[RP FECHADA] MORTE COMO PRINCÍPIO

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Mensagem por Khalon Rivers Qui Nov 23, 2017 3:09 am


Morte Como Princípio
A presente RP se passa na Fortaleza Vermelha, entre os eventos da morte do Rei Daemon Blackfyre. O tempo na capital é limpo e o guarda real reflete sobre o peso dos acontecimentos que levam ao cuidado com o corpo do falecido. A RP contara com a participação de @"KhalonRivers".
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Mensagem por Khalon Rivers Sex Nov 24, 2017 1:43 pm

THE GUARD

Das mais diversas problemáticas em vida existe apenas um princípio ordenador, um fato comum, pelo qual não se separavam nem nobres nem plebeus, o destino inevitável: a morte. Khalon sabia que não importe sua influência, não havia como escapar e era melhor ainda quando era respeitada essa limitação pela qual os deuses empunharam as suas criações. Pois a noite longa nos lembrava de que quando os mortos não encontravam seu descanso quem pagavam eram os vivos. Contudo, que eles fossem poupados daquelas atrocidades, por mais longas eras. Por ser quase um estrangeiro, ele não via motivos pelos quais não acreditar naquele tipo de história que ele não presenciara. Depois de Draenerys e da batalha da Aurora, não existia pelo qual se discutir. Um dia, mesmo que os Meistres se distanciassem, ele saberia que um homem que preste jamais poderia negar um bom aviso. Ele fazia de tudo para que sua vida fosse honrada, para que conseguisse agradar os deuses a medida em que se realocava na boa direção. Aquela posição em que escolhera por livre arbítrio consistia muito mais nessa forma de limpeza de sua consciência do que pelo luxo e pela fama de seu nome. Estar próximo do poder, consistia a ele em ter ferramentas para fazer certa devolução a quem necessitava ou a quem poderia alcançar com todas as suas limitações. Sua morte talvez chegasse antes que pudesse se dar por satisfeito, por uma doença rara ou repentina, como fora a morte do rei e isso o fizera pensar melhor sobre sua vida.

O clima de melancolia que baixara sobre a Fortaleza Vermelha pela morte do Rei Daemon, abalara as estruturas de todos que conhecera naqueles anos, dos mais nobres aos mais humildes. Por mais que como seus antecessores não lhe havia perfeição, o rei ainda fora responsável muito tempo por todo o reino e não o era tão mal governante ao seu ver. Até mesmo ele que ficara pouco tempo dos quais em boa parte o mesmo estava doente, a sua morte o impactara de alguma forma. Não era surpresa Khalon ver, algum membro da família real nos dias que se seguiram chorando entre os corredores, mal das pernas. E não fora só a sua morte, Na verdade um desencadeamento de eventos, haviam ocorridos simultaneamente, tanto antes quanto depois de sua morte. Eventos esses que pareciam infindáveis. O trono parecia “vago” mesmo com um herdeiro legítimo em plenas condições de o assumi-lo. O que não era uma grande novidade na história do reino, da qual tivera acesso, mas que parecia um completo alvoroço para quem estava em meio a confusão. Tão qual as lágrimas, os cochichos eram ouvidos, reverberados e ninguém, se quer, ninguém conseguia notar isto. Muitos dos outros companheiros de juramento eram nobres, tinham perfeito interesse naquelas mudanças, mesmo que o que vos unia dissesse o contrário e muitos entraram nas maquinações. Quem “concertaria” o reino, era justamente quem de fato governaria junto da figura real que se ascendesse ao meio os destroços. O guarda real por vezes preferia ir de encontro aos livros das estantes do que ter algum tempo a sós com os outros, isso quando tinha tempo. Os livros poderiam até mentir, contudo, não poderiam o acusar de traição se apenas lesse suas palavras. E o popular, os mais humildes sempre o mantinham informados sobre o que precisava.

O que era tão importante quanto estes problemas a resolver fora, como funcionaria o funeral do Rei. Por mais que a morte parecesse o fim, Khalon percebeu que era só o começo. Com a notícia, muitos nobres viajaram para a capital e eles como guardiões da possível, futura, figura real, o príncipe, acompanharam muitas reuniões do pequeno conselho. Que na verdade estava amontoados pelos mesmos interesses que dissera antes, o interesse dos nobres, tanto de consolidar como de conquistar o poder. Um dia, Khalon acreditava que alguém já tentara quebrar aquele ciclo. O ciclo da ganância nobre ou mesmo o ciclo de morte. Mas quais seriam realmente os efeitos? Na verdade pareciam que seus esforços só fizeram o ciclo rolar, acontecer e se desenvolver. Então para ele, talvez, fosse de sua alçada observar aquele momento e quem sabe um dia transpassar-lhe para posteridade. Escrever algo que pudesse se aproveitado por alguém, em algum momento. Ver a morte de um rei, a colocação de outro, lhe dava esse estranho sentimento de não estar definitivamente no controle de nada, de perdição, então, talvez se ele pelo menos entendesse, algo de positivo poderia ser tirado de seu dever.

Habilidade Treinada:

Fúria da Noite:

©️ Haymon Derrier para Lotus Graphics
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