Telhado de Vidro [Salão]

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Mensagem por Azor Ahai Dom maio 21, 2017 9:55 am

Telhado de Vidro [Salão] AEgBs7Y

O Telhado de Vidro é o salão principal de Tombastela, onde ocorrem todos os banquetes organizados pela Casa Dayne, além de servir como local de despachos para todos os assuntos relacionados à política local da Foz da Torrentine. Esse ambiente foi construído logo depois da conquista de Nymeria, pois antes, as funções exercidas pelo Telhado de Vidro eram realizadas na Espada Branca. O salão tem esse nome devido à quantidade de vidros e cristais espalhados por suas colunas e paredes, em formas de janelas e lustres. 
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Telhado de Vidro [Salão] Empty Re: Telhado de Vidro [Salão]

Mensagem por Elaena Dayne Sex Jul 21, 2017 11:03 am

Phill, meu fiel servo, cadê a papelada que disseste que eu precisava assinar? – perguntou para o eunuco que lhe servia, naquele dia, Elaena tinha levantado cedo para exercer suas funções como Senhora de Tombastela. A mulher achava toda a pompa de nobre e senhora de um castelo, uma verdadeira chatice, contudo, sabia que era importante manter o bom nome de sua casa e, consequentemente, o papel de influência dos Dayne em Dorne e no restante dos Sete Reinos. – Estou com muita dor de cabeça, traga-me vinho, o mais forte que encontrar. Preciso ficar bêbada ou morrerei de tédio. – deu ordens ao servo eunuco que logo sumiu de sua vista com o intuito de pegar o vinho que a senhora solicitara.

Lady Dayne olhou brevemente para a papelada deixada pelo eunuco. Estava sentada em seu gabinete, localizado ao lado do seu assento senhorial. Tudo estava claro e pacífico demais, algo que incomodava a mulher, visto que sempre estava à espreita de algo para "brincar" e consequentemente, esquecer-se dos problemas cotidianos. – Meu herdeiro ainda está em Braavos, segundo informações descobertas, Westeros deve milhões de dragões de ouro ao Banco de Ferro. – Elaena tinha mania de falar e discutir consigo mesma, naquele momento fazia isso. - Foda-se o país, os Blackfyre e o Banco de Ferro. Sem falar que essa notícia não é mais nenhuma novidade nos Sete Reinos. – ainda hoje era ressentida por ter sido trocada pela Rainha Rhaenys. Em sua opinião, ela que deveria ser a Rainha, e não a maldita Velaryon. – Se o país está devendo, tenho que pensar nas possibilidades de escolher algum lado caso vier estourar alguma guerra, visto que o Banco de Ferro sempre apoia um inimigo para os devedores caloteiros. – ainda iria se reunir com a irmã e algumas pessoas de sua confiança. Afinal, precisava tratar daquele assunto o mais rápido possível. Não obstante, Elaena passou para o próximo relatório, onde tratada sobre um acordo comercial com a cidade de Lys, no qual Tombastela seria responsável por exportar 1500 caixas de limões, contudo, antes de enviar os produtos, os oficiais precisavam de sua assinatura. – Claro que vou assinar, afinal gosto de ter dinheiro para comprar meus vestidos. – assinou o contrato e passou para o tópico seguinte, algo que envolvia uma mulher e dragões no meio, porém a Dayne não deu muita atenção ao relatório, visto que o tinha achado desnecessário para o momento. – Phill, tem que parar de mandar porcarias para eu analisar. – olhou para o eunuco que trazia o vinho que pedira há pouco.

O tópico seguinte tratava do comércio de grãos com a Campina, no qual, os Tyrell seriam responsáveis por exportar os mais variados tipos de grãos para Tombastela e arredores. – Isso vai custar uma fortuna. Maldita velha que fede as flores, já deveria está morta e apodrecendo com os urubus. – se referiu a Desmera Tyrell, no início de seu governo, havia admirado a velha Lady de Jardim de Cima, porém na atualidade, apenas sentia desprezo pela mulher. Os grãos da Campina eram importantes em Dorne, visto que a região era pouco fértil, dependendo de outras para suprir suas necessidades. Odiava fechar acordo com os Tyrell, todavia, reconhecia o fundamental papel deles na economia de Tombastela. – Assinado. – os grãos de Jardim de Cima vinham em preço menor que nas demais regiões, favorecendo os negócios da Casa Dayne que os revendia para as outras casas quando chegavam a Dorne por um preço superior ao comprado. _Senhora, tem um grupo de camponeses ai_ o eunuco foi breve, ao anunciar que um grupo chegara a Tombastela. – Ótimo! Um grupo de pedintes. – desdenhou como sempre fazia, odiava quando pessoas vinham pedir coisas a ela, mas fazer o quê? Afinal, atender os mais necessitados e resolver problemas de suas terras estavam entre suas funções como Senhora de Tombastela. – Mande-os entrar. – decretou ao eunuco, que logo anunciou a entrada de dois pescadores, um velho decrepito e com várias manchas no rosto, em contrapartida, o rapaz que o acompanhava era jovem e belo. Logo, a mulher despertou certo interesse pelo moço que acompanhava o mais velho.

Seus nomes? – perguntou demonstrando certa severidade no olhar. Tinha se levantado do gabinete e sentado no trono senhorial. De cima olhava para os servos pescadores, sempre mostrando mais interesse no jovem que no velho. Os dois homens se apresentaram como: Harold, o velho e Karly, o moço. – Qual o problema que vos aflige? – o mais velho disse que um grupo de piratas aportou em um vilarejo pouco depois da foz do Torrentine, onde roubaram, estupraram e mataram. Segundo o velho, os piratas ainda se faziam presentes na localidade. – Phill, mande um esquadrão para lá. Quero todos mortos e empalados na estrada que liga o castelo até o porto do Torrentine. – decretou ao eunuco, que logo saiu da sala para repassar o decreto para o chefe do guarda do castelo. – Quanto a você, velho, saia do meu castelo o mais breve possível. – olhou para o rapaz dono de feições típicas de um dornês: alto, musculoso, pele cor-de-oliva e longos cabelos trançados cor-de-chocolate. – Karly, não é mesmo? Fique. Vou precisar de você mais tarde. – olhou mais uma vez para o velho, que fez uma reverência rápida e deixou o ambiente sem olhar para o moço, que porventura, era seu filho. – Lavíny, leve-o para um banho, odeio pessoas fedorentas! – olhou para a serva que há um bom tempo estava ali, silenciosa como a lady gostava. – Estou indo para meus aposentos. Já sabe o que fazer! – seguiu em direção ao seu quarto, decerto que em menos de duas horas o rapaz fosse mandando para suprir suas necessidades de mulher. Era sempre assim, quando terminava suas sessões ou reuniões senhoriais com assuntos ligados a gerência de sua casa, recebia em seu quarto, um belo rapaz ou uma moça de tranças longas. Sim, Elaena Dayne gostava de tranças e coisas longas. 

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