Porto de Qarth

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Mensagem por Deus Afogado Seg Jun 26, 2017 1:16 am




Porto de Qarth

O Porto de Qarth é um dos grandes portos do mundo. Seu grande porto de abrigo é uma profusão de cores e clangor e cheio de odores estranhos. Possui forma de ferradura e vários quilômetros de extensão.

Tabernas, armazéns e antros de jogo alinham-se em suas ruas, lado a lado com bordéis baratos e os templos dos deuses peculiares. A beira-mar fica um grande mercado onde compras e vendas são realizadas durante todo o dia e toda a noite, e os produtos podem custar uma fração do que custam no bazar - se um homem não pergunta de onde eles vieram.
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Mensagem por Khalon Rivers Seg Ago 14, 2017 4:40 pm

De volta a casa

   
Faziam-se tempos, não talvez anos em que não voltava àquela cidade e mesmo que seu corpo tivesse saído daquele lugar seu espírito ou sua memória jamais saíram. Seu sobrenome Rivers, era meramente casual, pois o único lugar em que algum dia sua personalidade livre já pode chamar de casa era Qarth. Nessa sua repentina volta a pedido de seu pai, que não via há anos, ele não voltou pelos portões da sua magnifica morada, mas pelo o porto, local favorito. A viagem demorou muitos dias, pois sem dinheiro, ele não conseguia pagar por um barco mais veloz. A embarcação de comércio angariava não muito do que uma módica tripulação e pouco espaço param se acomodar. Mesmo com o destino nobre, apenas pequenos no amplo jogo do poder, dividiam as acomodações com o bastardo. Para ele não foi nada muito difícil de suportar. Quando ouviu o grito do capitão na manhã do seu vigésimo quinto dia, avistou a maravilha de embarcações presas no entorno e da milhagem de cais de pedra. Ao tocar os pés no cais assumiu um tom mais reservado ao mesmo passo que por dentro era regido pela euforia e saudosismo. Suas roupas era um traje fino vermelho, cheio de símbolos regulares por toda a sua estrutura que cobria seu corpo até o joelho. Na gola aberta do robe que desce em forma de v e no final do braço desenhos irregulares bordados na cor do ouro e em tom laranja e sangue adornavam. Em sua cabeça um pano das mesmas fazia o véu que cobria o topo e as partes laterais. Na parte inferior do corpo uma calça de tecido mais firme e botas de couro de pele de animal. As únicas coisas presas à cintura eram um pequeno saco de couro com moedas. A bainha da espada, junto com a última, havia sido amarrada em seu tronco de lado.

Khalon começou a andar pela barulhenta e constante multidão. As cores, as vestimentas e os adereços poderiam deixar os westerosi espantados. Muitas pessoas de diferentes regiões, diferentes idiomas. Decidiu que poderia gastar algumas moedas nos mercados então se embrenhou ainda mais onde o fluxo aumentava. Quanto mais se aproximava deles, mais os gritos aumentavam. Sentia fome, enquanto caminhava em direção às barracas de comida. Precisava escolher e sabia o lugar perfeito para ir. Não estava distraído nem nada, mas ouviu alguém gritar ladrão e todos viraram o olhar. Por de trás de uma barraca, uma turma de meninos corria enquanto um homem tentava alcança-los. Esse pequeno momento de distração, foi o suficiente para o guerreiro esbarrar em alguém e derrubá-la. Olhou para frente e viu uma mulher com traços que nunca havia visto antes. Olhos puxados, pele alva. Seria a primeira pessoa do Mar de Jade a finalmente encontrar? Perguntava a si mesmo, pois em seu tempo não os via por nenhum local. O homem corpulento esticou a mão para a garota, ciente de que seu tom de pele incomum, ou seu tamanho descomunal poderia tão breve espantá-la e na certeza de que em momento algum abaixava a guarda. – Peço-lhe, desculpas... Como devo chama-la? – Era difícil o homem sorrir, não era de seu feitio, mesmo assim, tentou oferecer-lhe o olhar mais seguro que poderia com seus olhos enigmáticos e metamórficos..

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Mensagem por Siran Shqipe Seg Ago 14, 2017 7:42 pm





一些香水始终是谁提供的花人的手
give me some flowers
that is all what i need
— this isn't my style …


Qarth era, de longe, a cidade mais colorida pela qual Siran já havia passado, e com seus quinze anos podia dizer com propriedade que já havia passado por muito mais do que muitos homens bem mais velhos. O ar era perfumado, ao contrário das maiorias das cidades de Westeros, cheirava a unguentos e lilases, a comidas e peixe, cheirava a mil coisas diferentes, e a jovem pentoshi conseguia sentir cada uma delas.

O porto estava mais agitado do que o comum naquele dia, muitos navios haviam atracado, e a garota decidira que seria um bom dia para dar uma volta e aproveitar o quanto de Qarth ainda não havia aproveitado. Andando por meio da multidão, ela percebia realmente como era fácil identificar os qartenos puros no meio das outras pessoas, eram tão pálidos e altos, diferente dela; Siran podia até ser pálida, mas tinha pouco mais de um metro e meio de altura, e duvidava que cresceria mais do que aquilo. Os presentes, no geral, a olhavam como se olhassem uma garota que havia se perdido dos pais,
e no entanto, ela não estava nada perdida.

"Ostras! Comprem suas ostras frescas aqui! Garotinha, ei, garotinha bonita, quer uma ostra? Nós temos as melhores." Siran então se dava conta que nunca havia provado uma ostra. Quando serviam-na, achava algo nojento, mas aquelas não pareciam nojentas agora. De maneira confiante, ela se aproximava do pequeno carrinho de comida, colocando as mãos atrás do corpo. "Oh, sabia que era uma garota esperta assim que a vi! Aqui, prove dessa, você nunca mais desejará comer outra coisa de novo".

- Qual o preço? - retorcia a boca em desaprovação quando ele dizia que as grandes custavam dez cobres. - Está tentando me roubar? Eu vi uma barraca na rua de baixo onde as ostras custavam cinco. - era uma mentira, mas ele não precisava saber. "Cinco? Oras! Os as ostras estão estragadas, ou o vendedor é um ignorante, de fato... As nossas são boas, e frescas, não se arrependerá". - As dele pareciam perfeitamente boas para mim, e para outras pessoas também... Elas faziam filas. Talvez eu deva voltar lá... - "Não! Garota.. Faço-a por oito, mas não conte a ninguém, certo? Não quero perder minha fama de durão, é que você é bela como uma flor, e aposto que nunca provou uma dessas". - Por quê eu te pagaria oito se posso pagar cinco? - ela estalava a língua, se fingindo de inconformada. - Mas realmente, as suas parecem muito mais bonitas, acho que valem seis. - "seis? Você quer falir esse pobre homem? Oito! E sem mais discussão. Você irá querer?" - a garota fazia uma careta em reprovação. Sua pechincha não havia sido tão boa quanto o esperado, afinal acabara pagando os oito cobres, mas havia sido mais barato, de toda forma. Consideraria aquilo um meio acerto.

Voltava a andar, olhando a gosma reluzente dentro da casca e a tocando com o indicador. Ugh, fungava. Não parecia apetitosa, mas se tantas pessoas comiam, não deveria ser lá tão ruim. Quando estava pronta para solver aquela criatura para dentro da boca, sentia como se tivesse batido de frente a uma muralha, e tanto Siran quanto sua ostra pechinchada iam ao chão. Inferno! A pentoshi olhava para cima, pronta para confrontar aquele que a havia feito jogar seu dinheiro no lixo, mas tampouco tinha coragem de fazê-lo ao botar os olhos nele.

Não aceitava a ajuda, levantando-se por si só e batendo a poeira das vestes.

- Eu estou bem. - ela não costumava ser muito receptiva com estranhos, e no entanto, adorava diferenças e adorava pessoas diferentes, e aquele homem era muito diferente. - Siran, é meu nome. - não desfazia seu olhar carrancudo sobre ele, oito cobres, jogados fora... Hoje é seu dia de sorte, Siran... - Como se chama aquele que me fez derrubar meu petisco no chão? Irá pagar-me outro, senhor? Você sabe, nenhum deus existente vê o desperdício com bons olhos, não quero mais esse pequeno pecado nas minhas costas.

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Mensagem por Khalon Rivers Ter Ago 15, 2017 11:52 am

De volta a casa

   
O encontro de duas figuras incomuns acontecia naquele momento no meio do mercado. O colosso negro de olhos metamórficos e a moça pálida de olhos esticados. Poderia dizer que era de Qarth, porém os olhos e o tamanho reduzido não deixavam afirmar isso. Tão qual era desconhecida aos seus olhos que pensava em alocar sua origem em mais um lugar. Tentou da melhor forma possível não demonstrar a surpresa ao vê-la com tamanha indiferença. Não esperava isso de uma moça que parecia tão delicada. Retornou a mão sem tocar a dela olhando agora o chão e anotando que definitivamente havia de ter atrapalhado suas compras. A fala seguinte dela confirmou. Khalon permaneceu imóvel até que ela disse seu nome e fez uma pequena reverência com uma das mãos e a cabeça. – Prazer senhorita, meu nome é Khalon, Khalon Rivers. – Imaginava que ela reconheceria ao menos o seu sobrenome de bastardo, devido a sua impressionante eloquência. Colocou seus longos braços para trás, percebendo que algumas pessoas à volta já olhavam para eles em tom de curiosidades. Conhecendo bem uma multidão, a primeira grande lição que ele aprendeu foi o de jamais ficar tempo suficiente para chamar a atenção. – Eu jamais desonraria os deuses e sem dúvidas em uma situação mais favorável seria o primeiro a lhe pagar o que lhe é devido. Mas veja bem... – Siran, realmente o havia colocado em uma situação muito desconfortável e ele não sabia como agir. A pura verdade é que não tinha muito pelo que ter de segurança e não sabia se teria dinheiro se quer para voltar. O olhar ainda incisivo dela o fez soprar uma quantidade discreta de ar pela boca. Tirou finalmente o véu da cabeça o deixando cair sobre o pescoço e o envolvendo. – Muito bem, pagarei com a pequena condição de que me conte sua história e de que em breve vossa senhoria compartilhe da mesma bondade com um pobre estranho. – Não era muito apegado aos deuses e mesmo assim preferia evitar a própria praga. Já viu muitos desafortunados dividirem aquilo que derrubou com toda uma família.

Deu alguns passos e ficou bem ao lado dela. Esticou a mão com a palma aberta para cima indicando o caminho que poderiam vir a seguir. – Você vem ou devo continuar meu caminho? – Lançou seu pequeno desafio, sabendo que ela jamais o recusaria. Ou o surpreenderia e não aceitaria. Ainda estava em seu próprio juízo, aceitar ou não sua proposta.

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