfez e o lorde foi para seus aposentos. Após tomado o seu banho recebeu a visita inesperada de seu filho bastardo em seus aposentos, trazendo seu desjejum. - Ezra, o que fazes aqui? Já disse para não entrar no castelo sem eu lhe chamar! Falou nervosamente, indo em direção ao filho. O menino se retraiu e recuou para trás. Esmond suspirou e então abraçou seu filho calorosamente, fazendo o desjejum junto com o mesmo, não conseguia irritar-se com o rapaz e ele sabia.

- Como passou a semana? Perguntou o pai do rapaz com um sorriso melancólico.

- Ajudei o dono da taberna a limpar o lugar pela semana e trabalhei como copeiro com ele, ganhei uns cobres. ‘Tá’ puxado lá mas eu ganho os restos de comida, a bebida não posso pegar, pelo menos quando o Tio Olly ‘tá’ vendo. Fez uma pausa, rindo para seu pai e comendo uma coxa vorazmente. - Javali viu um dia mas não contou, dei um jeito nele. Disse, tomando pegando o caneco de cerveja do pai, este o tomou de seus mãos e o proibiu de tomar cerveja.

- Já disse para não roubar, muito menos beber cerveja ou vinho, Ezra!! Repreendeu, continuando. - E pelos sete infernos, quem tem o nome de Javali? Perguntou perplexo. O menino rebentou em riso.

- É troça dos meninos, ele é bem grande pra idade, gordo e tem dentes tortos e nariz de porco, nos lembra um javali. Viu eu roubando e ‘tava’ me ameaçando, mas consegui fazer ele parar. Proferiu o menino, rindo discretamente, Esmond sorriu, embora curioso por dentro.

- Ameaçando? O que você fez? Diga-me! Exigiu saber com a boca molhada de frango, levantado em frente ao rapaz.

- Eu pedi ajuda pra outro menino amigo meu e batemos nele. Ela era mais forte mesmo, precisava de uma mão extra! Respondeu, com uma gargalhada longa. Esmond ficou paralisado em outra dimensão e logo depois retornou à sua e correu para o mapa.

Preciso do apoio dos lordes vizinhos para somar à minha voz e ser ouvido adequadamente por Lorde Clive, assim como Ezra... Pelos Sete, como não havia pensado nosso antes?! Mas quem? Pensou e pensou, analisou as casas. Os Mooton? Não, ricos e orgulhosos. Cox? Ficavam muito longe e do outro lado da Baía do Carangueijo. Os Blackwood? Talvez, mas eles ficam acima do Ramo Vermelho no Tridente, exigiria balsas ou vaus para transporte. Os Bracken? Talvez, sua sede ficava em Barreira das Pedras, do lado certo do Tridente, a um dia de Harrenhal e dois dias e meio de Darry. Oferecer uma oportunidade de tomar partido nesse plano só iria fazê-lo ser melhor bem visto - caso a proposta fosse aceita -  em relação aos Blackwood e a competição entre eles é voraz! Sua casa é mais poderosa que a minha, suas terras maiores e mais populosas. Ele é sem dúvidas um ótimo candidato. Pensou, analisando o mapa na região do Tridente, Harrenhall e no Olho de Deus. De repente seu filho quebrou seu estado contemplativo e este deu atenção ao menino para redigir suas cartas importantes depois e preparar os voos que determinariam seus planos e seu futuro.

[Encerrado para Esmond Frey]

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Mensagem por Esmond Frey Sex Jun 30, 2017 11:32 pm

Darry
Esmond encontrava-se reunido com um seleto grupo de homens, meros soldados mas que demonstraram destaque com suas habilidades de combate e após atestar a lealdade dos mesmos havia chegado a hora. O castelão, meistre e capitão da guarda de Darry também estavam presentes. - Muito bem senhores, o treinamento da nova leva de milicianos tem seguido de acordo com o esperado. Sor, meistre, cavaleiro. Disse o jovem lorde com um mapa das fluviais estendido por sobre a mesa.

- Eu mandei os chamarem para cá pois nomearei os capitães das unidades milicianas que temos treinado por meses. Continuou, chamando todos os homens eleitos por seus nomes e nomeando seus comandos. - Nosso principal objetivo é garantir a segurança de Darry, as terras e conseguir responder a ameaças de forma coordenada. Terminou por fim.

O Frey tomou peças talhadas de madeira com o símbolo da casa e posicionou ao longo da Estrada do Rei. ” As milícias deverão reforçar a principal estrada que corta as Terras Fluviais afim de assegurar a rota para viajantes, civis e comerciantes. Sendo a principal rota de escoamento de pessoas e produtos para outros castelos nas demais regiões é importante garantir ela, os soldados Blackfyre sozinhos não conseguem patrulhar toda a extensão da Estrada do Rei. “ Depois, continuou seu pequeno jogo de organização.

” Homens nas áreas mais afastadas de Darry para proteger os fazendeiros e criadores de gado e assegurar nossas produções, abastecimento e comércio com nossos vizinhos, especialmente os Mooton e Porto Real. “ Analisou estrategicamente ao mover algumas peças para terras nos domínios Frey.

” Algumas poucas tropas milicianas com batedores no encontro dos ramos do tridente, na Estalagem do Entroncamento para garantir a segurança na região e auxiliar os taberneiros. “ Explicou mentalmente. ” Por fim o restante das tropas em Darry, para assegurar o castelo junto das tropas usuais. Vila do Lavrador para proteger o comércio e manter a justiça do Rei. Os moinhos devem ser assegurados, para estes designarei os mais prestativos e menos habilidosos para ajudar os aldeões, se necessário. “ Ao terminar definitivamente seu raciocínio direcionou a atenção para os homens presentes e explicou a função de cada segmento posicionado no mapa, sobre os domínios Frey, exceto as terras onde a Estalagem do Entroncamento se encontrava.

- Vocês devem permanecer até as terras Bracken porque eles são nossos aliados e garantir a segurança em seus domínios será benéfico economicamente e militarmente falando. Toda a atividade ilícita naquelas terras devem ser reportadas primeiramente aos seus senhores, se preciso, devem cooperar e seguir o comando dos mesmos. Não quero ouvir falar de pelejas fúteis entre vocês e os homens Bracken! Terminou por fim.

Fortes batidas na porta dos aposentos de reunião fizeram a discussão entre o Frey e seus servos ser interrompida. - Entre. Proferiu. A porta estalou e gritou e dela surgiu um homem de armadura dourada com uma carta em mãos. Esmond notou do que poderia se tratar imediatamente e tomou a dianteira. - Boa tarde, sor. Sou Lorde Esmond Frey, senhor de Darry. Apresentou-se.

O homem em armadura apresentou-se e entregou a dita carta. O lorde abriu-a rapidamente e ordenando para que os capitães das milícias se retirassem, começou a ler. Enquanto descobria o conteúdo da mesma, letra por letra, surpreendeu-se. - A rainha? Foi tudo que conseguiu dizer. Esmond havia recebido uma convocação real.

[Encerrado para Esmond Frey]

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Mensagem por Esmond Frey Seg Jul 17, 2017 8:30 pm




The Frey
before king's landing


Esmond havia recebido uma convocação real de Porto Real a alguns dias e Darry estava agitada. O lorde Frey havia permanecido em seus aposentos por dois dias inteiros delegando todas suas tarefas de treinamento para seu castelão, Jon Rivers. Sua mãe, Valkyrie, cumpria seu papel e continuava com seus afazeres após o jovem senhor ter-lhe comunicado que Darry permaneceria sob a tutela de Jon Rivers.

" Jon conhece os Bracken muito bem, afinal, é um bastardo deles. O homem lutou por anos em Essos, atuou em Westeros também, ademais, é letrado e tem o temperamento certo para lidar com Darry e seu povo. " Pensou o senhor Frey, riscando o pergaminho com sua pena imersa em tinta. De repente, a porta de seu escritório na torre dos Aposentos do Leão soou e o tilintar das correntes logo denunciou quem seria.

- Meistre Bard, sente aqui. Apontou o loiro em direção a cadeira ao lado da sua, e o homem o fez.

- Milorde, fazendo seus preparativos finais? Perguntou de forma retórica apenas para resgatar uma discussão anterior que teve com o sábio da Cidadela.

- Não se preocupe, meistre Bard. Refleti sobre o que você me disse, mas deve confiar em Jon, ele conhece o povo das Fluviais, comerciou em Barreira de Pedra e Lagoa da Donzela, lutou em Westeros e Essos por anos e ele tem sua erudição. Suspirou, reunindo forças para finalizar mais uma linha em seu pergaminho e continuar com seu falatório. - Mas entendo seu ponto, é por isso que você e Jon deverão gerir o castelo em minha ausência, vocês serão meus olhos, ouvidos e voz. Decretou, escrevendo outra linha no pergaminho para depois aquecer a cera vermelha que seria despejada em alguns pergaminhos previamente escritos, após, pressionando um anel com o símbolo do leão e da torre, os Frey de Darry.

- O que o motivou a isso, senhor, se me permite? Inquiriu o velho homem.

- Os anos de servidão que você tem dedicado a minha casa Bard, ademais, é melhor que o povo de Darry veja que em minha ausência tanto a pena como a espada governam o lugar e fazem o melhor por eles enquanto seu lorde está em Porto Real, com o rei e a rainha. Respondeu Esmond, selando quatro pergaminhos e entregando-os para seu meistre. O velho homem tossiu e tomou os artigos com sua mão trêmula.

- E sua mãe, lady Valkyrie, o que ela disse sobre tudo isso? Perguntou o meistre, repousando seus olhos sábios e austeros sobre o jovem Frey que ele conhecera desde pequeno.

- Minha mãe não gostou muito, já devia imaginar tendo em vista seu gênio, mas ela aceitou minha decisão e a palavra final virá de você e de Jon. Terminou, guardando todos os seus rolos de pergaminhos, tinteiros, penas e cera dentro de um pequeno baú. - Bard, o primeiro pergaminho é para você e é uma carta minha que afirma sua posição dada a mim em minha ausência. A segunda é para Jon. A terceira deve enviar para Correrrio, para Lorde Clive Tully e a quarta deve ser enviada a Sor Matiah Bracken em Barreira de Pedra. Faça imediatamente, sim? Pediu, tomando sua espada bastarda em mãos para prendê-la à cintura, tomar seu pequeno baú e se retirando de seus aposentos.

O plano era encontrar-se com sua pequena comitiva de dez homens no pátio de castelo Darry e logo depois de se despedir de Jon e cia. partir para Porto Real afim de responder a convocação real para integrar o Pequeno Conselho do Rei Damon Blackfyre e Rainha Rhaenys Blackfyre.

[Finalizado para Esmond Frey]




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